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13mar2012
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Entrevista ao Süddeutsche (Alemanha)
Adam Lambert também foi entrevistado pela mídia alemã alguns dias atrás. Confira o que ele disse ao Sueddeutsche:
Adam Lambert, o segundo lugar
“Adam Lambert foi lançado à fama quando ficou em segundo lugar no show de talentos dos Estados Unidos “American Idol” e seu hit “Whataya Want From Me” entrou para as paradas.”
Mas desde cedo, o talentoso cantor de 30 anos de idade se viu muitas vezes como um estranho.
Adam: No sistema geral da indústria da música, eu certamente me sentia muito diferente do artista pop típico, nesse sistema eu me sentia muito estranho. E como pessoa, eu também sempre me vi um pouco diferente. Eu era um garoto estranho na escola, não conseguia me encaixar em nenhuma situação, até meus pais me matricularam em um grupo de teatro. Então pela primeira vez eu encontrei muitos amigos, nos aceitamos uns aos outros, não importando o quão estranho nos sentíssemos. Nos curtíamos ao invés de nos julgarmos.
Comentarista: Talvez ser diferente seja um dos segredos para seu sucesso. Ele também é um dos poucos cantores famosos nos Estados Unidos que se declarou gay desde o início. Mas nos Estados Unidos isto ainda continua sendo um estigma.
Adam: Na América, na indústria da música, até mesmo alguns lendários artistas só se declararam gays depois de muito tempo. É definitivamente um grande desafio. As pessoas tiram conclusões precipitadas,quando se trata de sexualidade, especialmente os homens. Por isso, quando você é gay, é difícil levá-los a apreciar apenas a sua música, sem que muitos pensem antes de tudo: ‘Eu não gosto dessa pessoa, ele é gay’. É difícil fazê-los ver que a emoção da música é universal, e o sentimento é igual para todos, todos sentem da mesma maneira.
Comentarista: Com seu segundo álbum, “Trespassing”, Lambert quer mostrar ainda mais de sua personalidade. Em muitas faixas ele colocou muito de si mesmo nas canções e co-escreveu algumas delas. Fato é que Adam Lambert tem uma missão, ou um propósito especial.
Adam: E sobre “Trespassing”, uma das coisas que eu estava realmente focado, era criar música muito autobiográfica. As músicas refletem alguns momentos verdadeiros da minha vida, coisas reais que eu encontrei, mas espero que todos possam se identificar. Os temas são muito profundos e emocionais e as motivações de cada música são bastante profundas, portanto espero que no final não importe que eu seja gay. As músicas são, em última análise sobre a condição humana. Talvez existam pessoas que podem olhar o passado da minha orientação sexual e se conectar ao meu coração… e à minha cabeça, você sabe.
Fontes: Craazyforadam / Adamtopia, STERN.de e Adam News
Tradução Alemão/Inglês: Craazyforadam
Tradução Inglês/Português: Allan J. Vicenti
Agradecimentos: Graça Villar
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