Adam Lambert e os Princípios da Voz de Um Cantor: Respiração e Sustentação

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“Cantar é um fenômeno sensório-motor que requer habilidades físicas particulares. Quando estas habilidades são desenvolvidas em um cantor sensível, cantar vira uma arte” – Meribeth A. Bunch, Ph.D. (Consultora de Voz, Professora Associada, Universidade de Delaware, USA)

Um cantor, bem como qualquer um, em qualquer atividade na vida, durante sua apresentação, está empenhado em dois níveis básicos: a performance externa que o cantor permite que a audiência veja, ouça e experiencie, e a performance interna, que permite que o cantor direcione e monitore mentalmente sua apresentação.

A performance externa, a performance que a audiência experiencia, leva anos para ser dominada. A preparação do cantor, normalmente, requer aulas de canto, prática diária de escala e vocalizações, aprendizado e desenvolvimento de canções para seu repertório, ensaio regular com acompanhamento musical, aulas de dança e movimento, aulas de atuação e investimento em aulas de prática de apresentação e montagem de palco, etc. Simultaneamente, entretanto, enquanto envolvido na performance nesse nível externo, o cantor está também envolvido numa performance interna, não menos importante, mas muito mais difícil de ver e, se de alguma forma notada, instantaneamente esquecida.

Essa performance interna, mais uma vez em dois níveis, ocorre primeiramente na mente do cantor, onde os obstáculos são questões de dúvida pessoal, ansiedade, nervosismo, medo de errar, lapsos de concentração, distração, etc. O desgaste físico de um cantor é debilitante, para dizer o mínimo, e pode incluir problemas como sentir-se mal, aumento dos batimentos cardíacos, tensão, perda de fôlego, boca seca, dificuldade em enxergar ou ouvir claramente, etc., todos fatores incapacitantes e algo com que a maior parte dos cantores têm que lidar, a cada vez que se apresentam, em maior ou menor grau. A segunda parte desta performance interna relaciona-se a ser testemunha, “estar presente” e a ser seu próprio diretor durante a apresentação, para poder constantemente monitorar a sua atuação.

Portanto, essas duas performances, a externa e a interna, têm impacto considerável uma sobre a outra. Todos os artistas reconhecem o desgaste mental e a força utilizados em uma apresentação e reconhecem-nos também como potenciais obstáculos. Na verdade, é virtualmente impossível fazer qualquer atividade sem envolver tanto um nível interno quanto um externo, simultaneamente, sendo esta a razão pela qual a maioria das pessoas são capazes de se identificar com a experiência do artista. O fator decisivo entre sucesso ou fracasso da performance externa, dado que todo o necessário tenha sido feito para garantir seu triunfo, baseia-se quase que inteiramente da performance interna.

Para um cantor, o elemento mais surpreendente da performance interna não é o que dá errado quando a mente comenta cada erro, cada nota errada, cada frase onde seu fôlego lhe faltou, cada nuance que não funcionou exatamente, cada palavra da letra esquecida, cada nota alta ou baixa não exatamente atingida, mas o fato de que é quase impossível se lembrar muito de quando tudo deu certo. Neste último caso, há apenas a sensação de tudo no lugar, sentimentos de alegria, de contentamento, de transformar-se no aspecto emocional da mágica da música e da perfiormance, e uma troca de energia com a audiência – todos os cantores passam por essa experiência, de tempos em tempos. Ela apenas acontece, entretanto, quando o artista está muito relaxado fisicamente e mentalmente alerta e consciente, e muito absorto no momento, para fazer qualquer comentário mental. De modo ainda mais bizarro, há cantores que muitas vezes se apresentam melhor quando estão ligeiramente doentes, ou cansados, ou em um humor onde não estão ligando se vão soar bem ou não, e relaxam completamente, como quando cantando para amigos próximos, por exemplo – em outras palavras, quando sua mente pára de se intrometer.

