Review by Rocking Spectrum de “Velvet: Side A”

Adam Lambert “Velvet: Side A renova os melhores grooves da música”

Aviso: Me informaram que Adam Lambert, em muitas entrevistas, afirmou que raramente usa seu falsete. Eu uso a palavra neste post porque achei descritiva em termos de tentar comunicar aos outros o que ouvi. Eu não entendo de teoria da música, por isso, esteja ciente de que, se houver termos teóricos específicos, veja-os como são: palavras de alguém leigo tentando em uma língua estrangeira descrever algo que me deixou incrivelmente feliz.

Desde que Adam Lambert cantou sua versão de “Mad World” em um show de talentos que, de outra forma, me escapa, desenvolvi um gosto por teatralidade, crueza e voz. Ao longo dos anos, ele criou um catálogo bastante impressionante de hits. Eles variam de baladas fortes e músicas glam rock poderosas a faixas que flertam com a pista de dança. E, embora tenha havido experiências, como “Ghost Town”, sempre houve uma certa sensação característica de Lambert. Obviamente, isso foi auxiliado pelo distinto e rico vocal de Lambert. Você sabe, aquele que poderia igualmente encher seus ouvidos com mel e arrancar a porra do seu coração.

Então “Velvet: Side A” aconteceu…. e, claro, tinha que fazer parte dos meus Swinging Reviews!

Adam Lambert e a recém encontrada nova pegada

Isso é uma surpresa!

E, no entanto, não sei por que seria, já que se alguém pode trabalhar um groove, esse alguém é Adam Lambert.

“Velvet: Side A” tem apenas 6 músicas. Tenha certeza, porém, de que cada uma dessas faixas foi meticulosamente analisada para detectar qualquer sinal de fraqueza.

Existe um gênero no comando, um aperto firme, que une o álbum. Isso é uma coisa nova. Não que os álbuns anteriores fossem bagunçados. Eles eram um pouco mais divertidos e perspicazes. “Velvet: Side A” não está para brincadeiras. Uma vez que você se acomoda nesse groove, ele não te solta.

“Velvet: Side A – faixa a faixa”

Posso dizer que demorei um pouco para me acostumar à capa do álbum em si. No começo, pensei que parecia uma versão barata de um photoedit aleatório. Então, ouvindo as músicas e como elas ressuscitam velhas vibrações groovy, fez total sentido. Não é uma versão barata de uma falsificação, é clássico, retrô e moderno ao mesmo tempo. Mas vamos mergulhar e deixar o veludo nos cercar.

“Superpower”

Puta merda! Vou dizer coisas, descrevendo essa faixa que podem irritar alguns colegas.

O fato é, meus amores, que dois ícones (ou “Deuses da indústria da música) vieram à mente; Michael Jackson e George Michael.

Sim, eu sei – para alguns dizer isso é uma blasfêmia!

Mas este cupcake que vos fala não acredita em deuses, então vou continuar pensando assim… além disso – é o MEU blog. E “Superpower” me fez lembrar das Eras de Ouro dos dois ícones.

A faixa começa com ritmo super groovy, mid tempo, e você vai bater esse pé no ritmo, goste ou não. Ela evolui para uma ponte melódica, que mostra um pouco do alcance de Adam Lambert – e, para o refrão, se transforma em um groove de baixo retrô caramelizado, que provavelmente, certamente, definitivamente, fará a parte superior do seu corpo se mexer também.

E eu já te falei sobre o apelo… Admita, você ainda não parou de curtir!

“Stranger You Are”

Mmm, mmm, MMM!

Esta tem um groove suave de baixo, que eu realmente não consigo descrever – em minha mente, estou voltando a filmes de dança antigos, como Saturday Night Fever, ou fotos de clubes dos anos setenta com aquele brilho laranja e holofotes de baixa tecnologia.

Os vocais são um pouco mais ásperos, sem sacrificar o alcance, e o lado instrumental da coisa é simplesmente… sexy!

“Closer To You”

Não, não seria um álbum de Lambert sem uma balada.

