Entrevista no “Breakfast” da BBC One, Manchester (UK) – 27/06

Conforme publicamos aqui Adam Lambert esteve no programa Breakfast da BBC One em Manchester no Reino Unido, também no dia 27 de Junho. Confira a entrevista

Há 3 anos atrás foi o segundo classificado de Americal Idol e agora vai atuar como vocalista do Queen. 3 anos mais tarde tem uma nomeação ao Grammy, um álbum número 1 e uma legião de fãs nos EUA e no twitter onde tem mais de um milhão e meio de seguidores.

Entrevistador: Atuar com o Queen vai ser um desafio não?
Adam: É um grande desafio, estou tão entusiasmado, temos estado a ensaiar nas últimas semanas e até estou surpreendentemente confortável, podia ser uma situação muito intimidante, mas Brian May e Roger Taylor são muito acessíveis e estamos nos divertindo muito tocando grandes músicas.

E: Como é que foi escolhido? Você vai ser Freddie Mercury.
A: Oh não. Eu não vou ser o Freddie Mercury. Freddie Mercury era único e nunca ninguém o vai substituir, nem vale sequer a pena tentar. Eu vou apenas cantar a música que ele ajudou a criar, prestar-lhe homenagem e dar vida à música.

E: E eles vieram conversar com você, Brian May e Roger Taylor?
A: Sim, vieram, aliás, nós cantamos juntos no American Idol, na final há uns anos. Mantivemos o contato e cantei com eles no MTV EMA ano passado, fizemos uma set de 3 músicas e foi fantástico. Então continuamos a falar depois disso e pensamos que tínhamos de fazer mais, e aqui estamos.

E: Isto não soa muito como Queen.
A: Pois não, soa a Adam Lambert, e acho que essa é uma das coisas mais interessantes em cantar com o Queen no próximo mês, é quase como se estivéssemos a juntar dois mundos. Eu adoro a música do Queen, adoro o rock clássico, mas neste momento estou numa fase mais dance pop com algum espírito rock and roll.

E: Então existem 2 Adam Lambert não é?
A: É só um, mas gosto de pensar que consigo cantar coisas diferentes e desde que o Queen me aceite, sei que estou a fazer as coisas bem. Durante os ensaios tive a preocupação de não me afastar muito do original, mas também de lhe dar um toque pessoal, e eles têm me ajudado a verificar que se estabelece um equilíbrio entre as duas coisas.

E: Nos shows vai ter a companhia de lendas da música, ao lado de Elton John por exemplo.
A: Sim, Queen e Elton John vão partilhar o palco na Ucrânia. Vão ser 6 shows conjuntos, 3 no Leste da Europa e 3 em Londres, vai ser ótimo.

E: Como teve contato com o Elton John?
A: Isso foi algo que eles combinaram, não teve nada que ver comigo, mas estou muito emocionado.

E: Foi à festa dele.
A: Fui à festa dele sim, neste ano na gala do oscar que ele organizou, não o conhecia antes e ele convidou-nos para nos sentarmos à mesa dele e ele é hilariante.

E: A comida era boa?
A: Sim, era fantástica.

E: Nos diga mais sobre a tua jornada até aqui.
A: Então muito brevemente, antes do American Idol fiz muito teatro musical, estava em Los Angeles, e fiz algumas turnês nacionais. O primeiro espetáculo famoso foi “Wicked” e depois comecei a fazer ao mesmo tempo música e a atuar com uma banda à noite em bares, vestido de forma doida (glitter, plataformas, maquiagem).

E: Agora já se acalmou?
A: Sim, um pouco, já me tornei mais calmo. Mas sim, fiz isso por um tempo e depois decidi ir às audições do Idol, em 2009 e as coisas correram bem.

E: Participar no Idol não é garantia de sucesso aqui, por exemplo a Kelly Clarkson é famosa aqui, mas a Carrie Underwood nem por isso, qual é a diferença?
A: Penso que parte disso é o tipo de música que fazemos, por exemplo a Carrie que canta country pode não ser tão famosa aqui porque esse gênero não é tão popular aqui. Mas pode também ser um caso de estar no lugar certo à hora certa e no fim de tudo são negócios e manter os contatos certos.

Fonte: Adamtopia

Tradução: Rita Cardoso

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