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19out2011
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The Advocate (Nov/2011): Reinventando Adam Lambert
Conforme já publicamos aqui, Adam Lambert é capa da Revista The Advocate do mês de Novembro. Além da Nota do Editor, também já publicamos algumas fotos do photoshoot feito para a entrevista (veja aqui). E agora, confira na íntegra a entrevista:
Reinventando Adam Lambert O graduado mais interessante do American Idol tem um novo álbum em desenvolvimento, uma nova relação, e uma nova atitude perante a mídia que o fizeram cantar “Whataya Want From Me”.
“Comprei um batido e coloquei gasolina!”
As manhãs de Adam Lambert não são tão diferentes daquelas de muito dos residentes de Los Angeles a caminho do trabalho.
“Estes são os meus dias”, diz ele do Conway Recording Studios em Hollywood, bebendo o resto do seu batido pelo canudo. “Acordei, e fiz esteira em minha casa esta manhã e corri 20 minutos e estou preparado. Adoro esta casa de sucos. Isto chama-se o remédio do cantor, é de limão e pimenta. Limpa a garganta e prepara as cordas vocais. E é algo que normalmente faço. E eu preciso de combustível para dirigir. É um dia normal”.
Normal até certo ponto. A seguir há toda a entrevista para a revista, uma sessão fotográfica, e um dia trabalhando num estúdio. Lambert está gravando o sucessor do seu álbum de estreia de 2009, For Your Entertainment, e tem estado a escrever e a gravar nos últimos cinco meses. E muito mudou desde que a figura mais controversa que saiu do American Idol pisou pela primeira vez nos palcos nacionais.
Com 12 anos, ele deu à platéia do teatro de crianças de San Diego um poderoso solo em Fiddler on the Roof [Um Violinista no Telhado], experiência que lançou uma sólida carreira no teatro. 15 anos mais tarde as suas versões inesperadas de canções bem amadas como “Ring of Fire” de Johnny Cash e “Mad World” de Tears For Fears, junto com uma estética mais glam que todos os concorrentes americanos juntos, tornaram-no na coisa mais interessante de se ver na oitava temporada de American Idol, onde ele terminou em segundo lugar.
Lambert desde há muito se sente confortável à frente de uma platéia. Foram outras armadilhas da fama que o surpreenderam a ele e a mídia.
Antes mesmo do programa ter terminado ele apareceu na capa da Entertainment Weekly num artigo que especulava sobre se ele seria ou não gay e porque ele não dizia – tudo isto sem que ele tivesse dado uma entrevista. (Os concorrentes do Idol estão proibidos de dar entrevistas a título individual enquanto na competição).
Ele se assumiu na Rolling Stone e apareceu em fografias provocantes espalhadas na revista Details, agarrando sugestivamente uma mulher nua. Quando ele concordou em aparecer numa publicação gay, a revista Out, o seu agente impôs tantas condições para a fotografia e entrevista que Aaron Hicklin acabou por denunciá-las na sua nota de editor. Lambert respondeu via twitter que outros não deveriam tentar forçar as suas agendas nele e depois chocou a platéia na sua primeira atuação na televisão pós-Idol ao beijar o seu baixista no American Music Awards.
“Eu meio que queria que acontecesse de certa forma”, disse ele de toda a confusão rodeando o beijo que fez com que a CBS o censurasse numa emissão mais tardia da performance e fez com que a ABC cancelasse uma aparição matinal. “Nem tudo é tão premeditado como as pessoas pensam que é. Existem coisas que simplesmente acontecem, coisas que apenas fazemos. Foi um impulso.”
Lambert admite que foi “um pouco exagerado da sua parte. Acho que estava um pouco deslumbrado com tudo. Era eu reagindo ao fato de não ser suficientemente gay. Naquele momento pensei, bem será isto gay que chega? Estava eu ligeiramente chateado!”. E aquela sessão fotográfica da Details? “Tirar uma fotografia com uma garota, achei que era simplesmente sexy. A maior parte dos meus fãs são mulheres, era uma espécie de fantasia para elas então porque não? Não há dúvida na mente delas” que ele é mesmo gay. “Nem na minha mente, nem um milímetro”.
