Review do The Times do Show de Londres (Reino Unido) – 29/11

Confira a seguir uma excelente review sobre o último Show da Glam Nation Tour, em Londres no último dia 29 de novembro realizado pelo “The Times” (Londres) em 30 de novembro. Infelizmente esta review só está visível para assinantes do site, mas uma fã de Adam conseguiu copiar o artigo na íntegra e publicou no Adam Official.

Todos amam Adam Lambert, menos os Britânicos. O segundo lugar do American Idol de 2009 tem atingido platina pelas vendas do seu álbum de estreia, For Your Entertainment, em todos os lugares, desde a Finlândia à Nova Zelândia, enquanto que na América, sua Glam Nation tour tem sido considerada um dos pontos altos de 2010.

Aqui, o Californiano de 28 anos de idade ainda tem que conseguir um sucesso significativo. Um ano após seu lançamento, For Your Entertainment tem lutado para atingir o ouro porque as estações de rádio se recusam a tocar seus singles. Ainda assim Lambert deveria ser ideal para as platéias britânicas. Teatral, controverso, atraente e abertamente gay, com um arsenal de esperteza, músicas escritas para ele por artistas como Pink e Lady Gaga, ele é o sucessor natural de Robbie Williams e, a julgar pelo seu show de tirar o fôlego no Shepherds Bush Empire, um artista tão fabulosamente extravagante quanto Freddie Mercury. Do momento em que Lambert percorreu uma escada de quatro degraus num traje que Tim Burton [ver nota] teria sonhado para Johnny Deep – desde sua cartola brilhante com uma pluma vermelha, sua jaqueta colorida, com franjas e ombreiras peludas ostentadas escondiam seus pés – foi impossível tirar seus olhos dele. Nem mesmo quarteto de dançarinos vestidos com pouca roupa se contorcendo no chão, os lasers multicoloridos cruzando o salão ou o baixista sósia de Nick Rhodes [ver nota] que ele beijou várias vezes distraíram tanto quanto o gingado sexy dos quadris de Lambert ou seu olhar marcante.

Depois de dois minutos, a jaqueta foi descartada e Lambert mostrava o peito num colete sem gola enquanto transformava a faixa título do seu álbum no que soou como uma versão atualizada de ”Personal Jesus” do Depeche Mode. Ele ficou de joelhos para uma versão reduzida de “Ring Of Fire” de Johnny Cash e se esfregou em dois dançarinos envoltos em couro durante “Fever”, uma Europop [ver nota] super energética que bem poderia ser uma mistura de ”Brass in Pocket” do Pretenders com ”Grace Kelly” de Mika.

Lambert fez até discurso sentado num banquinho, jorrando bagatelas sobre aprender a amar a si mesmo antes de amar outras pessoas, enquanto obviamente lançava olhares para o seu lindo baixista. Em “Whataya Want From Me”, acompanhado somente por um piano, ele cantou como se estivesse estrelando num musical de Andrew Lloyd Webber [ver nota], antes de vestir novamente seu casaco adornado com glitter e encarnar Mercury novamente na eletrizante “Strut” e um bis de “20th Century Boy” do T-Rex, que quase foi abafada pelos gritos da platéia.

NOTAS:

Tim Burton: é um cineasta americano. Trabalha usualmente com temáticas sombrias, chamando para o elenco na maior parte das vezes o ator Johnny Depp. Amante dos grandes nomes dos filmes de terror, já realizou projetos sobre Ed Wood e chamou para estrelar seus trabalhos os notórios atores de filmes de terror: Vincent Price e Christopher Lee. É um dos escritores mais elogiados por todo mundo.

Nick Rhodes: é o tecladista da banda inglesa Duran Duran. Nick é o único membro da banda que esteve com ela desde a sua fundação em 1978.

Europop: refere-se ao estilo de música pop desenvolvido na Europa continental a partir da década de 1970, caracteriza-se e diferencia-se do pop americano pela influência acentuada da dance music, ritmo (mais) dançante e diversos elementos eletrônicos. Primariamente manifestou-se em países como Suécia, Alemanha e Holanda, e rapidamente atingiu o restante do continente. Através do europop, a primeira banda originária de um país cuja língua materna não é o inglês atingiu o topo das paradas britânicas e americanas, posto alcançado pelo grupo ABBA, da Suécia; o gênero teve nesse grupo seu principal representante.

Andrew Lloyd Webber: é um compositor e produtor musical britânico, oriundo de uma família de músicos, e por muitos considerado um dos compositores teatrais de maior renome do fim do século XX. É autor de obras que mantiveram com grande êxito tanto na Broadway como em West End. Durante a sua carreira, produziu quinze musicais, dois filmes, entre outras obras, tendo acumulado ainda um número de honras e prêmios, incluindo sete Tony Awards, três Grammy Awards, um Oscar, um International Emmy, seis Olivier Awards, e um Golden Globe Award. Várias das suas músicas, notavelmente “I Don’t Know How to Love Him” de Jesus Christ Superstar, “Don’t Cry for Me, Argentina”, de Evita, “Memory” de Cats, e “The Music of the Night” de O Fantasma da Ópera tomaram grande amplitude e reconhecimento mundial graças ao editor literário Hachem Taha.

Fontes: Adam Official e Wikipédia

Tradução: Glória Conde

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2 Comments

  1. Eu tô dizendo que o Adam e o Tommy são mais do que amiguinhos…..””Lambert fez até discurso sentado num banquinho, jorrando bagatelas sobre aprender a amar a si mesmo antes de amar outras pessoas, enquanto obviamente lançava olhares para o seu lindo baixista”” …. Ninguém fica beijando ninguém toda hora sem ter algo….só faltam as fotos para a declaração final…DROGA… minha esperança do Bi-curioso já era…..

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