Os sons produzidos pelos cantores dependem de muitos fatores pois o instrumento vocal humano é orgânico e está em constante desenvolvimento e, portanto, afetado por tudo, desde a dieta do cantor, viajens – especialmente viajens aéreas – quantidade de sono ou de água consumida, no dia anterior, o quão cansado estão, quanta umidade ou falta dela há no teatro, bem como a temperatura, tanto dentro como fora do teatro. A voz do cantor também é afetada pelo seu humor ou suas emoções, pelo repertório, pelo quão confortável está com a banda ou orquestra, a quantidade de ensaios que teve, a atitude das pessoas à sua volta na coxia, a energia e a resposta da platéia, etc. Até pequenas coisas como suas roupas e seus sapatos favoritos podem ter um impacto bastante dramático na apresentação do cantor.

Aqueles que têm acompanhado o hiper-talentoso cantor Adam Lambert e sua Glam Nation Tour pelo mundo, estão familiarizados com o fato de que cada show, apesar de marcado e coreografado, era um pouco diferente do outro, primordialmente, por sua impressionante habilidade de improviso musical e de movimento. Este não é um feito pequeno se você considerar que ele fez mais de 100 apresentações em pouco mais de 6 meses, ao mesmo tempo que comparecia a inúmeras entrevistas e encontros particulares com fãs, antes de praticamente cada show! Claro que houve momentos em que ele esteve cansado e momentos em que adoeceu, mas suas apresentações iam ficando cada vez melhor e melhor, conforme a turnê ia avançando – talvez isso prove que ele também era capaz de se apresentar ainda melhor quando ligeiramente doente ou cansado. Mas uma coisa era clara desde o início: Adam Lambert, o profissional consumado, músico treinado de modo clássico, preocupa-se o tempo todo, e muito, acerca de como ele soa – um fato recompensador, embora seus fãs dedicados certamente o encorajariam a sentir-se como se estivesse cantando para seus amigos. E isso, em sua primeira turnê, deve tê-lo às vezes colocado à prova, já que teve que se apresentar em teatros variados, alguns dos quais claramente melhor equipados do que outros para atender os requisitos de seu sistema de som.

Mesmo assim, foi uma descoberta maravilhosa, aquém das palavras, poder experienciar esta jornada com tão extraordinário e talentoso artista e exímio vocalista que é Adam Lambert. Foi, também, muito elucidativo testemunhar algumas de suas performances internas, pois seu enorme sucesso tem raízes, muito provavelmente, no fato de que Adam parece ter-se dado permissão para falhar. Ele, evidentemente, não tem medo do palco e nem de se libertar do medo de errar: o maior medo a perseguir todos os artistas. Adam se libertou para focar 100% de sua atenção na composição da música e em, efetivamente, se comunicar com sua audiência. Ele, corajosamente, revelou excepcional competência ao estar perfeitamente ciente de cada aspecto de sua apresentação, ao mesmo tempo que, genuinamente solto – o feito mais difícil de alcançar para qualquer artista. É a sua vontade de abandonar a necessidade de fixar-se a uma técnica específica (excetuando-se todas aquelas importantes técnicas básicas que mantém sua voz tão boa), ou a um particular gênero musical, ou a qualquer noção de “como-se-faz”, apesar das críticas, juntamente com sua vontade de estar “perdido” na música e na sua performance, que permite seu crescimento contínuo, como um cantor fluido e dinâmico e um artista notável.

Entretanto, muito antes de Adam embarcar na viagem da performance interna, ele primeiro teve que trabalhar muito na performance externa, pois é primeiramente o que a audiência vem para ver e experimentar. E para todo cantor, essa jornada se inicia com a respiração para o canto. Isto é, respiração que sustenta o instrumento vocal, que é, de algumas maneiras, não muito diferente das técnicas respiratórias exigidas para todos os instrumentos de sopro, um dos quais é o instrumento vocal humano. Aprender as técnicas respiratórias corretas para boa sustentação vocal, entretanto, pode levar anos. Mas respirar é totalmente importante para os cantores – é a tela sobre a qual as pinturas vocais serão pintadas e, consequentemente, quanto mais “suave” for, melhores serão as pinturas.