Um assunto normalmente mais especulado é o conteúdo e a data de lançamento do seu novo álbum, que até à data permanece sem nome e agendado para lançamento para a primavera de 2012. Lambert descreve-o como um álbum mais pessoal, guiado por músicas que ele compôs, electrofunk e synth-pop num cruzamento entre Nine Inch Nails e George Michael. “Sei que é uma combinação estranha mas é assim que soa”, diz ele.
“Não interessa qual o gênero, é tudo muito pessoal, mesmo nas músicas mais alegres e rápidas. O último álbum era mais uma fuga para a minha fantasia, até a minha imagem era muito teatral e intencionalmente elaborada. Gosto de estabelecer estilos artísticos que são tidos como ridículos.”
A sensação do pop não acha que a imagem da capa do seu último álbum fosse provocativa. “Mas na América o exagero não é algo que seja muito comum. Não é algo a que as pessoas se agarrem. Quase que temos de bater nas pessoas com as coisas para as compreenderem, sobretudo na música pop”.
Ele está demorando com este segundo lançamento. “Demora tempo para sair certo”, diz ele. “Não sei como outros artistas fazem mas com este projeto estou a adotando a mentalidade de continuar a escrever e a gravar o máximo quanto possível e depois quando soubermos que estamos prontos para saber que músicas podem ou não entrar no álbum começamos a olhar de novo para tudo e a escolher”.
Existe uma pressão diferente sobre um segundo álbum, sobretudo com toda a publicidade na televisão apenas dois anos antes. “Mas as pessoas me reconhecem, as pessoas sabem quem eu sou, portanto espero que isso possa ajudar. Não sei. É difícil.”
Sobre a natureza pessoal do novo álbum, ele diz “Acho que vai deixar as pessoas ver por debaixo da minha fachada um pouco – uma fachada que ele criou assumidamente. Estou tentando mostrar ao meu público que não se pode julgar um livro pela sua capa e que há mais no universo do que aquilo que os nossos olhos podem ver. É como se fosse pop existencial.”
Lambert tem duas opiniões quando sobre a sua notoriedade por ser gay e o seu lugar como um ícone para esta comunidade. Ele tem estado cada vez mais envolvido em organizações de defesa dos direitos dos homossexuais e no entanto pergunta “Como poderei escrever g-a-y de outra forma? Todos sabem que sou gay. E o mais difícil é pensar quando haverá equilíbrio para mim? Sou um músico e escrevo música. Estou também me involvendo mais na sociedade e política. Estou me envolvendo com o Trevor Project e Equality California – coisas com as quais me preocupo. Mas quero manter um equilíbrio. Vou ser conhecido porque motivo dentro de 15 anos? Quero ser conhecido pela minha música, a minha arte. É com isso que contribuo ativamente. Acho que a notoriedade é uma grande ferramenta, e essa é uma razão pela qual falo sobre isso mas a ironia é que aqui estamos nós, não pela música mas por isso”.
“Tem sido a batalha mais estranha com a identificação de um homem gay na cultura principal”, diz ele. “Acho que The Advocate é uma exceção – numa publicação gay respeitada tratam o assunto de forma diferente – mas no jornalismo regular fazem grande assunto da homossexualidade! Tenho estado cada vez mais agradado com o conceito a favor dos gays.”
Antes do Idol, a vida de Lambert “não era definida pela minha sexualidade”, segundo ele. Mas agora “de repente é tudo sobre ser gay. Em alguns aspectos muito bem pode vir daí. Quando era pequeno não tinha muitas pessoas por quem me guiar. E se eu tivesse tido pessoas que na mídia tivessem uma atitude normal e descontraída perante isso poderia ter me ajudado. Sinto que esta é uma conversa que os leitores vão perceber de onde vem porque é difícil – nem sei bem o que estou a fazer às vezes. É sério. Ninguém ensina ninguém a ser uma celebridade gay”.
