ANDY Magazine Entrevista Adam Lambert – Viena (Áustria) – 22/11

Quando Adam estava em Viena (Áustria), para o seu Show da Glam Nation Tour em 22 de Novembro ele concedeu esta entrevista para a ANDY (Art News Design for Young People) Magazine um pouco antes do show iniciar. Confira:

Saiba tudo sobre o artista revelação do ano, que já cantou “We Are tTe Champions” com o grupo “Queen”, em uma das poucas entrevistas concedidas por Adam Lambert na Áustria.

O cantor que já foi homenageado pelo AI e hoje famoso e conhecido Adam Lambert está com a sua banda na Áustria, como parte de sua Glam Nation Tour. Ele transformou esse evento numa espécie, de digamos, performance de glam rock que aconteceu entre sons de música pop teatralizada. Podemos dizer que o rei do glam, que chegou recentemente na Áustria vindo da América, não será brevemente esquecido.

Conheça a história de Adam Lambert:

Tudo começou em 29 de janeiro de 1982, na cidadezinha de Indianápolis, onde nasceu Adam Lambert. Logo após o nascimento de seu irmão mais novo, ele e sua família se mudaram para a Califórnia onde o pai de Adam trabalhou como DJ. Desde cedo, seus pais perceberam que Adam era como um feixe de energia, e o colocaram num grupo de teatro infantil.

Após o colegial, Adam Lambert se mudou para LA para participar de vários musicais. Seus colegas então o motivaram a participar do American Idol. Adam permaneceu no elenco do teatro motivado pela idéia de que não se encaixaria no formato do show. Mas a aposta deu certo e embora tenha terminado o programa em segundo lugar, agora ele usufrui de muito mais sucesso do que o vencedor da temporada. A prova está no lançamento de seu primeiro álbum, “For Your Entertainment”. Desde o início, Adam sempre teve idéias muito claras a respeito do seu disco: “eu queria que fosse pop, eu queria que fosse dançante e eu queria que atingisse o sucesso internacional”. “Eu realmente queria criar um novo tipo de pop-glam. Eu não fiz um álbum coerente, uma vez que a coerência não está na minha personalidade. Eu queria que esse disco contivesse músicas que soassem diferentes para quem o ouvisse.”

Pouco antes do início do show, a ANDY Magazine se encontrou com Adam Lambert, que concedeu uma entrevista em seu camarim.

Entrevista:

ANDY: Nas entrevistas você sempre parece humilde e simpático. De onde vem esta confiança? Você sempre foi tão confiante assim?
Adam: Não, eu não era. Quer dizer, quando eu era mais jovem eu me sentia muito desconfortável na minha própria pele. Eu me sentia desconfortável comigo mesmo. Eu viajei muito nos últimos dez anos e fiz teatro, diferentes shows aqui e ali, shows de rock, estive numa banda. Eu acho que as minhas experiências fizeram com que eu me sentisse mais eu mesmo em relação a quem eu era. E eu comecei a conhecer mais e mais pessoas com as quais eu me ”conectei” e eu simplesmente saí da minha fase estranha, sabe? Eu tenho 28 anos e estou indo em direção aos 30 e eu pensei ”Ok, eu entendi agora” entende o que eu digo?

ANDY: Em que idade isso começou, o fato de você se sentir mais confortável na própria pele?
Adam: Eu acho que foi por volta dos 23 anos. Na verdade, eu estive na Alemanha por seis meses. Eu passei seis meses lá fazendo um musical chamado ”Hair”. E aquilo era sobre os hippies, e era tipo ”Nós somos loucos, estamos fazendo muita festa”. Havia nudez no palco, então era bem liberador e eu acho que depois disso, eu meio que acordei.