“… respirar é como a ligação entre o sentimento de entusiasmo do sentir e os efeitos fisiológicos. O cantor treinado sente isso especialmente, pois ele deve formar o som na respiração, como um processo modulatório – e seu sucesso – além de dominar as técnicas básicas – é qualitativamente dependente de requisitos na área da alma.” – Friz Winckel, “Music, Soud and Sensation: A Modern Exposition” (Mr. Winckel é um físico que trabalhou no campo experimental da pesquisa da voz e do discurso, com particular interesse na análise da voz humana cantada.)

Primeiramente, portanto, Adam deve ter aprendido a respirar rápido e profundamente, pelo relaxamento do trato vocal, oferecendo baixa resistência ao ar inspirado. Ele deve ter aprendido a respirar apenas pela boca, elevando o palato mole, ao mesmo tempo que mantendo a língua e os músculos vocais e abdominais relaxados. Como para a maior parte dos cantores, para identificar a maior passagem de ar necessária, muito provavelmente ele deve ter sido ensinado a “sentir o ar inspirado formar um ponto frio, no alto e na parte de trás da garganta”. E ele deve ter aprendido a expirar lenta e regularmente, numa respiração longa, ao mesmo tempo que cantava notas ou frases.

Além disso, para inciar a sustentação vocal, ele deve ter aprendido a manter sua caixa toráxica para fora e aberta: na mesma posição de quando se inspira pelo maior tempo possível. Ao mesmo tempo, ele teria que manter o diafragma expandindo-se, continuamente, até o final da frase, enquanto que, simultaneamente, eleva os músculos pélvicos, para sustentar sua voz. Este é o único jeito de sustentar o tom e é muito difícil dominá-lo.

Em A Ciência e a Arte do Canto, de Lisa Roma, a mundialmente renomada soprano dramática sueca, Brigit Nilsson, é citada como tendo dito: “Há que se ter consciência da sustentação. As cordas vocais você quase esquece. Elas fazem o som, mas como o violinista, você deve ter… a caixa acústica (ela aponta para um ponto em sua testa 3 ou 4 cm acima de seus olhos). Se esquece a sustentação, é como uma flor sem raízes, depois de um tempo ela começa a murchar. É a mesma coisa com a voz. Eu ouço tantos jovens cantores, cantando sem nenhuma sustentação. Eles cantam do peito para cima, e não soa bem… Quanto mais alta a nota, mais baixa a sustentação. A sustentação é a mais baixa possível.”

Depois que as técnicas básicas de respiração e sustentação são dominadas, Adam deve ter partido para utilizar as técnicas que o vemos usar atualmente. Como todos os cantores treinados de modo clássico, ele respira com todo o seu torso. Claro que apenas vemos claramente seu peito se mexendo, passivamente se expandindo, enquanto o ar se move através dele, porque é isso o que esperamos ver. Mas na verdade, ele está respirando para dentro do abdômen, costas e laterais, como se seu corpo fosse um barril que se expande igualmente em todas as direções enquanto ele inspira. Portanto Adam está “inspirando” tão baixo quanto possível, de modo profundo. Isso é muito importante para a boa produção sonora, porque os cantores usam os músculos até a parte mais baixa da região genital (chakra da raiz) para sustentar sua voz. Todos os três pares de músculos abdominais, os músculos retos; os músculos oblíquos internos e externo e os músculos transversais – os mais poderosos músculos no controle da respiração – estão ligados à caixa toráxica, fazendo um tubo completo, das costas até a frente. Apenas o oblíquo externo não está ligado à coluna, apenas reforça a frente e a lateral deste tubo. Este trio de pares de músculos estão ligados à pelvis e ao diafragma pélvico, na base da pelvis, que também é formada por músculos. O diafragma pélvico deve se contrair durante o canto, para manter a pressão abdominal, que se opõe ao diafragma. Às vezes, é até necessário apertar as nádegas, para conseguir-se sustentação adicional.

