Novo Photoshoot e Entrevista com o CiteGAY – França – Dez/2010

Você acha que já leu tudo a respeito de Adam em entrevistas? Tudo o que ele já disse sobre o AI, FYE, o EP acústico ou sobre as suas influências musicais? Não! Em cada entrevista feita ele revela uma faceta importante e desconhecida… lembre-se que ele gosta de estabelecer um contato diferente com cada tipo de público. Veja o que ele diz ao entrevistador do site CiteGAY em Paris, onde revela o que pensa sobre a internet, e veja o que ele responde quando indagado se conseguiria fazer um show sem maquiagem.

Confira inicialmente as fotos tiradas por Franck Glenissom e a seguir a entrevista:

(Clique na imagem para visualizá-la em tamanho maior)

Adam Lambert:”A Diplomacia não é a minha especialidade”

O fenômeno pop americano, Adam Lambert, esteve há alguns dias, em visita a Paris. Ele reservou um tempo para o CiteGAY para uma entrevista. A seguir retratos exclusivos assinados por Franck Glenisson!

Aqui estou eu a caminho de outra entrevista agendada em um grande hotel parisiense, nos Champs Elysees. Os primeiros flocos de neve já começaram a aparecer e não consigo quebrar a minha cara no gelo, mesmo percebendo que estou um pouco atrasado. No caminho eu penso o quão estranho é ter esperado mais de um ano para promover esse novo artista na França, pois eu estava pensando que ele já deveria ter aterrizado por aqui há muito mais tempo. Em poucos minutos encontro-me no saguão do hotel, com outros jornalistas que lotam o pequeno átrio da sala privada, onde as entrevistas acontecem. Aguardo alguns minutos e chega a minha vez. O cantor (e ator) Adam Lambert está pronto, sorrindo, sentado em um grande sofá que mais parece uma grande cama, onde estão dispostos em outros espaços, representantes de várias revistas (algumas delas, gay). Quando ele se levanta para apertar a minha mão eu me impressiono com o seu tamanho. Esse cara de olhos esfumaçados parece chegar aos quase dois metros facilmente! Ele é conhecido por sua franqueza, seu senso de provocação, mas principalmente o poder da sua voz e talento extraordinário como showman. Adam Lambert foi revelado pelo show de talentos American IdoI (AI), versão similar ao New Star, mas não ganhou. Isso não o impediu de rapidamente se tornar o fenômeno sobre o qual todos estão falando, especialmente aclamado por Brian May, do grupo Queen. O artista finalmente nos pega falando sobre seu álbum de estréia “For Your Entertainment” (FYE) lançado há um ano atrás nos EUA e outro álbum, dessa vez acústico, lançado dia 13 de dezembro.

TOF: Olá Adam, obrigado por me receber para esta entrevista. Diga-me como é que o seu álbum será lançado na França somente agora, enquanto tem sido um deleite há mais de um ano para os americanos?
Adam Lambert: Isso deve ser indagado à Sony… Eu realmente não tenho idéia! Não foi uma decisão minha você sabe… [risos]

TOF: Esse álbum foi escrito somente por você ou a produção do AI te fez alguma proposta? Como ele foi concebido?
Adam Lambert: Na verdade, as pessoas que organizam o AI também são os donos da companhia que o gerencia. Quando o show termina, eles têm os dois finalistas sob suas asas. Eles também têm uma sociedade com uma gravadora importante. No meu caso foi a RCA. Então há um agendamento com a equipe de criação da marca e debatemos sobre os nossos objetivos, o que queremos. Foi quando eu disse qual estilo de música me interessava particularmente. Eu já tinha minhas idéias, e eles por sua vez, ofereceram as suas. Nós criamos as primeiras demos das músicas que já estavam escritas. Eu também tive a oportunidade de trabalhar e gravar com os produtores. Em uma última análise, o projeto terminou com cinco músicas escritas por mim e o resto por outros artistas. É claro que eu deveria escolher tudo o que faria parte do disco! Eu acho que existe um mal entendido em torno de como trabalha a produção do AI. Parece que as pessoas acham que quando você participa desse tipo de programa então automaticamente você vira um fantoche deles. Eu posso dizer que essa não foi absolutamente a minha situação! Tenho idéias pré-concebidas, fortemente enraizadas, e uma vontade enorme de fazê-las acontecer e tive a sorte de trabalhar com uma equipe cuja gestão esteve muito atenta a isso. Então fui eu mesmo quem tomou as decisões finais!