ANDY: Já aconteceu de alguém que nunca gostou de você, ”voltar rastejando” depois que você ficou famoso?
Adam: Sim, um pouco. Houve alguns amigos em LA, uma pessoa de quem eu gostei e que não estava interessado em mim e de repente, do nada, ”Oh Olá!”. Sim, isso acontece e é realmente muito divertido estar do outro lado da situação. Eu levo na boa, mas eu tive a oportunidade de dizer algumas vezes ”Hey, quer saber, você não queria que eu fosse seu amigo antes, então porque nós estamos conversando agora?” É gostoso dizer isso, sabe? (risos)

ANDY: Se alguém te convidasse pra sair e você meio que gostasse da pessoa, mas não estivesse muito a fim dele, qual seria a sua estratégia de fuga?
Adam: Minha estratégia de fuga! (risos). Eu provavelmente tentaria ser bem honesto a respeito e diria ‘‘Você é um amor, mas não faz o meu tipo” alguma coisa assim. Eu seria legal e tentaria fazer a pessoa não se sentir mal, porque eu já estive nessa posição antes. Eu odeio ser descartado. Então eu tentaria ser simpático. Eu seria bem legal e gentil (risos).

ANDY: Você está fazendo turnê ao redor do mundo agora e vendo muitos lugares diferentes. O que você normalmente faz depois de um show? Você gosta de sair ou fazer algum turismo?
Adam: Bem, se nós estamos em uma cidade, onde nós podemos ficar, me deixe colocar desse jeito: Amsterdã, Colônia, Paris foram três noites muito doidas. Nós tentamos tirar o máximo da cidade em que estamos depois de cada noite.

ANDY: Você gosta de sair?
Adam: Sim, claro, eu gosto de sair.

ANDY: Você tem energia pra sair depois de um show?
Adam: Bem, você sabe, eu dormi o dia inteiro ontem, o que foi de grande ajuda. Eu estive em Amsterdã por um tempo e dormi no ônibus vindo para cá. Eu acho que hoje vai ser uma noite pra descansar. Eu não sei. Eu ainda não decidi, mas você tem que focar em quanta energia você tem. Porque isso é a coisa mais importante.

ANDY: E com relação a um álbum de estúdio? Você já teve alguma inspiração durante a turnê?
Adam: Sim, quer dizer. Eu tenho muitas idéias, eu ainda não comecei a escrever nenhuma música ainda, mas eu tenho escrito alguns esboços e letras, coisas do tipo. Pode ser que eu comece a trabalhar nisso em Fevereiro.

ANDY: Quais são seus modelos quando o assunto é moda?
Adam: Eu acho que Russel Brand é ótimo e eu totalmente pegaria emprestado suas roupas. Eu gosto muito de coisas vanguardistas, sabe? Eu amo Galliano e Gareth Pugh. Eu acabei de ir até Rick Owens comprar um par de botas em Paris, com as quais eu fiquei muito empolgado (risos). Eu gosto de coisas que são um pouco andróginas e pouco especiais. Eu não gosto de fazer nada que seja normal, tem que ser extra especial.

ANDY: Katy Perry se tornou famosa de pois de cantar ”I kissed a girl and I liked it”!? Você acha que essa é uma mensagem positiva que está sendo mostrada para as massas?
Adam: Eu acho que é hilário! Eu acho que o que é tão engraçado é que é muito fácil para as pessoas levarem as coisas muito a sério quando a intenção não é esta. A música é uma brincadeira, é simples! É hilária e adorável! E eu acho que é um problema quando as pessoas pensam que o que você faz tem que ser levado tão a sério. Uma coisa que falta na música pop é o humor. Eu acho que às vezes a platéia sente falta do humor. É um comentário na sociedade que as mulheres estão sempre se beijando, sabe? É uma piada! (risos)

ANDY: Quais são os objetos pessoais favoritos que você sempre carrega junto quando está em turnê?
Adam: Bem, o iPhone é a minha vida, sabe, porque eu posso passar textos, telefonemas, checar o twitter, eu posso entrar no facebook, minhas músicas estão nele. Quer dizer, está tudo junto, eu preciso dele, com certeza! E um bom par de óculos de sol! (risos)

Fontes: Adam Lambert TV, Art Magazine e Examiner

Tradução: Glória Conde
Agradecimentos: Mônica Smitte

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