Entrevista na Revista Metro Weekly (Fev/23) – Parte 1

Conforme já havíamos publicado aqui, Adam é capa da Revista Metro Weekly de 23/02. Confira a 1ª Parte da entrevista abaixo:

Metro Weekly: Parabéns pelo álbum, eu amei tudo, e tem algumas músicas em que eu pensei, “bom essa música é do Adam.”
Adam Lambert: Obrigado. Isso foi gentil. Eu não vejo sentido em lançar um álbum de covers em que você só copia o original. Então o desafio foi como deixá-las de cara nova? Foi um desafio divertido para mim.

MW: O que fez você decidir ir por este caminho?
AL: Bom, estou trabalhando em outra coisa no momento. Estou trabalhando em outro projeto mais longo – na verdade é um musical.

MW: Vamos falar disso mais tarde.
AL: Podemos falar disso depois. Isso leva muito mais tempo, tem muito mais partes. E eu estou trabalhando nisso desde que a pandemia começou, então eu queria muito lançar alguma coisa. Eu queria dar música nova aos meus fãs e queria cantar alguma coisa.
Eu tive uma resposta tão incrível sobre a performance que eu fiz de “Believe”, da Cher, no Kennedy Center Honors, e eu fui elogiado no passado por reinventar músicas no Idol. Eu pensei “vamos fazer um álbum de covers, isso vai ser divertido.” É um processo muito mais rápido porque as canções já estão escritas, então é meio que um atalho. Nós literalmente fizemos tudo em 2 meses.

MW: Quando ouvi sobre isso eu fiquei um pouco surpreso, para ser honesto, porque me lembro de ouvir você dizer “Não estou interessado em fazer um álbum de covers,” há algum tempo. Então, o que mudou?
AL: Eu acho isso muito engraçado. No outro dia alguém disse algo do tipo “Ah você disse isso em 2016,” e eu pensei tipo “Eu não posso mudar de ideia?” É uma questão de timing. Eu acho que naquela época não era uma coisa que eu queria fazer, e agora é. É muito simples.
Conforme você amadurece como artista, acho que existem projetos que são mais sobre você, e há projetos que você quer lançar para os seus fãs. O entretenimento é todo sobre a audiência, então eu queria fazer algo que as pessoas iriam gostar com facilidade. E covers são ótimos porque se você já conhece a música, isso faz você gostar ainda mais do que o artista fez.

MW: Me conte como foi o processo de escolher as músicas.
AL: A lista era longa. Tínhamos muito de onde escolher. A gravadora e a minha equipe tinham algumas sugestões que eram ótimas, e depois eu comecei a reduzir a lista. O critério foi se era algo com que eu conseguiria me identificar. Posso me identificar com a história que estou contando? Outro critério foi, posso fazer disso uma coisa diferente? E em terceiro lugar, a melodia é boa? Eu quero cantar isso? Vai encaixar com a minha voz? Nós definimos o nome do álbum enquanto estávamos conversando sobre a abordagem e a ideia era que as canções se encaixassem no tema de drama, teatralidade, e muita extravagância.
Não sou conhecido por ser sutil. Eu sei que a minha marca é exagerada. Gosto de ser teatral e exagerado. Gosto de moda estranha e chamativa. Gosto de usar maquiagem. Essa é a minha vibe.
O último álbum que eu lancei, “Velvet”, foi uma experiência realmente incrível porque eu pude explorar mais a fundo vários impulsos musicais diferentes. Porque foi um lançamento independente, eu estava no comando mais do que nunca. Eu aprendi muito no estúdio com os produtores com quem trabalhei sobre mixagem e tudo mais. E eu pensei, ok. Então como eu pego essas músicas e deixo elas com a minha cara? Fazer esse último álbum e estando nesse ponto da minha vida, eu acho que tenho mais clareza sobre a minha identidade e a minha marca tanto como performer, quanto como pessoa e eu queria que todas as músicas parecessem a mais autêntica possível, acho que consegui. Estou muito orgulhoso disso.

MW: Quando eu vi o título, pensei, “Ah, isso vai ser divertido!” E depois de ouvir o álbum, concordo que tem muito drama.
AL: É bem óbvio. Eu estava conversando com o chefe da gravadora no Reino Unido, explicando, “Eu quero que seja muito dramático [“High Drama”],” e ele disse, “Bem, aí está o nome do seu álbum,” e eu pensei “É, isso mesmo.”

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Stefani Banhete
Fontes: @metroweekly, Metro Weekly e Metro Weekly

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