Entrevista & Performance na Rádio Sirius XM OutQ, Nova York – 26/05

Em 26 de Maio, Adam Lambert marcou presença nos estúdios da Rádio Sirius XM OutQ em Nova York, onde além de ser entrevistado por Larry Flick em seu programa matinal “The Morning Jolt with Larry Flick”, interpretou algumas músicas ao vivo. Confira no aúdio abaixo e caso não consiga ouvir por completo clique aqui.

Começam apresentando “Never Close Our Eyes”, mas passam “Cuckoo”. E após o término da música, falam sobre a vida de Adam Lambert.

Apesar de não ter ganho o “American Idol”, Adam conquistava o palco cada vez que atuava. No seu primeiro álbum, “For Your Entertainment”, teve a participação de grandes nomes da música como Lady Gaga e Pink. Depois do seu lançamento percorreu o mundo para uma série de shows e começou a trabalhar no seu segundo álbum. Focou-se inteiramente na produção do álbum, para que passasse a imagem de quem ele realmente é, tendo a ajuda de, mais uma vez, grandes nomes como Pharrel Williams e Nile Rodgers. Podemos ouvir diferentes estilos de música nele. Apresenta Adam que irá cantar ao vivo a primeira música, “Whataya Want From Me”.

O locutor diz que ele está muito bem. Adam diz que o seu estilo agora é um “glam orgânico”, quer se sentir mais confortável. É uma espécie de evolução. Neste álbum, Adam descobriu o seu som e estava desejoso para mostrá-lo às pessoas. O locutor diz que as pessoas não têm a noção do quão é difícil fazer um álbum com uma teia de ligação entre as mensagens que se querem transmitir. Adam concorda e reforça que esta indústria não perdoa, e tratava-se também de encontrar o seu som, pois algumas músicas eram boas mas não se encaixavam sonicamente. Este álbum é mais funk, mas continua com o estilo do rock e foi produzido “de uma maneira mais contemporânea”. As músicas são ele, as suas experiências. Falam da faixa “Trespassing” que é como que uma afirmação e, segundo Adam, pode-se aplicar a variadas situações. Pharrel é dominante e tem as suas ideias, Adam perguntou-lhe o que achava e decidiu confiar nele. Com Pharrel, Adam aprendeu a confiar nos seus instintos, como aconteceu na gravação da música que conseguiram logo à segunda gravação. Canta a música “Trespassing”.

Após tocam a versão estúdio de “Shady”. Sobre “Shady”: “Queria escrever algo: Tenta sair e dormir com alguém”. Neste momento está numa relação em que se sente muito feliz mas, no passado, ele saia muito e tinha experiências destas, que nem sempre eram felizes e levavam-no à “autodestruição”. “É muito masculina. Ir à caça. Escrevi-a com Sam Sparro. E eu e ele temos o mesmo sentido de humor, basta lerem a letra e verem que é ridícula”. Falam da comunidade gay, e Adam diz que nunca estão contente com ele, ou porque a representa demais ou porque não o faz o suficiente. Ele espera que gostem do álbum, “se não, desculpem”. Eles perceberam que precisavam da guitarra do Nile Rodgers e twittaram-lhe e ele aceitou, então apanhou um avião até Nova York e trabalharam juntos em estúdio. “É mágico quando pega na guitarra. Ele pega na música e renova-a. É fantástico”. Ele queria fazer música universal ao mesmo tempo que a fazia para si e para a sua comunidade, esta é “uma das músicas com que os rapazes se vão ligar”.

“Outlaws Of Love” é o assunto seguinte, a preferida do locutor. Esta é sobre a parte não tão boa de ser gay, as dificuldades que se têm. A inspiração para esta música foi baseada numa notícia sobre o assunto que Adam viu na televisão durante o verão. Existem já algumas músicas que encorajam as pessoas a não terem vergonha de quem são, mas ele queria mostrar o lado menos bom. Adam canta-a ao vivo, e seguidamente tocam “Broken English” na versão do álbum.

“Better Than I Know Myself”, “não é romântica, é real”. Desde o momento que a ouviu que se sentiu identificado com ele, e mostrou-a a alguns amigos que também se identificaram igualmente. Todo o álbum é, ao mesmo tempo, autobiográfico e universal, é possível pensarmos que “é o rapaz gay a cantá-la”, mas nos identificamos com ela igualmente. Por muito que Adam se pareça diferente, no fim de contas, somos todos iguais e passamos pelas mesmas coisas. É frustante existirem pessoas que não o compreendam, mas isso também pode ser usado para contar a sua história e seguir em frente. “Porque a vida é assim. O que espero que o álbum faça a um jovem gay de 17 anos é que ele pense que não me aceitam tal como não o aceitam a ele”. As estrelas de hoje em dia passam a imagem de serem perfeitas e todos querem ser como elas. Ao contrário disto, Adam quer mostrar que não é assim, que tal como todos os outros seres humanos no planeta como ele, erram. Neste álbum ele quer que as pessoas entendam aquilo porque a comunidade gay passa. No início queria apenas ser cantor e não um modelo a seguir. Neste momento, mudou completamente de ideias, fica muito contente por poder ajudar os mais jovens e dar-lhes confiança, se voltarmos à sua adolescência, podemos ver que ele não teve ninguém para o ajudar a passar esses momentos e ele espera poder ser essa pessoa para alguém. Sente-se orgulhoso de “Trespassing”. “Encontrei um som com que posso lutar, que gosto de ouvir e onde gosto de estar”. Canta ao vivo “Better Than I Know Myself” e “Fever”.

O locutor lhe diz que todo o álbum se parece com o amanhã. Algo inovador. Segundo Adam ele é progressivo e intemporal. A negatividade soa sempre mais alto, principalmente na Internet. Espera que as pessoas o ouçam e entendam, porque assim vão gostar dele. O locutor refere que o álbum explora todos os campos, desde a agressividade à emoção. Agradece a sua presença e Adam canta ao vivo “Purple Haze” e finalizam a participação de Adam no estúdio tocando a versão de “Never Close Our Eyes” feita por um fã com a versão demo de Bruno Mars.

Fontes: Adam Lambert TV e Scorpios4Music

Tradução: Kady Freilitz

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