Review de “Trespassing” Por Sugarscape

TRESPASSING DO ADAM LAMBERT. SE VOCÊ GOSTA DE POP E NÃO É UM IDIOTA, VOCÊ VAI AMAR

NÓS OUVIMOS ELE ESSA SEMANA…

Nós estávamos um pouco hesitantes antes de ouvir o próximo álbum de Adam Lambert, Trespassing.

O seu último álbum era bom, mas nós não achamos que foi fantástico. Seu single, Better Than I Know Myself é uma música pop muito boa, mas nós ouvimos todo tipo de excitação exagerada e OOOH! sobre as poucas faixas de Trespassing que os publicitários de Adam estão mostrando, e nós estávamos preparados para ficar um pouco decepcionados.

BEM, NÓS ESTÁVAMOS ENORMEMENTE ENGANADOS. A não ser que as faixas que ainda não ouvimos ainda todas sejam uma porcaria, esse álbum está pronto para ser um trabalho pop formidável.

A maior parte das músicas foi co-escrita (nesse caso significa que foi realmente co-escritas, não apenas uns poucos oohs e aahs colocados no último minuto) por Adam, que foi o produtor executivo do negócio todo, sendo assim um trabalho pesado e meticuloso que mostra seu lado iluminado e seu lado sombrio.

As músicas ‘iluminadas’, Cuckoo, Trespassing e Shady, são todas instantaneamente pegajosas, muito modernas [ver nota 1], pura diversão pop. A faixa-título do álbum é uma colaboração com Pharrell Williams, cheia de batidas de pé, palmas e – pra sermos kitsch [ver nota 2] – FUNK.

Owtlaws Of Love, nos foi dito, é a música mais pessoal que Adam já escreveu. Fãs que estavam preocupados que a voz de Adam pudesse não ser mostrada suficientemente no álbum podem dormir tranquilos, já que essa música é carne viva, emoção transbordando e derramando em ofegantes e duradouros vocais.

Adam canta colericamente sua frustração a plenos pulmões em Broken English, uma faixa bem do lado ‘obscuro’ do álbum, mas com uma batida um pouco mais animada, com um pouco que quebradas rasteiras no meio, regadas com um assombroso ruído de lamúrio.

Como os profissionais dizem.

É, sem vergonha nenhuma disso, cheio de POP music, e nós mal podemos esperar para ouvir o resto do disco.

[1] Camp: no texto original essa expressão é usada: Camp as hell. Camp pode ser algo extremamente divertido de tão ridículo ou de tão genial. Ou algo com uma sofisticação moderna. Ou ainda algo com um estilo exageradamente fashion. Com o passar do tempo o significado foi se diversificando, mas pelo andar do texto, com certeza ela se referiu a uma das significações positivas. (Wikipédia)

[2] Kitsch: no texto original é utilizada a expressão Cheesy, que não é tão conhecida no Brasil. Mas no contexto, significam a mesma coisa. É algo parecido com Vintage, que remete ao passado. Mas diferente do estilo Vintage, o estilo Kitsch [ou Cheesy] é mais moderno e vanguardista, ousado.

Fonte: Sugarscape

Tradução: Rodrigo Ferrera

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