whosravennow: “Queen + Adam Lambert: O conto das três cidades – Parte 2 – Calgary”

Queen + Adam Lambert: O conto das três cidades – Parte 2 – Calgary

Calgary, Alberta.

A viagem à Calgary foi recheada com antecipação. Eu decidi mudar e ir a falência e comprei um ingresso para assistir no palco. Eu queria ter um perspectiva diferente e achei que isso seria bom. O pacote do ingresso (OnStage) incluía tudo o que vem em pacotes VIP (camiseta, bilhete de lembrança, etc.) com o acréscimo de sentar no palco e fazer um passeio pelos bastidores.

Nosso guia, Andy, um carpinteiro, teve o trabalho de construir tudo o que era necessário para a grande produção do palco, que incluía montar, desmontar e outras tarefas (como ser o guia do passeio), e aparentemente aquele metal “Q” era pesado. Ele, com outros 44 membros da equipe estariam na turnê com o Queen, que até agora, está marcada para terminar na Austrália. Na turnê norte-americana estão usando 13 ônibus para a equipe. Entretanto, Roger, Brian e Adam (e o resto da banda) voam de um local para o outro, geralmente saindo do show e indo direto ao aeroporto para viajar em voos não-comerciais.

Andy nos mostrou o local e nos apresentou a vários membros da equipe. Eles pareciam amar seus trabalhos – e quem não amaria? Eu descobri que a tela usada no palco tem 1 milhão de pixels. Eu também descobri que algumas das guitarras que Brian May usa são as mesmas que ele usava antigamente. Andy também nos lembrou do grande intelecto do Dr. Brian May e como a Inglaterra deveria nomeá-lo cavaleiro um dia.

Andy elogiou Roger, Brian e Adam dizendo que eles são amigáveis e legais de se trabalhar, e sempre tiram um tempo para conversar com a equipe.

Finalmente somos apresentados aos nossos lugares e avisados para “não encostar nos artistas”. O que? Droga!

A área VIP estava situada ao lado esquerdo do palco. Havia 10 pessoas e eu sentei na frente. As fotos são em sua grande maioria laterais, mas acho que a visão também seria boa de frente. A maioria dos VIPs eram ganhadores de concursos (sortudos).

Apenas dois do grupo já haviam conhecido Brian e Roger pessoalmente, durante uma cerimônia do chapéu branco, uma tradição de Calgary, onde eles viram Brian e Roger com chapéus de cowboy brancos. Eles não conheceram Adam. (A equipe havia nos dito antes do passeio que só conheceríamos a banda se ela estivesse em seus camarins se preparando para o show).

Sentada próxima a mim estava uma linda loira cujas roupas destacavam os seios (isso terá relevância um pouco mais tarde). Eu percebi que a plateia de Edmonton estava mais alta e mais entusiasmada que a de Calgary. Edmonton estava cantando e gritando para o Queen aparecer; o barulho estava preenchendo o ar com tanta animação que deu para ver nos rostos da banda quando a cortina saiu. E Adam falou disso em um tweet após o show, Edmonton estava animada!

Calgary parecia estar paciente e esperando, com esporádicos assobios e gritos. Eu perguntei a minha nova amiga loira se a plateia parecia calma e ela comentou que a cidade tinha plateias bem reservadas em comparação à outras cidades. (Seu namorado tocava para um artista famoso, então acho que ela entende disso.)

Isso não quer dizer que a plateia não enlouqueceu quando a cortina caiu. Adam estava em forma e deu seu melhor. Ele cantou com emoção e a plateia respondeu. O dia de folga entre os shows fez diferença já que ele cantou mais notas gloriosas do que no show em Edmonton, onde ele se apresentou logo após outro show (Saskatoon foi na noite anterior a Edmonton).

Brian May, Roger Taylor, Neil Fairclough, Spike Edney e Rufus Taylor vieram dar oi para nós em algum ponto do show e nós estávamos perto o suficiente para tocar seus rostos, mas nos comportamos (diante da ameaça de sermos expulsos pelos seguranças hahahaha). Roger e Taylor agiram com classe e os vídeos nostálgicos de Freddie com eles em sua juventude deixaram lágrimas nos olhos de muitos. O solo de guitarra de Brian, mesmo diferente do de Edmonton, foi igualmente impressionante, assim como o duelo de bateria de Roger e Rufus.

Adam também sabia de nossa presença e quando veio buscar água, deu um tchau e sorriu. Sim – houve desmaios. Haha! Durante “Somebody To Love” ele veio em direção a mim e minha amiga loira, olhou para nós e colocou o microfone em nossa direção. Se ele queria que nós cantássemos, não estava acontecendo. Ele riu e brincou com minha amiga e disse com sua aparência, ela parecia saber cantar. Nós começamos a rir e ele voltou e terminou a música. Depois do show, Spike nos cumprimentou e Rufus Taylor presenteou minha amiga com uma de suas baquetas (aparentemente ela tem uma coleção).

Sentar no palco foi uma experiência fabulosa por poder ficar perto da banda, e estou feliz por ter comprado esse ingresso. Lembre-se de que as fotos a seguir foram tiradas de lado. Eu também tenho alguns vídeos mas como estou usando um iPad, eu não consigo carregá-los e postarei quando estiver em casa. Próxima parada, Parte 3 – Vancouver!!

Clique aqui para conferir as suas fotos do Show em Calgary e aqui para ler a Parte 1.

Fonte: whosravennow

Tradução: Carolina Martins C.

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