TOF: Ok… então qual foi o seu critério pra escolher os produtores?
Adam Lambert: A gravadora me deu sugestões: “Você poderia trabalhar com essa ou aquela pessoa, não poderia?” E eu frequentemente respondia: “Claro, claro”, mas eu também poderia dizer como essas pessoas deveriam trabalhar. Franco e eu fomos a um lugar, então eu falei com Lady Gaga, Linda Perry, Dr. Luke e Sam Sparrow e claro, Pink! Max Martin e Greg Wells receberam propostas da gravadora…

TOF: Quando você começou a escrever e onde achou suas influências?
Adam Lambert: Huuum, isso deve ter começado quando eu tinha uns 15 anos… eu tinha um grupo na época! Era a primeira vez que eu compunha. Naquela época eu aprendi bastante porque, para ser franco, aquilo não era bom de uma maneira geral [risos]. Conversando a respeito das minhas influências, bem, eu amo o rock clássico, mas também amo pop. Automaticamente todas as suas músicas me influenciaram. O álbum fala a respeito de coisas que acontecem na minha vida privada, do que eu tenho medo, mas também do que eu tenho vontade. Isso representa algo para as outras pessoas, e as encoraja a deixar acontecer nas suas vidas. Eu também digo que as pessoas devem estar no controle de seus corpos, seus trabalhos, seu estilo, ao que são e que devem se sentir orgulhosas a respeito. No álbum você também encontra músicas que falam a respeito da tentativa de ser honestos consigo mesmo, com o mundo. Eu também tenho uma letra a respeito da “Mente psicodélica f…” [risos], sim, estou falando sério, [risos] é sobre alguém que foi vítima de um feitiço de vodoo, porque outrem lhe deu esperanças, um sopro de vida, algo maravilhoso, aquele algo especial que você tem acesso quando tem alguma esperança… esse é o tipo de coisa que eu escrevo! [risos].

TOF: Com esse álbum você anunciou a volta do Glam Rock. Então você caiu na boca da mídia que o apelidou de “Glambert”. De onde vem esse gosto pelo glam?
Adam Lambert: “Ouuui” (sim), eu sempre adorei maquiagem, eu acho o máximo ficar na frente dos outros e lhes impor um look…

TOF: Você acha que é uma maneira melhor de se esconder dentro de uma concha do que se mostrar como realmente é?
Adam Lambert: Eu acho que podia ser considerado dessa forma há alguns anos atrás, logo que eu descobri a maquiagem pela primeira vez. Naquela época eu achava que precisava me esconder. Hoje em dia, para ser franco, eu acho que é mais uma forma de expressão, que pode ser vista dessa forma: “você percebe, agora que sou mais velho e me sinto melhor a meu respeito”, eu acho que vai além do que se esconder dentro de uma concha. Qualquer moda, maquiagem, penteado, jóias, tudo isso faz parte da minha personalidade.

TOF: Então você pode representar no palco sem qualquer um desses truques?
Adam Lambert: Claro que sim, isso combina com o meu estilo, que gosto muito, mas não significa que não possa aparecer mais sóbrio em outras vezes. Você sabe, quando eu participei do AI, os temas das músicas mudavam a cada semana e quando estávamos na fase da “Motown”, eu escolhi a música “Track Of My Tears” de Smokey Robinson, e apenas me sentei em um banquinho ao lado de uma guitarra, totalmente sem maquiagem, e me senti confortável. Mas perceba, isso não quer dizer que eu tenha dupla personalidade! Sentir que estou maquiando meus olhos, para mim é igual a colocar um colar, ou um anel quando vou sair à noite…

TOF: Me disseram que você já viu o filme “Velvet Goldmine” de Todd Hayness (nota do editor lançada em 1998)?
Adam Lambert: Ouiii, é um dos meus favoritos. Adoro!

