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12jun2012
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Entrevista para o “All-Access Weekend” da Rádio 92.5 THE BEAT, Montreal – 31/05
Mais uma entrevista realizada em Montreal no final de Maio (31) foi para a Rádio 92.5 THE BEAT, com Joanne Vrakas para o programa All-Access Weekend. Confira como foi a entrevista:
Joanne: Como você se sente em relação ao álbum? Nervoso? Contente?
Adam: Aliviado. As coisas correram maravilhosamente na primeira semana. E isso foi sem uma grande música na rádio, está começando a tocar na rádio agora. E pensar que foram os fãs que fizeram com que entrasse na parada da Billboard é muito bom. E isso é apenas o começo.
Joanne: Vamos para o Queen, o que é que significa?
Adam: Vai ser muito bom atuar com eles. É uma banda de rock lendária. Vai ser um desafio e uma honra.
Joanne: Alguma vez você imaginou isso?
Adam: Não. Nunca imaginei nada disso. Quando acontece penso “Wow, isto é a minha vida”.
Joanne: Você fica sempre surpreendido.
Adam: Sim, fico sempre uau.
Joanne: Aqui as pessoas são loucas por você. Como foi o contato com elas? Quais são as suas melhores memórias?
Adam: No Verão passado estive aqui para um show e depois tive dois dias de folga com o meu namorado e estivemos só passeando por aí, andamos de bicicleta, comemos, visitamos museus, foi agradável.
Joanne: Para além da nova turnê com o Queen e do novo álbum, há alguma coisa que você queira dizer aos fãs daqui?
Adam: Eu os adoro, eu os adoro muito. Onde estão as câmeras? Obrigado a todos, obrigado pelo apoio. Obrigado por gostarem das novas músicas e há mais por vir, mais vídeos e mais singles. Isto é apenas o começo.
Joanne pergunta se ele é como os outros artistas que fazem um plano para a promoção do álbum com shows e entrevistas, mas ele diz que apenas vai cantando e fazendo promoção com vídeos e isso.
Ela sabe que ele foi lançado nos “American Idol”, mas ele diz que isso apenas dá visibilidade, depois teve de se mostrar como um bom cantor e como tem trabalhado com ótimos profissionais e tem uma base de fãs muito boa, tem corrido bem. Falam da nova temporada do Idol, ele diz que há pessoas muito talentosas lá.
Joanne pergunta sobre as mudanças no álbum, ele diz que sonoramente está mais funk, mais virado para a dança. As letras são muito reais e honestas. Dizem que nós queremos ser sempre melhores e estar sempre bem, alegres e sexy, mas debaixo disso pode ser diferente, podemos estar com problemas amorosos ou inseguros.
Ela pergunta qual é a parte mais difícil de toda a carreira dele, ele diz que as partes más foram superadas porque ele têm fãs maravilhosos, mas o pior é mesmo os críticos, e o trabalho que dá, ninguém pensa que dá tanto trabalho quanto na realidade.
Têm-se falado muito do casamento gay na América e ele faz orgulhosamente parte dessa comunidade, o que é que isso significa para ele, como artista e como americano? Adam responde: “Significa que tem de dar o exemplo para as pessoas que querem uma geração com direitos iguais. Como músico é muito bom até porque o meu novo álbum diz que isso não importa, vamos ultrapassar isso. Vai ser um caminho longo e demorado até termos uma comunidade com uma mente aberta mas a comunidade artística pode fazer isso avançar.” Adam uma vez disse “Eu sou um pós-gay a trabalhar numa indústria pré-gay”, o que é que significa? Adam saiu do armário quando tinha 18 anos e foi viver sozinho em Los Angeles, fazia parte do teatro e ser gay era parte de quem ele era, não tinha que dar explicações, fazia parte da comunidade. Assim que entrou para o Idol, a comunicação social não queria falar de mais nada, “nunca tive de falar tanto sobre isso na minha vida como agora. Não que tenha problemas com isso mas é que isso não importa.”
Joanne diz que para um rapaz de 16 anos isso importa, Adam diz que é por isso que é tão bom poder ser um modelo a seguir. “O que eu estava a dizer sobre uma comunidade pré-gay, pós-gay é que há um equilíbrio. Eu quero usar a minha visibilidade para ajudar a comunidade mas quando tudo o que fazemos é falar sobre isso, nós não evoluímos. O mais difícil é ficar no mesmo patamar que todos os outros”, continua Adam.
Joanne: Você quer ser um músico que por acaso é gay e não um músico gay.
Adam: Exato.
Adam diz que desta vez em Montreal é como se estivesse a ser raptado, não tem tempo para nada. Por fim, Adam lê um trecho de Five Shades of Grey – o vaporoso best-seller escrito por E L James – conforme já publicamos aqui.
Fontes: Adam Lambert TV e houselady/Adamtopia
Tradução: Luísa Guedes
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