Confira entrevista de Adam para o programa alemão Arte Tracks

Em Agosto do ano passado, foi divulgada a participação de Adam em um especial do programa alemão Arte Tracks, que fala sobre a evolução e impacto dos artistas gays na música pop.

O vídeo, que foi postado no canal do YouTube do programa, conta com comentários de diversos artistas LGBTQ da música pop atual, contando um pouco sobre suas experiências próprias e impressões sobre a indústria da música no geral.

Confira o titulo e descrição do vídeo:

“Eu acho que sou lindo!” Conchita Wurst, Adam Lambert e Sam Smith sobre o pop gay

Quer seja Conchita Wurst, Bright Light, Bright Light ou Adam Lambert – todos eles têm uma coisa em comum: eles são gays. Mesmo que nem todos façam da sexualidade parte de sua arte, todos tiveram experiências diferentes de aceitação. A TRACKS descreve o status quo da cultura pop gay e faz uma retrospectiva de heróis como Elton John e George Michael.”

Confira a tradução das partes em que Adam aparece:

Aos 3:05min, falando sobre Conchita Wurst: “Eu adorei, quando a Conchita apareceu na mídia com aquele visual, o vestido e o cabelo longo, mas com barba, foi tipo ‘Sim, certo!’.”

Aos 5:02min, falando sobre Sam Smith:

“A conversa sobre não-binários é meio que território novo para muitas pessoas, então obviamente provavelmente leva um segundo para entender, mas é interessante, eu acho que isso se resume a apenas respeitar a identidade das pessoas, e onde elas veem a si mesmas, e onde elas se sentem mais confortáveis, e se você puder apenas colocar de lado suas noções pré-concebidas e seu próprio senso de gramática, vá em frente, honre isso”.

Aos 6:46min, falando sobre sua carreira:

“Todos sabem que eu sou gay, não é um segredo, por que eu não posso simplesmente ir em frente, e simplesmente me expressar e criar a minha arte. Mas essa é a coisa sobre a música pop, é mais do que apenas arte, é também comércio, é também um negócio. Isso é algo que nos últimos dez anos eu tive que encontrar meu lugar nisso, encontrar o equilíbrio”.

“Mas eu acho que para mim pessoalmente, com Velvet por exemplo, mais do que nunca eu disse ‘Quer saber? Essa é a minha visão criativa, esse é meu senso de integridade, e eu vou separar isso do lado comercial das coisas. Essa é a arte, isso é o que é. Aqui. Se você está confortável com isso, ótimo, se não, eu não me importo'”.

“Eu acho que no início, quando eu entrei em cena pela primeira vez na música, pelo menos na América, foi complicado porque não haviam muitos músicos pop assumidos, não sendo tocados nas rádios, não no mainstream. Então teve um pouco de tentativas e erros, eu tive que descobrir enquanto fazia, e isso não foi fácil, mas foi interessante. Às vezes era muito divertido, muito animador, com certeza houveram momentos em que foi frustrante e desafiador, mas não sei, acho que isso me fez quem eu sou como artista”.

Aos 8:19min, falando sobre George Michael:

“Quando George Michael teve que se assumir, foi uma coisa terrível o que aconteceu com ele, ele estava tendo um momento sexual pessoal em um banheiro, com alguém que meio que o conduziu, e que no final era um policial. Foi terrível o que aconteceu com ele. Tenho certeza que foi vergonhoso para ele também porque ele não era assumido, mas essa provavelmente não é a maneira ideal de se assumir para um profissional”.

Aos 11:50min:

“Eu acho que o medo é provavelmente o maior problema, acho que as pessoas têm medo do que não entendem, ou do que elas não conhecem. Acho que religião entra no meio em muitos casos, muitas pessoas são forçadas a acreditar que sua religião diz que essas coisas estão erradas. Eu não estou aqui para julgar as crenças de ninguém, mas eu acho que amor é amor, e acho que todos estaríamos muito melhores se nós simplesmente vivêssemos e deixássemos viver um pouco mais”.

Autoria do Post: Bruna Martins
Fontes: @4Gelly e Arte TRACKS/YouTube

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