Se a respiração é feita muito alta no corpo, consequentemente, não importa quão forte esses músculos trabalhem, a sustentação vocal será inexistente. Adicionalmente, uma razão muito importante para “respirar” profundamente, é eliminar a tensão da parte superior do corpo, garantindo que a produção da voz fique livre de obstruções. Qualquer tensão no pescoço, ombros e peito gera uma falsa sensação de preenchimento, o que leva o cantor a acreditar que tomou o ar suficiente e, apenas quando começa a cantar, percebe que, na verdade, muito pouco ar foi inspirado e é insuficiente para se completar a frase.

Abaixo há alguns exemplos do Adam respirando perfeitamente para cantar:

Adam Lambert – Come Home – Upright Cabaré
Adam Lambert – Mad World
Adam Lambert – Mad World at Ford’s Company Day
Adam Lambert – Soked – Manchester

“Em um tempo curtíssimo (200-300 milisegundos, Wilder 1979) antes do ato de cantar uma frase, um padrão de atividades coordenadas é iniciado nos músculos da respiração… A habilidade do cantor iniciar esse complexo processo pode apenas acontecer depois que esses padrões desejados tenham sido exercitados, até que tenham se tornado habituais e inconscientes… Este é um feito atingido através de experiências de tentativa, erro e de apresentações. Uma vez que esse processo seja adquirido e programado, o artista adquire o comando do ato de cantar. Ele apenas pode se desenvolver completamente, como artista, quando o controle muscular tornou-se um reflexo inconsciente e sua concentração é dedicada à interpretação”. – Meribeth A. Bunch, Ph.D, Dynamics of the Singing Voice (1982)

Entretanto, o domínio e o uso do baixo ventre, bem como o controle muscular da região lombar, durante a apresentação, frequentemente leva à excitação sexual no cantor. Como não poderia ocorrer se os músculos da área genital estão sendo estimulados? Esta é uma resposta corporal completamente natural e normal, e não algo sobre o que o cantor tem qualquer controle.

De acordo com o neurocientista e antigo produtor musical de rock, Prof. Daniel Levitin, a música ativa a área cerebral responsável pelos sentimentos de prazer, excitação e satisfação. “Foi demonstrado que a música gera atividades em circuitos cerebrais associados a reações físicas, como suor, excitação sexual e ‘arrepios na espinha’.”

Do website, Darwin vs. the Machine, NY, foi postado um artigo chamado The Rockstar Effect – Singing Produces the Same Chemicals as Sex (junho de 2010) (O Efeito Rockstar – Cantar Produz a Mesma Química que o Sexo). Citando de Ciência Integrativa Fisiológica e Comportamental: o diário oficial da Sociedade Pavloviana 2003 vol.38 (1), pp. 65-74, “O canto promove o bem estar? Um estudo empírico de cantores profissionais e amadores durante uma aula de canto”, de Christina Grape, Maria Sandgren, Lars-Olof Hansson, Mats Ericson, Tores Theorell,Instituto Nacional para Fatores Psicosociais e Saúde, Estocolmo, Suécia.

“Estudos mais aprofundados revelaram um vínculo estatisticamente significante entre o canto e a liberação do neurotransmissor, Ocitocina, no cérebro. A ocitocina é chamada de o ‘hormônio da confiança’ e, quando liberada, a pessoa experimenta sentimentos de bem estar e confiança. A mesma química é produzida durante o sexo e relaciona-se com o estabelecimento de um vínculo emocional entre os indivíduos… Amamos os sentimentos que essa química produz, e é por isso que o American Idol é um dos shows mais populares de todos os tempos…”

A excitação sexual experimentada pelos cantores durante a sua performance é completamente normal e muito comum, embora nas cantoras issso não seja tão aparente. A mezzo soprano americana, Frederica von Stade, disse: “Não vemos o instrumento… tanto está na imaginação e o que você pode fazer com ele… O canto e o sexo são duas formas de expressão que vêm de dentro do corpo.”

