Resumo Traduzido da Entrevista na InRock Magazine, Japão (Parte 2) – Dez/2011

Já publicamos aqui a primeira parte da entrevista com a InRock Magazine do Japão, realizada por telefone em 28 de junho por Yuko Kato e publicada na edição de Agosto/2011 da revista. Agora confira um resumo traduzido da segunda parte desta entrevista, liberada novamente e gentilmente pela fã Terra, que foi a responsável pela tradução do artigo em japonês para inglês, e caso queira conferir este resumo originalmente em inglês, clique aqui.

(Clique na imagem para visualizá-la em tamanho maior)

Aprecio o sentimento mas não sou solteiro

Passou um tempo desde que ouvimos notícias oficiais de Adam mas, de acordo com os seus tweets, Adam tem estado ocupado a gravar. Em 23 de outubro, haviam vídeos dele trabalhando com o influente Nile Rodgers.

Após compilar os seus tweets, parece que o seu segundo álbum vai ser mais pessoal e mais restringido em comparação com o anterior que era mais teatral. O álbum foi também atrasado para a Primavera.

A entrevistadora pergunta a que é que Adam se referia quando disse em outra entrevista que “agora acredito em mais do que aquilo que posso ver”.
Adam fala sobre como é fácil para as pessoas acreditarem apenas no que veêm por eles mesmos. No entanto, algo comum na religião é acreditar-se em algo superior a nós. Então por isso eu escrevi esse verso. Não é apenas sobre o que está à frente dos nossos olhos, mas temos também de acreditar no que o nosso coração sente. E é sobre isso que a verdade e a fé são.

A entrevistadora pergunta a Adam se não deveria então ser “não acredito no que não consigo ver”?
Adam responde que claro que ele acredita nas coisas que ele vê, mas que existem ainda situações nas quais há coisas que não conseguimos tocar ou sentir, mas ainda assim acreditamos. Há coisas que existem para lá do que consegue ser sentido fisicamente. Por isso este álbum documenta esta viagem de descobertas para lá do visível.

A entrevistadora diz que entende o que ele está dizendo, que ele é uma pessoa muito espiritual e que por isso seria interessante se o próximo álbum refletisse isso.
Adam diz que sim, sem dúvida haverá bastante disso no álbum.

A entrevistadora pergunta como é o dia a dia dele agora.
Adam diz que a vida fora da turnê é extremamente ocupada, com todas as sessões de composição e gravação de músicas. No entanto, para além disso é bastante descontraída. De momento o tempo em Los Angeles está lindo, e o lugar onde ele está tem um quintal maravilhoso, portanto ele adora o ar fresco e o sol.

A entrevistadora pergunta se a casa é dele.
Adam diz que não, ele não é o dono da casa.

A entrevistadora pergunta se ele seria capaz de ter a sua própria casa.
Adam responde que num futuro próximo talvez.

A entrevistadora pergunta se é por falta de tempo para procurar uma casa.
Adam hesita na resposta, diz que não sabe e ri.

A entrevistadora muda de assunto e diz que depois de uma turnê longa é essencial ter algum tempo para se divertir.
Adam concorda, diz que essa é a coisa que ele deseja mesmo para si mesmo. Por dois meses depois da turnê ele tirou algum tempo para lazer. Reuniu-se com amigos e com a família e teve umas férias. Era necessário para ele ter este tempo em que não estivesse trabalhando. Pessoalmente, para ele, esta normalidade era algo que era necessário para criar o ambiente correto para escrever músicas. Para que ele conseguisse escrever sobre experiências normais que ocorrem a qualquer pessoa. A vida de uma estrela do pop sempre em turnê, fotografada por todo o lado e entrevistada por todos não é algo com que ele ache que a pessoa normal se consiga identificar.

A entrevistadora faz notar que ele tem uma ótima relação com a sua família. Por exemplo, no dia do pai ele visitou o pai em San Diego e passaram o dia bebendo Scotch e filosofando juntos.
Adam diz que foi um dia fantástico.

A entrevistadora pergunta a Adam sobre que assunto filosofou com o pai.
Adam diz que falou com o pai sobre a sua pesquisa para o álbum, sobre o significado de várias coisas e sobre coisas que se percebem quando ficamos mais velhos.

A entrevistadora diz que a mãe de Adam participou na parada do orgulho gay.
Adam diz que a mãe dele é parte da PFLAG, onde ajudam famílias que têm problemas com a sexualidade dos filhos.

A entrevistadora diz que isso é maravilhoso.
Adam diz que a mãe dele é a melhor.

A entrevistadora diz que a mãe de Adam o entende e o apoia.
Adam diz que sim, que a família sempre o apoiou, e que é um grande modelo sobre como as famílias devem ser.

A entrevistadora confirma que no dia 28 de maio Adam cantou em Moscou.
Adam diz que sim, que foi divertido.

A entrevistadora pergunta-lhe como foi a reação das pessoas de um país comunista, e quão diferente foi dos outros países.
Adam diz que todos foram fantásticos. As pessoas que foram ao show divertiram-se mesmo. Foi um grande público.

