MSN Entertainment: Adam Lambert “em choque” por ser o primeiro artista gay a chegar ao primeiro lugar nos EUA

Adam Lambert concedeu recentemente uma entrevista por telefone ao ao TheFix do MSN Entertainment. Confira:

O extravagante cantor pop americano Adam Lambert fez história esta semana com seu segundo álbum “Trespassing” tornando seu primeiro álbum na primeira posição nos EUA, e marcando a primeira vez que um artista gay chega ao topo na história da parada de álbuns americana.

“Eu estou tão empolgado, você não faz ideia. Eu estou em choque”, ele contou ao TheFIX numa entrevista pelo telefone.

“Uma das melhores coisas sobre o álbum ser número um esta semana é que prova que a música não tem orientação, a música é universal.
E apesar de que às vezes faz diferença sim na indústria – por causa do marketing e tudo mais – eu adoraria chegar a um ponto em que não fizesse diferença. Eu acredito que este marco fundamental meio que diz isso.”

O cantor de “Whataya Want From Me” e “If I had You” de 30 anos, tem tido uma das mais bem sucedidas carreiras pós American Idol (ele foi segundo colocado em 2009). Sua sinceridade a respeito de sua sexualidade, ampliação de limites e quase sempre imagem andrógina, fez dele um ícone gay, mas mais importante, um ícone da música.

“Eu só espero inspirar as pessoas a fazer aquilo que elas querem fazer. Meu objetivo principal com minha música é tentar libertar as pessoas, fazer as pessoas sentirem que elas não precisam ser uma coisa ou outra, e que elas podem ser e fazer o que elas quiserem, com quem elas quiserem”, ele disse.

Esse é o tema principal em “Trespassing”, que estreou na décima posição na parada Australiana esta semana. Do mesmo modo como ele co-escreveu muitas das músicas, Adam foi produtor executivo do álbum, e se uniu a parceiros de peso como Bruno Mars, Pharrell Williams e o príncipe do pop australiano, Sam Sparro.

O resultado é uma confiante coleção de faixas dançantes e com uma mistura de funk, eletrônico e pop (a faixa-título, “Cuckoo” e “Kickin’ In”) misturadas com baladas obscuras e meio dançantes (“Never Close Our Eyes”, “Chockehold”), administradas pela personalidade marcante do astro, que os fãs que se auto entitulam, “Glamberts”, conhecem e amam.

Dentre muitos de seus fãs estão os membros remanescentes da lendária banda Queen. Adam já se apresentou com eles duas vezes, e ele irá substituir o falecido e grande Freddie Mercury numa série de shows ao vivo no Reino Unido em Julho. Como Adam se sente em assumir tamanha responsabilidade?

“Bem, eu vou tentar ser eu mesmo! Eu acredito que Freddie gostaria disso”, ele ri. “Meu objetivo principal é prestar homenagem e respeito a memória dele como incrível vocalista, músico e escritor que ele foi. É muito importante para mim não subir no palco e começar a imitar alguém.”

Os fãs do Queen também parecem não se incomodar.

“Eu acredito que as pessoas estão muito empolgadas em ouvir essas músicas ao vivo no palco. É claro que sempre vai haver um pouco de sensibilidade”, ele disse. “Para um fã ardoroso, eles podem se sentir um pouco ameaçados por eu assumir a responsabilidade pelas músicas – mas sabe, isso já é algo meio que esperado”.

Se Adam conseguir, ele poderá estar trabalhando com outro ícone gay na mais fabulosa parceria de todos os tempos. Nós perguntamos a ele qual artista australiano ele gostaria de trabalhar – e a resposta foi direta.

“Kylie Minogue, seria divertido. Ela é muito fofa”, ele disse. “Ela é fabulosa”. Traga o Glaminogue!

Não deve ser uma surpresa que Adam, que está namorando o vencedor do Big Brother Finlandês Sauli Koskinen, já há um ano e meio, é a favor do casamento gay.

“A esta altura, é sobre a igualdade de direitos”, ele disse. “Eu acredito que você pode discordar a nível pessoal, mas as pessoas deveriam ter o mesmo direito de fazer o que precisassem fazer e estar protegidas perante a lei.”

Fontes: Adam Lambert TV e MSN Entertainment

Tradução: Glória Conde

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