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06dez2010
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Adam Lambert: A Lenda Começa Enquanto que a Glam Nation Tour Termina…
Mais um grande artigo da advogada e escritora Kerry Kolsch publicado em 01 de dezembro. Confira:
Existe uma Irresistível Compulsão em Se Gabar sobre Testemunhar a História sendo Feita
Nos anos que estão por vir, muitos irão se vangloriar sobre ter assistido um ou tantos quantos shows foram possíveis da Glam Nation Tour de Adam Lambert. Existe uma irresistível compulsão em se gabar sobre testemunhar a história sendo feita. Profetizar a fama e o sucesso de Adam Lambert está agora fora do domínio da ficção dos fãs e sim dentro da realidade previsível. Segunda-feira à noite, se apresentando para uma casa lotada de uma platéia entusiasmada Adam Lambert encerrou a parte Européia da sua turnê.
As reviews estão aqui e o London Times chamou Adam “Um artista tão extravagantemente fabuloso quanto Freddie Mercury” e anunciou que quanto Lambert subiu ao palco ”foi impossível tirar os olhos dele”. The Guardian descreveu a apresentação como “drama misturado com vocais saturados de alma”. Exceto pelas datas finais de shows em Los Angeles no Music Box em 15 de Dezembro e o Nokia em 16 de Dezembro, a Glam Nation Tour foi concluída.
A primeira turnê solo de Lambert nos deu um indício do tipo de artista que ele é o que ele vai se tornar. Qualquer um que tenha visto as apresentações ao vivo de Lambert percebe que ele será um artista ícone transformativo. Lambert é mais do que um cantor imensamente talentoso, ele é um criador artístico que abraça as qualidades transcendentais do som para misturar emoção com os valores cíclicos e rítmicos da música, com isso transformando o teatro numa outra jornada experiente, narrada por um hipnotizante contador de histórias.
Usando som e imagem, Lambert atravessou no domínio das suas experiências do treinamento clássico às suas apresentações no Zodiac, focando na ritualidade inevitável da atuação performativa. Despreocupado com a fachada da dramaturgia, Lambert prefere abraçar a lucidez de sua verdade. É com esta pureza e inocência justapostas com sua crua sexualidade que Lambert explora a união entre platéia e artista. É desta aparente contradição que Lambert retira sua autenticidade. Lambert é ao mesmo tempo inocente e sedutor. Adam Lambert é o trabalho da arte e o artista da arte como todos ícones têm sido.
Adam Lambert é sua própria criação. Desde a primeira vez que o vimos fazendo o teste no American Idol, ele foi imensamente cativante. Desde então, nos tornamos familiares com a sua evolução. Lambert fez a transição de um jovem sardento e sonhador com uma grande voz e ingenuamente otimista, para o galã e iconoclasta de cabelos negros e sua maneira extravagante e ousada de dançar, que sozinho mudou para sempre a noção de que um gay não pode ser um símbolo sexual universal. Lambert tem sido chamado de Celebridade mais Sexy de 2010 pela Flecking Records, anteriormente Lambert foi uma das Pessoas mais Bonitas pela People Magazine e Homem mais Sexy da Música pela Billboard. Ao contrário do atual e super produzido conjunto de estrelas pop que utilizam-se do auto-tune [ver nota], Adam Lambert na verdade pode cantar. É a voz de Adam Lambert que tem tomado o mundo de assalto.
Adam Lambert pode cantar como nenhum outro na atual indústria da música. Nós sabíamos que Adam tinha uma linda voz, mas é somente agora que tantos viram Lambert se apresentar ao vivo ao redor do mundo que nós nos demos conta da magnitude da sua habilidade artística. A parte acústica da sua apresentação demonstra o cru e inalterado talento de Lambert. A voz de Lambert permaneceu poderosa, clara e em perfeita sintonia. Por mais de uma centena de apresentações, os vocais muito altos de Lambert sempre foram impecáveis.