A internacionalmente aclamada cantora/atriz, a Dama Julie Andrews, DBE, que esperava nunca mais cantar, após uma operação em suas cordas vocais, em 1997, as terem danificado, encontrou novas técnicas para fazer sua música. Em sua biografia, Home, ela diz que cantar é “como vício em ópio” e “como sexo antes do momento do clímax”.

A Soprano sueca, Elizabeth Anna Söderström, CBE, disse em sua autobiografia, Em Meu Próprio Tom (1979), “Como posso descrever o êxtase que se sente quando cada fibra de seu corpo vibra na mesma onda sonora das notas, quando um C-agudo maior de repente brilha em sua frente, como se o sol tivesse aparecido no auditório… É um desejo intenso de dividir com o mundo as lindas palavras das quais eu retiro tal estímulo infinito.”

E em SingersSing.com, a artista da gravadora Welsh, Duffy, descreve como se ela sentisse que estivesse fazendo sexo, toda vez que cantava seu hit de 2008, “Mercy”.

Shelley Winters, atriz americana indicada ao Oscar, comentou sua experiência de trabalho com Marlon Brado, durante a produção de Um Bonde Chamado Desejo (1951): “Havia uma carga elétrica e um perfume quase animal que ele projetava sob os refletores, que tornava impossível a platéia pensar ou mesmo olhar para outros atores no palco. Tudo o que você podia fazer era sentir, a excitação sexual era muito completa. Eu não acredito que essa qualidade possa ser aprednida; ela está lá, primitiva e atrativa. A única vez que tive reação similar foi quando vi Elvis Presley no palco em Las Vegas”.

Cantores masculinos podem achar a excitação sexual meio embaraçosa, já que é facil de ser percebida. Adam Lambert, diferente da maioria dos outros cantores masculinos, por sua vez, parece deleitar-se com essa situação natural, usando sua excitação durante suas apresentações em seu proveito, ao invés de envergonhar-se ou tentar esconder. Como resultado, suas apresentações são caracteristicamente genuínas e carregadas de energia sexual única – uma das energias mais poderosamente criativas do corpo humano. É essa, no final das contas, nossa abertura para participar na co-criação da vida – e algo com quem todos podem se identificarr.

Durante uma entrevista na Malásia, Adam disse: “Minha apresentação provavelmente ainda terá muita ‘vibe’. Não é algo que eu na verdade consiga controlar…” (1:11)

Que maravilha deve ser, ter a coragem de ser um artista assim, tão livre, tanto com sua voz, quanto com seu corpo – em outras palavras, com seu instrumento inteiro. E que maravilhoso para nós, a audiência, sermos o grato receptor dessa liberdade!

Fonte: On The Meaning Of Adam Lambert

Tradução: Célia Mello
Criação & Arte: Mônica Smitte

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6 Comments

  1. Genteeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee!!!! olha que foto linda!!!!!!!!!

    Olha pessoal! esse artigo é grande mas é MARAVILHOSO!!!!! AMEI fazer! e testei como respirar “baixo” no abdome! É muuuuito legal.. faz muuuita diferença…

    É bacana ver os videos onde eles montram o Adam respirando corretamente… e FALA SÉRIO! que essa interpretação dele de “Come Home” no Upright é DE MATAR……… ouço todo dia no ipod… e não me canso….

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  2. ADAM realmente é um artista completo e sabe CANTAR como poucos artistas. E a vibe dele é incrível. Sabia que o segredo era a pelvis kkkkkk

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  3. Cé, meninas, essa música “Come Home” é MARAVILHOSA, me emociono toda vez que escuto….adoreiiiiiii o artigo brilhantemente traduzido pela Célia! Parabéns meninas!!! O site está um arraso de maneira geral!

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  4. Valeu Queridaaaaaaaaas!!

    Prazer inenerrável trabalhar com vocês, em nome dos incríveis poderes pélvico-vocais de Adam!!! hehehe

    E eu quero fazer um poster da foto!!!!!!!! Muito lindaaaaaaaaaaaaaa… conmtinuo apaixonada!

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