Tradução da Entrevista na FAULT Magazine

Já publicamos aqui todas as páginas da edição da FAULT Magazine em que Adam Lambert é a capa. E aqui também publicamos a nota do editor. Confira a seguir a entrevista concedida a revista:

Eles estão praticamente entrando no meu mundo, conhecendo a mim…

A super estrela internacional, Adam Lambert, embeleza a capa da FAULT para o nosso Legado de Edições. O inovador artista aclama agradecimentos pela sua personalidade acolhedora e esplêndidos vocais na 8ª edição do American Idol. Desde 2009 que Lambert tem andado em turnê, para promover o seu bem sucedido álbum de estreia For Your Entertainment, ganhando uma enorme base de fãs leais, espalhada por todo o mundo.

Adam levou grande parte do ano de 2011 a criar o seu mais recente álbum, TRESPASSING. Ele trabalhou com criadores de sucessos como Pharrel Williams, Dr. Luke e Bruno Mars. TRESPASSING apresenta um lado mais pessoal do cantor e compositor e momentos altos da sua diversidade musical. FAULT teve o prazer de passar uma tarde com Adam, durante a qual ficamos a saber mais sobre o seu crescimento, o seu amor pela moda e o que os fãs poderão esperar em 2012.

FAULT: Adam, como é que você está?
Adam: Fantástico! Entusiasmado por poder partilhar música nova, finalmente!

Você irá, em breve, lançar o segundo álbum. Podes nos dizer porque razão escolheu TRESPASSING para o título?
A faixa que dá nome ao álbum é para mim um excelente lema de vida, como artista e como eu vejo a vida. Também quis dar um nome que refletisse o que os ouvintes estariam a fazer enquanto ouvem ao álbum. Eles irão entrar na minha vida e me conhecerão muito mais profundamente.

Você tinha um som ou direção musical definidos antes de começar o processo de escrita e gravação do álbum?
Não. Sabia que queria que fosse mais pessoal. Sabia, também, que queria estar inteiramente envolvido no processo criativo. Mas a direção sônica desenvolve-se mais estruturalmente. Escrevi muitas canções e comecei a criar uma teia e a preencher os espaços em branco criando, o que espero ser, uma coesiva seleção de músicas.

Como é que você descreve o teu crescimento como artista desde “For Your Entertainment”?
Acabar de sair do Idol para, simultaneamente, entrar em turnê e gravar um álbum foi um percurso louco. Tive muito pouco tempo para refletir e avaliar o que tinha acontecido basicamente de um dia para o outro. Aprendi muito durante esse processo e desenvolvi uma excelente relação com a minha base de fãs. Após 6 meses de uma turnê mundial, voltei finalmente pra casa e tive tempo para descomprimir e voltar às minhas raízes. Comecei a me sentir mais preparado para escrever sobre as minhas experiências mais vulneráveis. O meu crescimento pessoal me permitiu entrar num lugar mais fundamentado e profundo que me ajudou a criar música.

Você descreve este álbum como sendo mais pessoal que o anterior. O que é que você quer que os teus fãs saibam de você que ainda não saibam?
Que sou um louco hedonista rebelde que quer libertar as pessoas. Há canções no álbum que abraçam o meu espírito rock&roll e a minha paixão pela música dance. Agora, dentro disto tudo, nem sempre sou tão forte e confiante como pareço ser. Eu trabalho muito para projetar orgulho e segurança quando sou confrontado com julgamentos e desgostos; é assim que lido com isto. Eu sinto um pouco de pressão em estipular um certo exemplo que sugere que eu mereço o meu lugar nesta indústria. Eu sou duro e crítico comigo mesmo. Há músicas em TRESPASSING em que falo sobre como lido com esta ansiedade. Antes de conhecer o meu atual namorado, eu me apaixonava sempre pelos rapazes errados, causando a mim próprio sofrimento. Isto é apenas um pouco do que o álbum explora.