O timing aparentemente sem esforço e a habilidade de espontaneamente mudar a nuance de uma música foi demonstrada uma vez após a outra. Nós lembramos como, em Fantasy Springs, Lambert transformou “Whole Lotta Love” do Led Zeppelin em algo abluesado, mesmerizantemente provocativo e acústico. Então, recentemente Lambert mudou a letra de Purple Haze de Jimi Hendrix de ”Me desculpe enquanto eu vou beijar o céu” para ”Me desculpe enquanto eu vou beijar este cara” e então, como os britânicos dizem, Adam beijou seu baixista, Tommy Ratliff. Adam sempre será surpreendente e inesquecível.
A análise recente do EP acústico de Adam Lambert, “Acoustic Live!” pelo New York Daily News, demonstra o reconhecimento do talento de Lambert pela imprensa popular:
”O CD acústico de Lambert faz jus ao título pelo menos com relação ao instrumental. Mas é óbvio que ele não tem intenção em amenizar seus vocais – o que é uma coisa boa. O estilo bombástico permanece uma virtude no caso de Lambert. Ele é praticamente operático em ‘Soaked’ e tão selvagem quanto Freddie Mercury em ‘Music Again’. Todo o cenário acústico dá a Lambert mais espaço para arrepiar e flutuar. Pudera seu disco acústico ser eletrizante.”
Lambert, o compositor, levou “Down The Rabbit Hole”, “Strut”, “Aftermath”, “Voodoo” e “Broken Open” (*) para a estrada com ele. Lambert, o cantor, as transforma em mágica. Estas músicas co-escritas de “For Your Entertainment” mostrou a habilidade de Lambert de criar letras com capricho, introspecção, vulnerabilidade e afirmação. Que melhor hino a juventude LGBT tem em “Aftermath”? Com estas músicas nós temos um lampejo do que promete ser uma careira substancial não somente como um artista eletrizante, mas também como como compositor.
A Glam Nation Tour terminou e minha observação é que Adam Lambert fez exatamente aquilo que ele pretendia fazer. Ele encantou o mundo, uma casa lotada após a outra. Ele está a caminho de se tornar um super astro internacional que seus fãs e Simon Cowel previram que ele seria.
Acontece que consegui ser uma das primeiras a me gabar, eu pude ver a história sendo feita em vários locais, incluindo o Hard Rock Hotel em Hollywood onde eu conheci Adam e irei postar minha foto com ele assim que eu a localizar. E o resto de vocês está pronto para se gabar? Avisem-me.
(*) Broken Open foi posteriormente retirada da apresentação, mas permanece como a minha favorita.
NOTA:
Auto-tune: é um processador de áudio criado pela empresa Antares Audio Technologies em 1994, que usa uma matriz sonora para corrigir as performances no vocal e instrumental. Ela é usada para disfarçar imprecisões e erros, e permitiu a muitos artistas a produzir mais precisamente suas músicas. Além de ser utilizado para mudar sutilmente a altura do som, com alguns ajustes, pode ser usado como um efeito deliberadamente preparado para distorcer a voz humana. O efeito Auto-Tune está disponível como um plug-in para o profissional de áudio utilizar em um estúdio, que fixa, e como um stand-alone a unidade para o desempenho vivo do processo. O Auto-Tune tornou-se equipamento padrão na gravação estúdios. No seu uso extremo o efeito Auto-Tune ficou conhecido por ter empregado na canção Believe (1998) da cantora norte-americana Cher (efeito Cher). O rapper norte-americano T-Pain é um dos músicos atuais que vem revitalizando o efeito.
Fonte: Associated Content
Tradução: Glória Conde
O que se tem pra acrescentar? nada!
E isso de se gabar de ver a história sendo feita tenho certeza que todos nós estamos sentindo um pouco, ou alguém duvida que Adam será um monstro da indústria da música? Não né!
Pra mim ele já é! Só espero que o resto do mundo possa parar de estigmatizá-lo, tire o preconceito sobre sua sexualidade da frente, e tao “cru” quanto seu espetacular àlbum acústico possa ser, crua deverá ser a avaliaçao das pessoas em cima do seu enorme talento. Adam, como “a voz”, nao como o “vice do AI”, o “abertamente gay” ou o cara que usa maquiagem em suas apresentaçoes estrambólicas no palco! (sorry pela acentuaçao, mas n estou usando meu compu..)