Entrevista by Access Hollywood – 29/04

Adam foi entrevistado pela correspondente do Access Hollywood Sibley Scoles via Zoom no final de Abril (29/04). Adam conta que está feliz em ver o novo formato do American Idol; também conta detalhes sobre a regravação do clássico “We Are The Champions”, que teve o título modificado para “You Are The Champions”, em homenagem aos trabalhadores na linha de frente contra a Covid-19; fala sobre os leilões de suas roupas que iria fazer no eBay, tendo os lucros revertidos para o GLAAD; e também sobre o fato dos seus colegas do Queen sempre falarem que acreditam que se Freddie Mercury estivesse vivo, eles se dariam muito bem! Confira abaixo como foi a entrevista:

Adam diz que está interessado em ver o novo formato remoto do American Idol e elogia a conduta do programa de se adaptar aos tempos e manter a conexão com sua audiência. Ele também diz que é possível que esse formato revele novos tipos de talento, já que ele mesmo descobriu que é necessário um novo conjunto de habilidades para se engajar uma audiência em uma performance em casa, através do telefone e sem os artifícios do palco.

Em seguida Sibley pergunta como está a situação dele na quarentena e conta que está solteira e tendo que se divertir sozinha. Adam diz que está na mesma situação, com a diferença que tem amigos morando com ele, então o clima é bem caseiro e divertido. Eles brincam sobre começar já a marcar encontros para depois da pandemia, um para cada dia da semana.

Depois, ela comenta que ele é uma das pessoas que se manteve muito ocupado na quarentena. Adam diz que tem sorte de ter uma equipe muito motivadora, pois no começo, ele não tinha vontade de fazer nada, mas agora entendeu que trabalhar e se envolver com algumas coisas, é muito benéfico para ele.

Sibley então pergunta sobre a música “You Are Tthe Champions” que Adam gravou com Brian May e Roger Taylor. Ele explica que a ideia de gravar a música neste formato foi de Brian e que eles sugeriram de mudar a letra e dedicar a música para os trabalhadores da saúde e reverter as vendas para a OMS.

Ela comenta como a música mais uma vez prova que as pessoas podem se unir a despeito das circunstâncias e que ela sente que as pessoas na base de fãs do Queen se sentem muito unidas. Adam concorda e diz que apesar da situação ser assustadora, ela está aproximando as pessoas e promovendo essa conexão, já que o mundo inteiro está passando pela mesma coisa. “Eu acho que uma coisa que vamos levar conosco quando tudo isso acabar, é que lutamos contra isso juntos. […] Eu espero que as pessoas tenham mais empatia depois de tudo isso.” Sibley comenta que agora ela sorri para todo mundo que encontra na rua, mesmo de máscara; ela vê as pessoas se conectando. Adam continua dizendo que ele acha que as pessoas vão aprender muito sobre si mesmas e sobre os outros e que este é um ótimo momento para se focar no que realmente importa.

Em seguida Sibley pergunta se a gravação de “You Are The Champions” terá um elemento visual para acompanhá-la e Adam diz que sim, que o diretor de vídeo das turnês fez um videoclipe para a música. Ela pergunta se o vídeo terá imagens das performances e Adam diz que não, que o vídeo é sobre as pessoas na linha de frente.

Depois ela pergunta se Adam tem interagido mais com os fãs on-line, já que não haverá shows num futuro próximo. Ele diz que está se adaptando a esse novo normal e a se conectar com a audiência da melhor maneira possível através da tecnologia. Ele diz também que teve que visualizar o que ele gostaria de ouvir se fosse um trabalhador da saúde neste momento, o que o faria se sentir valorizado e energizado, quando precisou cantar a música sem ter uma plateia como referência.

Ela pergunta então sobre as datas de turnê, se ele tem alguma informação e Adam diz que tudo foi adiado por um ano, já com as datas anunciadas, na esperança de que tudo esteja sob controle e que até lá, eles vão continuar usando a tecnologia para se comunicar com os fãs. Adam comenta como seria terrível passar por tudo isso sem essa tecnologia.

Sibley comenta que não sabia como se arrumar para a entrevista, já que ela sabe que Adam está sempre bem vestido e ele responde que uma das coisas mais importantes durante a quarentena é se dar permissão para não se importar com nada de vez em quando. “Tem dias que eu não tomo banho, eu estou comendo e bebendo o que eu quiser, porque estamos de quarentena… Cada um tem seu jeito de cuidar de si mesmo e algumas pessoas estão ficando mais saudável e… ‘Bravo!’ mas esse não sou eu.”

Em seguida ela comenta que Adam está doando alguns dos seus figurinos e ele explica que em meio a uma das limpezas que fez em seu closet, ele encontrou figurinos que não usaria mais e que sabendo que seus fãs gostariam de ter algumas dessas peças, resolveu colocá-los para um bom uso, então sua Feel Something Foundation fez uma parceria com o E-bay para leiloar seus figurinos e o dinheiro arrecadado será todo revertido para o GLAAD. Sibley diz que agradece muito o que ele e outros artistas estão fazendo por essa causa. Adam responde dizendo que essa pandemia está afetando todo mundo sem distinção e diz: “Nós temos que cuidar uns dos outros.”

Sibley lê um trecho de uma crítica da Billboard sobre “Velvet” “A era musical mais ambiciosa até hoje. Vai fazer os fãs imaginarem como o astro pretende se superar”, em seguida, ela pergunta como Adam se sente ao ouvir algo assim vindo da Billboard. Ele responde que é muito bom, que “Velvet” foi um trabalho de amor que começou há quatro anos e que demorou o que tinha que demorar pois ele queria ter certeza de que a música ia significar algo para ele e não perseguir as tendências do momento. Ele conta que mudou de equipe e gravadora porque queria muito lançar esse projeto de uma certa maneira e que isso não foi fácil, então ver que as pessoas estão gostando é muito recompensador.

Fazendo uma comparação entre a letra de “Velvet” “tenho me sentido nostálgico” e a experiência que Adam tem com o legado clássico do Queen, Sibley pergunta se trabalhar com o Queen foi a origem desse sentimento. Adam diz que ele com certeza absorveu muita coisa trabalhando com eles, tanto no âmbito profissional, quanto pessoal e artístico. Ele diz também que gosta muito de estudar a cultura dos anos 70 e 80 e que este álbum é sua homenagem a este período e estilo.

Por fim, Sibley pergunta o que Adam acha que Freddie diria sobre o trabalho dele com o Queen e a regravação de “We Are The Champions” por uma boa causa, já que ele também tinha esse tipo de preocupação. Adam diz que pensa sempre em Freddie. Que sempre que precisa tomar uma decisão sobre alguma coisa em sua colaboração com o Queen, seja como interpretar uma música ou o que vestir no palco, ele se pergunta ‘O que Freddie faria? Ele gostaria disso?’ “Uma das coisas que eu amo ouvir de Brian e Roger, conforme nós nos conhecemos cada vez melhor, é ‘Eu acho que vocês dois iam se dar bem!’ eles sempre dizem isso. ‘Vocês se fariam rir e encontrariam maneira de brincar um com o outro.’ Eles acham que nós nos entenderíamos bem e isso significa muito para mim.” Ele continua dizendo que sua meta ao trabalhar com o Queen por todos estes anos, não é substituir Freddie, nem o imitar e sim manter seu espírito vivo.

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Stefani Banhete
Fontes: @heretohearyou, @Sib_Vicious e Access/YouTube

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