Entrevista COMPLETA na Rádio 107.5 The River, Nashville (TN) – 09/03

Primeiramente a Rádio 107.5 The River de Nashville só tinha liberado parcialmente a entrevista realizada com Adam Lambert na última sexta-feira (09) em seus estúdios, conforme publicamos aqui. Confira agora, a entrevista completa:

Começam por falar do palco do Rayman, onde o Adam já tinha atuado, e dizem que removeram o palco todo. Uma fã diz que acha que eles o demoliram e Adam diz que isso é muito triste, pois é uma madeira histórica. O apresentador diz que ele lhe fez o mesmo da última vez que lá esteve e que está pensando em muitas coisas obscenas, Adam responde que só “está pensando no chão”. O entrevistador responde dizendo que se pode fazer muitas coisas no chão.

Falam do vídeo “Better Than I Know Myself”, que é sobre os dois lados que cada pessoa tem.

Adam: Você acorda um dia e está com um humor positivo, ou está com ele em baixa. Queria que o vídeo simbolizasse os dois lados da personalidade. Parece que, pelo menos para mim, às vezes estou tendo um diálogo na minha cabeça para tomar certas decisões, em relacionamentos, na minha carreira ou na vida, quando olhamos para o espelho temos sempre coisas passando pela cabeça. Às vezes temos de aprender a desligar a voz negativa. O que o vídeo transmite é que ambos têm de lidar um com o outro, uma personalidade completa… Há algo interessante no lado obscuro, também. Há algo sexy e poderoso ligado ao lado negro. Uns chumaços poderosos!
Entrevistador: Você podia lançar uma marca.
Adam: Obrigado! Madeira histórica.
Entrevistador: Gosto de madeira do chão limpa.

Esta última parte relaciona-se com a conversa do início.

O entrevistador lê um email de uma fã que diz que Adam a encorajou a ser quem ela é e a não ligar aos que a odiavam, no final Adam dá um abraço à moça em questão e acrescenta que quando nos sentimos diferente e que não encaixamos ali, há coisas que podemos fazer para melhorar isso, como “nos envolvermos em atividades com outras pessoas como ‘nós’”.

Falam do álbum que sairá entre Abril e Maio, que passou muito tempo a produzi-lo e que “mal pode esperar que o escutamos”, pede também “desculpa por estar demorarando tanto tempo, mas este sou eu a ser perfeccionista e, também, a logística, empresas discográficas, muitas coisas que vocês não vêm e que poderiam acharem ridículas. Mas é assim que isto funciona.”

Ele irá ensaiar com a banda Queen para os dois shows, o do “Sonisphere” e o de Moscou, pois ainda tem de decorar algumas canções que não sabe de cor. Comenta mais uma vez que não irá imitar Freddie Mercury, mas sim interpretar as músicas que foram escritas pelo próprio. “Mal posso esperar para ver como vai ser a minha roupa. Quero ter algo especialmente desenhado”.

Fala do shpw que deu no dia anterior em Atlanta, onde se divertiu muito. Ele diz que a mãe lhe enviou uns vídeos desses e que não se consegue ouvir muito bem, para esperarmos pelas gravações de estúdio. Espera que “passe na rádio e que se torne um hit mundial. Pelo menos vou tentar.”

O entrevistador diz que os Glamberts são malucos no Twitter, como se o tivessem a atacar, “são muito fiéis”. Adam mais uma vez agradece aos fãs a sua lealdade.

Falam de “Cuckoo”, que é “uma música divertida”. Nela trabalhou com Bonnie McKee e é sobre a sua parte “maluca”. “Celebrar a loucura”.

Segundo a resposta de Adam, uma fã deve ter perguntado porque é que ele não ganhou o American Idol, e ele responde, na brincadeira, porque não houve votos suficientes. Kris Allen foi o vencedor e ele pergunta se já ouviram a música nova dele, que é muito boa. Adam fala que não é fácil por uma música na rádio, não basta apenas pedir, “há muitas politicas envolvidas” como o número de vezes que a música há de passar ou qual é o público-alvo da rádio. Diz que já houve épocas em que se ‘passou’ por causa disso. A terceira pergunta supõe-se que seja qual o tipo de rímel que ele usa, ao qual responde: “Não tenho rímel agora, não sei do que fala. Há produtos para o cabelo, isso há.” A pergunta seguinte, será, possivelmente, se gostaria de entrar num filme, respondendo que “seria bacana, mas agora quero me focar na música, mas se algo aparecesse seria engraçado.”

Se tivesse um papel num filme, gostava que fosse algo diferente e esquisito. “(personagem) divertido poderia ser bom, ou problemático”.

Adam dá um conselho a uma moça que vai a uma audição para escolher “uma canção de um grupo ou cantor parecido a ‘ela’”, pois eles avaliam assim que veêm, nos colocam logo numa determinada categoria. Trabalhar no mundo da música pop é usar as nossas próprias ideias mas, ao mesmo tempo, ter em consideração aquilo que as pessoas querem ouvir. Ele adora o Brunos Mars, mesmo sendo um estilo diferente dele.

Estão durante um tempo “gozando” do entrevistador, pois ele tinha “o zíper da calça aberto” desde o início da entrevista.

Ele diz que faz parte do seu trabalho responder às perguntas e não responder mal quando alguma pergunta não lhe agrada.

Falam dos shows com a banda Queen, ao qual diz que apenas existem duas datas, mas nunca se sabe o que pode vir, mas realça que não há nada planejado.

Alguém da plateia diz que gostou da performance da música “Ring Of Fire” do Johnny Cash. Ele diz que também gostou dessa noite e que houve pessoas que disseram “Como é que você foi capaz de fazer isso. Você assassinou a canção”, mas “Johnny Cash foi um rebelde, ele quebrou as regras e meteu-se em confusões, por isso…”
Adam concorda com uma moça que diz “Haters te tornam famoso”.

Adam diz que tenta sempre ser honesto, por vezes é um rapaz comum, normal, “também suo, não estou sempre perfeito”. “Todos nós temos vícios, coisas que podemos mudar, coisas das quais não nos orgulhamos, e não correm como queremos. Por vezes manifestam-se fisicamente e outras apenas nas nossas mentes”, com todos estes pensamentos negativos ele quer fazer algo que os simbolize.

Gostou muito deste ano que teve para gravar o novo álbum com os seus familiares, amigos e namorado, que foi o mais importante, pois o que se seguiu ao “American Idol” foi muito confuso, “não tive espaço para respirar”. Portanto foi até “terapêutico” para ele.

Tradução: Kady Freilitz
Agradecimentos: Vanesa Pepegna

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