Penso que o resultado sejam canções mais genuínas…

Quais foram as inspirações para as canções como “Outlaws Of Love”?
Esta música é sobre o desespero que, por vezes, sinto com a ignorância que a LGBT é alvo. Às vezes, é difícil ver a luz no fundo do túnel.

É a primeira vez que você colabora com Pharrell Williams. O que achou desta experiência?
Eu sou um grande fã dele. Ele tem figurado no pop durante a última década, na fila da frente. Eu estava um pouco intimidado com a perspectiva de trabalharmos juntos. Nós entramos em sintonia quando começamos a falar de ilustres conspirações filosóficas e começamos o processo de escrita a partir daí. Ele é uma estrela do rock incrível. Me senti completamente inspirado.

Você escreveu e produziu a maioria das faixas de TRESPASSING. Sentiu maior controle criativamente, como artista desta vez?
Adorei escrever muitas das músicas de TRESPASSING. Penso que o resultado são músicas mais genuínas e, até agora, mais originais das que tinha feito anteriormente. Eu não produzi nenhuma das faixas – produzi executivamente o álbum. Que é uma visão mais criativa e conceptual do álbum como um todo. Os produtores que produziram o álbum são verdadeiros artistas, por direito próprio. Em relação à sonoridade, acho que é mais sofisticado.

Que música, de TRESPASSING, tem um significado mais pessoal para você?
Todas elas por diferentes razões.

O que é que os teus fãs podem esperar da turnê de apoio ao álbum?
Um bom e suado espetáculo com moda poderosa e efeitos luminosos fantásticos.

Quem/O que foi a tua maior influência como pessoa e como artista?
A minha família, obviamente. O meu namorado. Os meus amigos mais chegados que se tornaram como uma família para mim. A maioria deles são artistas, também, por isso estamos todos na mesma onda. A minha experiência no teatro foi algo muito importante na minha vida, tanto a nível criativo como social.

Se você pudesse escolher alguém com quem trabalhar, quem seria e porquê?
Adorava roubar alguns minutos do tempo de [David} Bowie – entrar na sua cabeça. Ele é um revolucionário.

Como é ter um enorme grupo de fãs devotos por todo o mundo?
É incrivelmente gratificante! Me dá esperança para o meu processo criativo futuro.

Como é que o teu sentido de moda se desenvolveu desde que entrou nesta profissão?
Para o último álbum e turnê, quis tentar que fosse o mais ridículo e exagerado possível (com exceção do vídeo de “Whataya Want From Me”). Uma homenagem às vestimentas glam-rock dos anos 70 e 80. Gostei da ironia que passavam. Agora prefiro roupa de homem mais contemporânea. Eu tomei nota de coleções e editoriais e tentei incorporá-las, o mais possível, no meu guarda-roupa.

Como você descreveria o teu estilo pessoal?
Gosto de cortes estruturados e quase como arquiteturais que constroem uma silhueta forte e exagerada. Adoro tons pretos, metálicos e cor de terra, tal como texturas e pele. Continuo tendo um gosto pelo andrógino, mas agora é mais refinado.

Quais são os teus 5 estilistas preferidos?
Gareth Pugh, Ann Demuelemeester, JUUN.J, Skingraft e McQueen.

Quem é o teu ícone da moda?
E admiro qualquer um que quebre as regras e que tenha a coragem de passar um pouco dos limites.

Com quem você prefere ir às compras e para quem prefere comprar?
Atualmente, gosto de ir às compras sozinho, sempre que posso – para mim.

Ouvimos dizer que planeja desenhar a tua própria linha de roupa. Você pensa que irá acontecer em breve?
Não há planos, ainda, mas é algo que sonho fazer, por isso.

Quais são os teus planos para o que resta de 2012?
Atuar e promover o meu novo álbum, desfrutar do restante tempo livre com aqueles que amo, fazer compras, comer, correr, meditar…

Fontes: wal / Adamtopia

Tradução: Kady Freilitz

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One Comment

  1. QUE DEMAIS ISSO AMO AS ENTREVISTAS DO ADAM, NÃO ENJOO NUNCA

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