TOF: Nesse filme tem um personagem que diz: “Rock and Roll é uma Prostituta”…
Adam Lambert: Isso deveria ser esclarecido! ( na verdade o que ele quis dizer é que é uma p…) [risos]. Tudo isso faz parte do show, para ser visto e ouvido pelas pessoas… para que se divirtam! Claro que isso é um tipo de expressão, você sabe do que eu estou falando…

TOF: Você tem uma mente muito provocativa… você beija garotos em toda oportunidade que tem, citando como exemplo… isso é algo natural ou tem uma finalidade política?
Adam Lambert: Bem, logo no começo, quando eu beijei um músico no palco, essa atitude foi totalmente espontânea, foi apenas um desejo meu na época. Então quando percebi as reações que aquilo havia causado, eu comecei a repetir o gesto sistematicamente, como se fosse uma afirmação a cada show realizado. Eu disse: “OK, eu devo continuar”. Isso se tornou como uma marca registrada, um efeito adicional, cuja atitude eu achei extremamente “Rock and Roll” e isso particularmente me dizia que eu não aceitaria aquilo como uma atitude errada. Em vez disso eu tinha que mostrar que eu estava orgulhoso e não tinha explicações ou desculpas a dar. Você sabe, eu sou um pouco teimoso, e muito dominante… há uma parte de mim que não vive pedindo “por favor” às pessoas. A diplomacia realmente não é minha especialidade.

TOF: Sim, eu acho que isso também aconteceu quando você fumou maconha no palco recentemente em Amsterdã? [risos]
Adam Lambert: Sim, talvez tenha havido um pouco desse tipo de atitude, e de novo é uma afirmação do meu jeito de ser! [risos] eu não sei bem… na minha opinião subversiva, faz parte do que é um artista pop… se você não faz as pessoas pensarem, ou se você não as faz ficarem falando, algo ali será perdido, é parte do trabalho! A esfera do Rock and Roll sempre foi mais perigosa e arriscada por isso… o segredo é que você não tem que agradar todo mundo, você não deve ser fácil de ser definido, e é claro que ocasionalmente você tem que chocar!

TOF: Será que você pode explicar o que acontece no vídeo de “WWFM” ? Parece que essa música fala um pouco a respeito de esquizofrenia, não é? Afinal parece um diálogo no qual seu ego faz uma pergunta ao seu “alter ego”…
Adam Lambert: De maneira nenhuma e eu realmente acredito que o objetivo desse vídeo foi uma maneira de mostrar emoções graficamente falando. Basicamente nós queríamos mostrar que quando você faz parte do show business, ou, por exemplo, quando você anda sob o tapete vermelho, você tem que mostrar um lado seu para a câmera… você tem que parecer que está sempre se sentindo assim: “Oh, eu sou muito feliz, tudo isso é fantástico, muito bom”, mas sempre existe o lado escuro, pois durante todo esse tempo você poderá também estar se sentindo mal, não se sentir feliz, se sentir sozinho… nesse vídeo eu quis mostrar que existem ambos os lados para todas as pessoas, o que deve ser revelado para o olho do público e em segundo lugar, que esse tipo de “relacionamento” também pode causar danos inesperados.

