Popdust Entrevista Adam Lambert

Nesta entrevista com o Popdust, Adam Lambert revela o signifcado do título do seu novo álbum, “Trespassing”. Confira:

Adam Lambert sobre o Making of de “Trespassing” e a importância de um bom choro

Estamos um dia mais perto, Glamberts. Depois de quase três anos e mais atrasos do que gostaríamos, o segundo álbum de Adam Lambert, “Trespassing”, será lançado em 15 de maio. No controle da maioria das músicas, Lambert contou com a colaboração dos maiores nomes do pop (Pharrell Williams, Bruno Mars, Dr. Luke, Bonnie McKee) para capturar um som que funcionasse bem com sua sensibilidade funkier recém-descoberta. O POPDUST se encontrou com o “Glam One”, que falou sobre o processo de gravação, as atividades perfeitas para acompanhar suas novas faixas (dica: chorar e festejar, ambas as coisas funcionam) e as canções que precisamos pedir no nosso bar de karaokê local, o mais rápido possível. Sabe, todas as coisas importantes.

POPDUST: Complete esta frase: ouvir o meu novo álbum vai fazer as pessoas sentirem ________:
ADAM LAMBERT: Bem, dependendo de que parte do álbum estarão ouvindo, ele vai fazê-los se sentirem ferozes e liberados, ou um pouco tristes, de certa forma – se purificando, se solidarizando de alguma maneira…

Qual é o significado por trás do título do álbum?
“Trespassing” é uma das faixas que eu co-escrevi com Pharrell Williams, e depois que terminei eu percebi que era basicamente uma instrução para o que eu sou agora, como um artista, um músico e uma pessoa. É sobre quebrar barreiras e marchar rebeldemente para a frente.

Em qual atividade as pessoas deveriam se envolver ouvindo “Trespassing”?
A primeira metade do álbum é muito pra cima e muito dançante. Então eu imagino as pessoas em festas, fazendo esteira, ou então dirigindo. A segunda metade está muito mais sombria e emocional, então eu posso ver as pessoas sentadas calmamente, pensando.

Quem você ouve, enquanto grava?
Estou sempre ouvindo o que é atual – Top 40 na maior parte. Uma das coisas que nós exploramos neste álbum foi uma sensibilidade funkier. Eu estava realmente mergulhado em Prince e Rufus [Wainwright] e Michael Jackson, algumas das suas coisas antigas, e depois numa espécie de mundo dos anos 90 com George Michael e mais tarde Michael Jackson. Há um pouco de Nine Inch Nails lá, também.

Quantas vezes você já ouviu o seu próprio álbum?
Nem queira saber. Nem queira saber! [risos] Quando eu me envolvo no projeto, eu entro fundo e down the rabbit hole [desco até a toca do coelho]. Eu sou muito obcecado…

Há alguma música que seus ex-namorados vão pensar que são sobre eles?
Provavelmente. [risos.]

Você tem uma letra preferida no disco?
Há uma parte em “Underneath”, que diz: “Welcome to my world of truth / I don’t want to hide anything from you.” [Bem-vindo ao meu mundo de verdade / Eu não quero esconder nada de você.] É muito para a frente, mas que resume o material mais escuro: é muito revelador. E, em seguida, “Trespassing” tem um monte de letras que eu penso que seja parte dessa missão “Make their faces crack / There’s no turning back.” [Mostre abertamente sua cara / Não há como voltar atrás.] – Eu ouço como “abra sua mente e abra seus olhos”.

Quanto do álbum é auto-tuned?
Eu só usei isso aqui e ali, para aprimorá-lo. Eu definitivamente não uso tanto isso quanto algumas pessoas.

Você tem um botão favorito na mesa de mixagem?
Eu não sei o que os botões fazem! [risos] Mas eu gosto de atrasos na minha voz, eu gosto quando os vocais são ressonantes.

Qual música do álbum deveremos usar como nossa canção de karaokê?
Eu acho que “Never Close Our Eyes” vai ser uma grande canção de karaokê. Há um karaokê de ouro ali.

Você tem uma canção de karaokê favorita?
Quando eu ia a karaokê eu costumava cantar “Tell Me Something Good”, de Rufus [Wainwright]. Eu adorava cantar essa canção. A outro era “I Can’t Make You Love Me”, de Bonnie Raitt. E “Open Arms” de Journey, é claro.

Enquanto você estava gravando, quantas vezes você ouviu as pessoas mencionarem Adele?
Quando eu estava trabalhando neste álbum ela estava arrasando, e era tipo: “Bem, essa é a exceção à regra.” Mas, não há nenhuma regra, e ela ensinou isso a todos. As pessoas na indústria da música sempre querem prever os sucessos, prever o que vai funcionar ou não, e dizer o que você tem que fazer. Ela contou com uma grande canção e uma grande voz, então lá vai.

Existe uma “Someone Like You” entre as faixas?
Provavelmente há alguma coisa lá com um bom choro. “Underneath” tem letras muito poderosas, e “Outlaws Of Love” também.

Então você é a favor de um bom choro?
Sim, eu amo um bom choro.

Fontes: gelly14 / Adamtopia e Popdust

Tradução: Graça Villar

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One Comment

  1. “Não uso com muitas por ai” Ke$ha curtiu o Status rs Muito adorável a entrevista,Adam como sempre dando um show de boas respostas e simpatia ^^

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