No entanto, esta começa macia e fofa, com uma sensação dos anos 80 acompanhada do piano. “Closer To You” não aposta numa grande sensação volumosa, mas penetra de forma constante e, embora o enorme alcance esteja presente, ele ainda é mantido firme e fiel ao ritmo da balada retrô em que se apoia.

“Overglow”

Na minha opinião, esta faixa é a vencedora absoluta do álbum. Tantas coisas estão se juntando, se fundindo e também é a música que me inspirou a usar a palavra “renovar” – não preciso dizer que está no repeat, e no volume máximo e quando não ouço, sinto falta do groove.

Deixe-me levá-los através desta obra-prima…

Imagine tudo começando como mel suave derramando ricamente de uma jarra em seus ouvidos… baixo profundo e groovy, piano de sintetizador leve, tudo somado a um discreto panorama sonoro de guitarra elétrica. Agora adicione o falsete macio como algodão de Adam Lambert, acariciando gentilmente, vulnerável e derretendo na música. É suuuuper suave e você acha que entendeu tudo…

Então o refrão acontece, provavelmente comparável a uma explosão de algodão doce. O vocal… eu nem sei como é chamado em inglês, então, acompanhe minha descrição. O vocal do coro é meio que mantido em um estilo leve, alternando rapidamente entre alto e baixo. Enquanto isso, a batida aumenta, mas mantém seu ritmo super apertado por todo o refrão, até que a tampa seja colocada firmemente para garantir novamente a suavidade do verso.

Para mim – na minha opinião – “Overglow” é o DNA, a espinha dorsal de “Velvet: Side A”. Se você não consegue imaginar como é o ritmo renovado dos anos 70/80, esta é a música que você precisa ouvir.

“Loverboy”

OK…

Então, basicamente, essa é “Overglow” vestida de couro!

Sinto muito pelas bochechas coradas em potencial, mas “Velvet: Side A” é esse tipo de álbum. Os álbuns Groovy tendem a ser, e este espreme o groove todo.

Então – eu não vou seguir com a metáfora do mel aqui. Talvez geleia? Ou Nutella? Foda-se, o vocal é igualmente cheio de falsetes e complementa o groove profundo, mas evolui para o som clássico de Lambert no refrão com alcance e poder.

Sinceramente, não sei explicar o couro… mas tenho certeza de que fará sentido quando você se entregar.

“Ready To Run”

Estou rindo um pouco aqui… e o que eu estou pensando, por favor, não interprete isso como pensar pouco da faixa, porque não é.

Lembra-se do “Fraggle Rock Theme”?

Eu não estou brincando, os dois primeiros segundos de “Ready To Run” vão mandar você de volta para Gobo, Mokey, Boober e os outros! Como isso podia ficar mais nostálgico?! Se você é jovem demais para lembrar do Fraggle Rock, você ainda não viveu!

Me forçando a voltar ao que interessa, “Ready To Run” termina o álbum “Velvet: Side A”, e tem um som leve, mas com um forte toque de ferocidade, enquanto o refrão apresenta uma guitarra elétrica distorcida.

O vocal de Adam Lambert é profundo, alto, com um forte senso de controle.

Eu classificaria a música como lenta em mid tempo.

Por que você deveria ouvir “Velvet: Side A” de Adam Lambert?

Dependendo de por quanto tempo você acompanhou minhas trincheiras, você deve saber que, quando danço, parece que vespas vingativas estão me perseguindo.

Então eu não danço.

No entanto, esse cara, dedicado a enfiar um pouco de sol no seu dia, dançou por seis faixas consecutivas… duas vezes! Eu quase perdi o fôlego, por falar nisso; não é brincadeira!

E tenho certeza de que, se pode me fazer mexer o corpo, você também vai mexer. Com facilidade!

Eu também acredito que, embora ele esteja desfrutando de muito respeito, Adam Lambert ainda é muito subestimado como cantor e artista.

E isso é tudo por hoje, pessoal!

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Stefani Banhete
Fonte: Rocking Spectrum

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