TOF: No seu álbum você fala sobre conflitos, redenções e relações humanas. Você acha que a internet complicou as relações entre as pessoas?
Adam Lambert: É verdade que tudo que existe através da rede social, avatares, etc., não pode ser considerado trivial. O risco que existe de confusão entre a vida real e a virtual é óbvio. Na verdade pode ser uma ajuda na comunicação em si, como pode representar um perigo ao desencorajar as pessoas a viverem a sua verdadeira realidade. É muito fácil se esconder através de uma imagem de photoshop. Eu me lembro quando criei o meu site através do Myspace, que no momento ainda era popular, quando eu tinha 22 anos. Eu adorava passar meu tempo ali, tinha levado um tempo na escolha da minha foto de perfil. Ela deveria ser legal, representar o que eu gosto, mas agora, fazendo uma retrospectiva, percebo que estava totalmente errado. Aquilo não era eu, era apenas uma representação do meu ego na web. E o pior é que quando eu me comunicava através dessa página, eu sentia que era eu. É difícil se imaginar com apenas algumas fotos… eu fui obviamente uma fraude desde o início. Tudo isso nos leva para longe da vantagem do que é ter uma conversa real. Ficamos bloqueados atrás de computadores. Tenha sempre muito cuidado…

TOF: Você participou da campanha “It Gets Better” em oposição aos suicídios dos jovens gays na América. Você não se sente surpreendido desse assunto ter vindo à tona somente agora, quando já acontece durante algum tempo?
Adam Lambert: Claro, é um problema antigo, não tem nada de novo… as pessoas sempre se sentiram problemáticas ao se perceberem diferentes, especialmente quando são gays… é interessante que ao conversar sobre esse assunto agora, quando vários vídeos a respeito do assunto foram postados na net e a luta que isso envolve. De qualquer maneira eu acho que já estava na hora de mostrar o que acontece! Que diferença faz se alguém é gay ou não? Nós não nos importamos em relação a quem você é ou onde mora… O que eu quis dizer no meu vídeo é que “isso pode dar certo, ok” (“it gets better”, nota do editor), mas também depende de você assegurar que isso funcione… você é a única pessoa que pode mudar a situação… Você tem que escolher se quer ou não prestar atenção à essa ignorância onde tudo é dito de forma negativa, ou se você prefere dar uma de avestruz e apenas se concentrar em tudo o que é positivo e se sentir bem, mesmo que haja sofrimento ao seu redor. Eu também quis mostrar que tudo pode terminar bem, como chegar a se tornar um popstar, vender discos e sair em turnê, mas que algo tem que ser feito contra essa ignorância.

TOF: Eu entendo que você mesmo, quando era adolescente, enfrentou problemas para aceitar a sua homossexualidade. Isso afetou diretamente no seu problema com o peso?
Adam Lambert: Não, não foi por isso. Na verdade eu enfrentei dificuldades num determinado período porque precisei de tempo para acreditar em quem eu era. Eu me revelei quando tinha 18 anos, quando estava na escola e foi muito excitante, porque muitas pessoas ao meu redor tinham perguntas. Quando me senti livre foi muito bom. No início eu não tinha muita confiança em relação à minha aparência. Não tinha tido experiências, nunca tinha vivido um romance. Lentamente eu comecei a me sentir melhor a respeito de mim mesmo…

TOF: Você se lembra do artista ou evento que te fez entender que você queria fazer música?
Adam Lambert: Eu me sinto em dívida com Michael Jackson, eu me lembro de ter crescido assistindo aos seus vídeos… era maravilhoso perceber que ele era bom em tudo o que fazia… ele cantava, dançava, contava histórias… eu era louco pelo que ele fazia, era muito legal… e claro que também havia Madonna!

TOF: E David Bowie, não?
Adam Lambert: Bem, eu descobri David Bowie tardiamente. Eu me vi interessado em artistas dos anos 70 quando era mais velho… através da televisão, foi com Michael Jackson e Madonna que eu realmente cresci. Um pouco mais tarde eu descobri Queen, David Bowie, Led Zeppelin, todos os clássicos de rock dos anos 70 e a androginia que vinha com isso! Quando vi “Velvet Goldmine” pela primeira vez, também me deu um estalo.