A entrevistadora pergunta se houve alguma coisa que se destacou de diferente entre a Rússia e países como o Japão ou a América.
Adam diz que não, claro que existem diferenças enormes na cultura. Mas a beleza da música é que une pessoas diferentes. Todas as pessoas em todos os países sabiam a letra de “Whataya Want From Me” e cantavam e lembravam-se se da letra. Às vezes ele acha que é demasiado idealista, mas ele pensa que de modo a todos se dar bem não se deve dar atenção às diferenças, mas sim às semelhanças partilhadas pelas pessoas. Se todos procurassem a semelhança, seriam capazes de se dar bem. Música é algo que tem o poder de fazer isso acontecer, não importa o país.

A entrevistadora diz que lhe vai fazer uma pergunta política: No mesmo dia que ele deu o show em Moscou, houve uma parada gay onde muitas pessoas foram presas. Ela pergunta se ele soube do incidente.
Adam diz que ele não tinha conhecimento do que se passou no dia. Foi só no dia seguinte que ele descobriu. Ele diz que por algum motivo as paradas gays não são autorizadas em Moscou. As pessoas protestaram contra aqueles que não os aceitam e foram presos. É triste.

A entrevistadora faz as perguntas dos fãs. Ela diz que foram selecionadas de um grupo.
Adam diz que está feliz e responde com gosto.

A primeira questão diz: Ouvi dizer que você grava o álbum em Londres. Como foi? A entrevistadora pergunta se ele viveu em Londres.
Adam diz que não, ele passou lá uma semana escrevendo e a gravandor e foi divertido, mas não viveu lá.

A próxima pergunta diz: No próximo ano vai voltar ao Japão na turnê mundial?
Adam diz que sim, claro que ele quer.

A entrevistadora diz que isso é ótimo, que seria fantástico reunir-se com ele de novo. Da próxima vez ele devia vir em 6 datas, seria fantástico, todos precisam no mínimo disso.
Adam diz que sim, ele concorda que seria bom aumentar o número de datas.

A próxima pergunta é privada e a entrevistadora não tem a certeza se ele irá responder: Como conheceu o namorado atual?
Adam diz que é uma questão privada e o seu agente diz que devem seguir para a próxima pergunta.

A entrevistadora ri e diz claro. A próxima questão é sobre o American Idol: Desde que apareceu no palco do American Idol sempre pareceu cheio de confiança. Antes de estar no palco como se sente? Nervoso?
Adam agradece por dizer que ele parece confiante. No entanto, ele não pode dizer que esteja sempre confiante. Ele é como todas as pessoas, em alguns dias não se sente tão bem, em outros ele pensa que a voz está mal. Como todos, ele tem inseguranças parecidas. Como um artista que é suposto demonstrar certas emoções, confiança em particular é algo que ele quer mostrar, mas para ele há no entanto tempos nos quais não tem confiança total.

A próxima pergunta: Existe algo que ele não pode passar sem em relaçao a moda ou maquiagem?
Adam diz que há um par de botas que ele gosta especialmente de um designer chamado Rick Owens. Ele lembra-se de ver uma loja dele no Japão. É um designer dos tempos modernos e faz botas muito bonitas. Ele adora elas e usa elas sempre.

A próxima: Parabéns por ter ultrapassado 1 milhão de fãs no Twitter.
Adam diz que isso é fantástico.

Como se sente por saber que a sua música é ouvida por tanta gente em todo o mundo?
Adam diz que é um sonho tornado realidade. No entanto, ele ainda agora começou e está apostando muito no seu segundo álbum. Quando ele liga o celular, cada coisa que escreve é lida por mais de 1 milhão de pessoas, é coisa de louco. E perigoso (risos).

A entrevistadora diz brincando que ele tem esse poder.
Adam diz que sim, que é assustador e uma loucura. Mas, ao mesmo tempo o Twitter é uma forma fantástica de comunicar com os fãs. É rápido e direto, simplesmente a melhor.

A entrevistadora diz que é também uma ótima ferramenta para levar os fãs dele a doar para organizações de caridade.
Adam concorda e diz que isso é algo precioso para ele. Ele tem sido presenteado com oportunidades tão fantásticas, o mínimo que podia fazer era partilhá-las com os outros. E é algo que deve ser partilhado com todos.

A próxima questão: Acho que é um cavalheiro fantástico, mas tem também um lado infantil?
Adam pede desculpas mas diz que não sabe.

A entrevistadora ri e diz para não se preocupar com isso. A próxima questão: Sabendo que tem um namorado, é possível para qualquer uma de nós ser a sua namorada? A entrevistadora diz que há muitas perguntas semelhantes a esta.
Adam ri e diz que aprecia o sentimento mas que já não está solteiro (mais risos).

Última questão: Adam, algumas palavras finais para os fãs?
Adam diz: “Estou doido por fazer uma nova música e gostaria que todos ouvissem. Espero muito fazer uma turnê com esta música. Tenho certeza que todas as pessoas vão adorar. Em todo o caso, estou muito entusiasmado!”

A entrevistadora agradece a Adam a entrevista.
Adam diz que o prazer é todo dele.

Fontes: Adam Lambert Fan Club e Terra (Livejournal)

Tradução Japonês/Inglês: Terra
Tradução Inglês/Português: Rita Cardoso

Agradecimento especial: Terra (Livejournal)

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One Comment

  1. Não é lindo saber que Adam também é um ser humano?!?! kkkk! Eu ainda acho ele um pouco sobre humano…

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