Lambert diz que ele tem ficado cada vez mais à vontade com a exposição. “Estou mais confortável comigo mesmo. Foi um ajustamento. Também há a mudança que vem com estarmos numa relação, muda a nossa perspectiva e a nossa forma de pensar e o que queremos. Tenho muita sorte agora por estar numa relação.”
Apesar dele não falar muito sobre a natureza da sua relação com o namorado Sauli Koskinen, o vencedor de 2007 do Big Brother finlandês, ele diz que se conheceram num bar de Helsinki no ano passado depois de um concerto de Lambert. Sem saber que ele era uma personalidade da televisão, Lambert abordou Koskinen para dizer olá e eles namoram desde o último Novembro (2010).
“Sabem, honestamente quando se começa a falar demasiado sobre uma relação abre-se demasiado a porta. Só estive numa relação duradoura antes desta e estou mesmo, mesmo feliz. Tem sido ótimo para mim, tem me dado apoio e inspiração como compositor e artista”, diz ele. “Penso que todos querem uma conexão e estou muito feliz por a ter encontrado.”
Lambert fala mais sobre os seus fãs gays. “Do que posso dizer, há uma maior presença gay internacionalmente que aqui, o que eu acho interessante. Penso que os que conheço são aqueles que se sentem estranhos. Pressinto isso junto de alguns que dizerem que gostam da minha música pode não parecer aos olhos do resto do mundo a coisa mais legal de se dizer. As pessoas não acham que eu sou legal, portanto adoro aqueles garotos que tem coragem de chegar para dizerem: que se lixe, gosto da música dele. Penso que há um certo desconforto geral em relação a mim com a exceção dos meus fantásticos Glamberts, os meu núcleo de fãs que são o oposto disso.”
“Este é realmente um emprego de sonho, muito legal. Eu paro e ponho tudo em perspectiva. Isto é música pop, não cirurgia ao cérebro. Quer dizer, alguma parte dela é séria mas o resto é música para divertir e dançar. E estou usando quilos de maquiagem porque quero. Porque não?”
Fontes: Adamholic e The Advocate
Tradução: Rita Cardoso
Legal a matéria, e poxa ainda tem gente que tem medo de se declarar fã do ADAM ??? Pois eu tenho orgulho disso doe a quem doer. Tbm é bom ve-lo mais confortável com relação a sua posição no que se refere as “causas gay” no caso dele não teria como evitar, querendo ou não ele é um exemplo para od jovens que vivem conflitos com sua sexualidade. E o novo albúm JESUS mistura de Nine Inch Nails com George Michael ??? TO BEGEEEEE COM CERTEZA SERÁ FANTÁSTICO TENHO CERTEZA.
Alguém sabe se tem como comprar essa revista pela internet?
Pois é tb estava querendo… mas nao sei… vou tentar achar… qqer coisa aviso!
EU TENHO ORGULHO DE DIZER QUE SOU FÃ DO ADAM NINGUÉM TEM QUE TER VERGONHA DE SER FÃ DE UM ÍDOLO GAY ,E ALEGLAMBERT GOSTEI DO QUE VOCÊ FALOU DOE A QUEM DOER BJSSSS A TODOS OS FÃS DO ADAM 🙂
Concordo cm vcs …. Orgulhosas de ser GLAMBERTS! 😀
ele está lindíssimo nessa foto, aliás em qualquer uma. sou fã d+ de adam e é isso aí a diversidade dos sexos não importa. o que importa realmente é q adam é um talento sem igual , maravilhoso como pessoa e a perfeita beleza da natureza adam Y LOVE YOU FOREVER.
AIIIIIIIIIIIIIIII PIREIIIIII!!!
Adam sempre arrasa nas entrevistas!!