TOF: Quando seu álbum foi lançado nos EUA, o visual e o estilo muito “kitsch” [ver nota] dos anos oitenta foram a causa de muita controvérsia… o que foi escolhido para ser lançado na França é diferente, mas ainda assim muito especial. Você queria algo “camp” [ver nota]?
Adam Lambert: Eu gosto muito das duas ilustrações. Para a França eu decidi que usaria a que eu coloco a mão em frente ao rosto, simplesmente porque a maioria das pessoas preferiu essa. Depois de lançar o meu álbum nos EUA, me disseram: “Seria melhor usar uma imagem diferente no lançamento internacional”, e eu apenas disse “Ok!”

TOF: O que você acha que virá para o próximo álbum?
Adam Lambert: Eu ainda não comecei, mas tenho algumas idéias. O álbum FYE tem um pouco de tudo. O próximo será mais focado em um determinado tópico. No primeiro álbum eu queria escrever algo que desse ao público a oportunidade de me conhecer, como uma espécie de apresentação. Agora eu gostaria que o disco tivesse um tema mais específico. Você me entende? O álbum FYE me deu várias opções, a respeito de que rumo tomar. Ele me fez ter consciência do que era possível. Na verdade o próximo álbum vai seguir o estilo de “WWFM”.

TOF: Um EP acústico acaba de ser lançado… isso parece estar bastante em voga no momento…
Adam Lambert: Talvez, mas talvez eu não tenha feito isso antes porque FYE é um produto muito difícil. O que eu quis mostrar com algumas versões acústicas é que a maioria das músicas poderiam ser desnudadas e simplificadas e mesmo assim permaneceriam eficazes. Eu só queria que você pudesse ouvir a música e nada mais ao redor, mostrar uma cor diferente… nesse álbum você encontra “WWFM”, “Music Again”, “Aftermath”, “Soaked” e também tem um cover que eu cantei durante o AI, que se chama “Mad World”.

TOF: Você já tem a reputação de ser um showman, existe algo especial que você faça antes de um show?
Adam Lambert: Nãaaaao. Eu apenas preparo a minha voz e me visto, não existem rituais para me transformar em Madonna [risos], você sabe, se vestir, ter maquiagem e cabelo feitos, se torna um ritual em si! É mais um tipo de condicionamento, eu me olho no espelho para me sentir mais confiante, por exemplo…

Adam, obrigado por essa entrevista muito legal. Nós esperamos vê-lo na França para uma nova série de shows (Le Bataclan foi explosivo), e claro que estamos muito curiosos para ouvir as músicas do seu próximo àlbum, enquanto isso, vamos curtindo o Álbum Acústico!

NOTAS:

KITSCH: É um termo de origem alemã (verkitschen) que é usado para categorizar objetos de valor estético distorcidos e/ou exagerados, que são considerados inferiores à sua cópia existente. São freqüentemente associados à predileção do gosto mediano e pela pretensão de, fazendo uso de estereótipos e chavões que não são autênticos, tomar para si valores de uma tradição cultural privilegiada. Nota: O estilo dos anos oitenta era exagerado de uma maneira geral.

CAMP: Adjetivo: antiquado, ridículo, afeminado, “bicha”.

Créditos das Fotos: Franck Glenisson (http://www.franckglenisson.com)

Fontes: Adam Lambert TV, CiteGAY, Adam Lambert Network, Examiner (1) e Examiner (2)

Tradução: Mônica Smitte

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4 Comments

  1. Wow! Tudo de bom MOniquinha! Vou até imprimir pra ler!

    E que demaaaaais esse photoshoot hein gente…. aquela caveira???? ameeeeei….

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  2. “Você sabe, eu sou um pouco teimoso, e muito dominante… há uma parte de mim que não vive pedindo “por favor” às pessoas. A diplomacia realmente não é minha especialidade.” *o* uahsuah

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  3. Cé, obrigada! E Mila, eu ia reproduzir exatamente o que vc posto…sim, ele é o alpha gay dominante…..ADORO! Existem muitos héteros por aí que não tem a metade dessa “teimosia e dominância”. Precisa ser muito especial e único para ser gay e ao mesmo tempo ser muito “homem”.

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  4. ADAM É MACHO ALPHA SEM DÚVIDA. AMO ISSO NELE

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