Entrevista by Revista INLOVE da Edição da Primavera/23

Adam é capa da Revista INLOVE da Edição da Primavera/23 conforme já mencionamos aqui, cuja entrevista você pode conferir abaixo:

Sari: Vamos começar com “High Drama”. Como você escolheu esses covers? Havia um tema ou um sentimento geral que você buscava com esse álbum?
Adam Lambert: Reduzi uma grande lista; considerando se as letras pareciam autênticas para minhas experiências, e se a melodia combinaria com minha voz e se eu poderia ou não descobrir uma maneira de realmente reinterpretá-las.

Sari: Como fazer o álbum te deixa especialmente orgulhoso?
Adam Lambert: Eu amo o que aprendi no estúdio enquanto trabalhava ao lado de produtores e instrumentistas brilhantes.

Sari: O que você imagina para o seu próximo álbum?
Adam Lambert: Não tenho certeza ainda!

Sari: Você se lembra do primeiro momento, performance, música, artista, ou álbum que fez você se apaixonar pela música?
Adam Lambert: Me lembro de dançar pela sala ao som de “Beat It” de Michael Jackson.

Sari: Olhando para trás em sua jornada a partir de onde você está agora, há algo que você mudaria ou gostaria que tivesse acontecido de forma diferente?
Adam Lambert: Só queria não ter sido tão duro comigo mesmo.

Sari: Você sente que estava preparado para a fama no início de sua carreira?
Adam Lambert: Na época em que aconteceu, já que eu morava em Hollywood, toda o panorama das celebridades estava um pouco desmistificado para mim.

Sari: Que conselho o Adam de hoje daria ao Adam de 2009 quando você estava no auge no “American Idol”?
Adam Lambert: Siga o seu instinto.

Sari: Você sempre volta e assiste a sua audição do Idol? Qual é então a sua opinião sobre isso agora?
Adam Lambert: Não, na verdade não. Me lembro de estar bastante nervoso.

Sari: Seu álbum de estreia lhe rendeu uma indicação ao GRAMMY. O que significou para você esse trabalho naquele momento da sua vida e receber todos esses elogios?
Adam Lambert: Fui indicado para “Melhor Performance Vocal Pop Masculina” por “Whataya Want from Me”. Ser reconhecido pela indústria foi ótimo. Foi muito válido.

Sari: Seu segundo álbum, “Trespassing”, tornou-se o primeiro álbum a alcançar o primeiro lugar nos Estados Unidos e Canadá por um artista abertamente gay. Como você acha que esse reconhecimento influenciou a trajetória de sua carreira?
Adam Lambert: Não tenho certeza. Pessoalmente, é definitivamente um marco muito importante para mim. Isso me mostrou que a comunidade LGBTQ+ estava quebrando barreiras.

Sari: Me lembre dos seus primeiros dias com o Queen. Pensando pela perspectiva de hoje, o quão enorme foi aquele primeiro show para você, e como você pode colocar em palavras a jornada que você tem feito como vocalista do Queen?
Adam Lambert: Toda a colaboração foi uma bênção. O primeiro show foi uma verdadeira prova de fogo na frente de 250.000 pessoas. Aprendi muito desde então, tanto como artista quanto como pessoa.

Sari: Hoje qual é a sua música favorita do Queen para cantar?
Adam Lambert: Eu não tenho uma favorita [risos]. Eu amo muitas.

Sari: Qual das performances icônicas de Freddie Mercury mais te influenciou?
Adam Lambert: Tem um vídeo do Queen em Montreal, e Freddie está andando de shortinho branco, descalço, e se divertindo muito. Isso me fez apreciar seu humor e sua desinibição.

Sari: Após a pandemia, você voltou forte com o Queen em sua turnê de 2022. Brian May sugeriu uma possível última turnê em 2023. Qual é a perspectiva disso? Grandes chances de alguma música nova juntos?
Adam Lambert: Fique ligado!!! Certamente NÃO terminamos.

Sari: Como foi passar da música para o cinema no mundo de Freddie Mercury com “Bohemian Rhapsody”?
Adam Lambert: Foi uma verdadeira honra ser uma pequena parte de uma parte tão importante do legado do Queen. O elenco era de peso, e a maneira como a música foi mostrada foi totalmente astuta.

Sari: Você estrelou recentemente seu primeiro longa-metragem, “Fairyland”. O que você pode me dizer sobre toda essa experiência?
Adam Lambert: Foi emocionante! Adorei ajudar a contar a história, que é baseada nas memórias de uma jovem cujo pai a criou na San Francisco dos anos 1970/80 contra o movimento de libertação gay, e depois a crise da AIDS.

Sari: Em Sundance, você foi homenageado com o prêmio “The Creative Coalition’s Spotlight Initiative”. O que isso significou para você?
Adam Lambert: Foi lindo ser reconhecido por contribuir para a visibilidade queer no cinema independente. Acho que as artes têm um potencial real para ajudar a mudar a cultura popular.

Sari: Como você definiria seu estilo?
Adam Lambert: Sou um Corvino [Ravenclaw] que gosta de se vestir como um Sonserino [Slytherin].

Sari: O que inspira o seu estilo?
Adam Lambert: Eu prefiro coisas alternativas. Adoro preto. Couro. Destroyed (com aparência desgastada, cheias de furinho, etc).

Sari: Como você monta um look para o palco em comparação com o que você usa no dia a dia?
Adam Lambert: O palco tende a ser mais brilhante. Diariamente, eu costumo usar tecidos mais opacos foscos).

Sari: Conte-me como as coisas começaram com a Fundação Feel Something e no que você está trabalhando agora.
Adam Lambert: Passou a ser muito importante para mim, empenhar minha base de fãs em um esforço para angariar fundos e reconhecimento para as causas LGBTQ. Nós trabalhamos com várias instituições de caridade e centros. Estou ansioso pelo que vem por aí.

Sari: Atualmente você está trabalhando na composição de um musical com canções originais e um elenco sensacional de colaboradores. O que você pode nos dizer a respeito?
Adam Lambert: Ainda estou mantendo os detalhes em segredo, mas posso dizer que se passa na década de 1970 em Nova Iorque. A história é baseada em fatos reais, e é muito queer.

Autoria do Post: Josy Loos
Agradecimentos: Stefani Banhete
Fonte: INLOVE Magazine

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