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03jun2012
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Entrevista ao Hollywood PQ, Montreal – 31/05
Ainda em Montreal (Canadá), Adam foi entrevistado pela Hollywood PQ na última quinta (31), confira:
Adam começa dizendo na entrevista que teve 100% de apoio da sua equipe na produção do álbum, e disse que na produção da música “Outlaws Of Love” ele quis enfatizar a luta da comunidade LGBT na sociedade, que englobam os aspectos do casamento gay no seu país, o “bullying” sofrido pelos jovens, a ignorância relacionada ao assunto de maneira geral, as oposições de nível religioso ao movimento LGBT. Ele disse: “eu queria escrever algo sobre como nós no sentimos em ser parte de tudo isso”, que sente isso na própria pele, como se fosse impedido de amar, como se fosse um “fora da lei”. Adam diz que está muito feliz no amor, pois esse relacionamento no qual se encontra agora, é algo que ele vem procurando há muito tempo e que achar o amor deveria ser algo belo, então se sente injustiçado a respeito de como as pessoas de um modo geral enxergam esse relacionamento, que isso é triste, e é sobre isso que a música “Outlaws Of Love” fala, sobre esse tipo de tristeza. Adam conta que começou a sofrer discriminação e ser vítima do ódio das pessoas preconceituosas quando terminou o American Idol e ele revelou sua orientação sexual para o mundo. Adam disse que fica sabendo de histórias dos adolescentes gays, de como é difícil a aceitação por parte dos seus pais e que ele se sentiu com muita sorte, pois seus pais aceitaram esse fato sem maiores problemas, “meus pais foram bem legais”, ele ressalta. O fato de ter trabalhado como artista desde a adolescência o ajudou muito nesse processo. Adam diz que gostaria muito que as pessoas não se importassem tanto com isso, e soubessem encarar a orientação sexual das pessoas com mais naturalidade.
Adam é indagado a respeito da letra de “Outlaws Of Love”, se foi escrita para o seu namorado, e Adam disse que não, que foi escrita para a comunidade LGBT em geral. A música que mais tem a ver com seu namorado, pertencente a esse álbum, é “Nirvana”.
Adam é indagado a respeito da importância de ter ele mesmo sido o produtor executivo do álbum e ter escrito a maioria das músicas de “Trespassing”, e ele diz: “Bem, é minha foto na capa do álbum e meu nome” e que isso gera muita responsabilidade e diz que esse álbum representa o que ele é como pessoa e como artista, que é uma representação fidedigna. Ressalta que ser o produtor executivo lhe deu muita independência nesse projeto, uma vez que em suas próprias palavras, ele “estava sentado no lugar principal da mesa”. Conta que ele teve oportunidade de escolher uma ótima equipe e a gravadora, e que esta lhe forneceu ótimas ideias e tudo foi debatido entre toda a equipe, mas a palavra final era sempre dele, ou seja, se houvesse algo que ele não quisesse fazer, nada lhe obrigaria. Dentre as sugestões feitas pela gravadora, está o produtor Pharrel Williams, “Obrigada Pharell Williams”, ele diz. Diz que foi ótimo estar envolvido diretamente nas letras das músicas, bem como nas artes finais das várias versões do álbum. Que o fotógrafo é seu amigo, bem como o artista gráfico. Ele menciona que a música com a colaboração de Bruno Mars, (“Never Close Our Eyes”), foi outra sugestão da gravadora e ele a adora desde que ouviu a primeira demo, adora a letra, “a forma como ela foi escrita é muito elegante”, mas o que efetivamente transformou essa música num hit dançante foi a colaboração de Dr. Luke e ele se sente muito grato, principalmente por considerá-lo um grande profissional.
Adam é indagado sobre o “lado brilhante e o lado escuro” do álbum, se isso tem a ver com a imagem de um “garoto bom” ou um “garoto ruim” e ele diz que se sente ambos, mas esses lados opostos tem mais a ver com como você enxerga as coisas em determinada fase de sua vida, mais negativas ou mais positivas. Portanto, o álbum não fala sobre o bem e o mal, mas como você encara as fases de sua vida: “De vez em quando eu sou totalmente um ‘bad boy’ [um menino mau], mas eu sou um menino mau com boas intenções, eu sou um rebelde que sorri”.
Finalmente, Adam é indagado a respeito da turnê que irá fazer com a banda Queen, e ele diz que está realizando um sonho e fala que é muito bacana nessa fase de sua vida, uma vez que durante um ano e meio ele esteve totalmente envolvido com “Trespassing” e agora ele terá um tipo de descanso, uma chance de cantar grandes músicas que ele não escreveu e estar no palco com uma banda lendária.
Confessa que será um desafio e que tentará ao máximo deixar a todos felizes. Ele diz que é apenas um convidado, que ele respeita muito toda a banda, e que como os fãs de Freddie Mercury, ele também o ama, e a ideia é prestar-lhe uma homenagem e cantar as suas músicas de uma forma que ele gostaria que fossem cantadas, mas não com imitações. Diz que é claro que as pessoas farão comparações, mas a idéia é apenas cantar as suas músicas fantásticas.
Fontes: Adamholic e Hollywood PQ
Tradução: Mônica Smitte
“eu sou um rebelde que sorri” e que sorriso! (:
Nunca outro rebelde terá um sorriso tão maravilhoso…*-*
Aaahh as palavras do Adam… impossível cansar-se de ouvi-las e lê-las!!!! 🙂 <3