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14fev2020
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Review by NZ Herald do Show Queen + Adam Lambert em Auckland (Nova Zelândia) – 07/02
Queen + Adam Lambert levam a magia ao Mt Smart Stadium Em uma entrevista há dez anos, Brian May explicou por que não podia esquecer o Queen.
Ele lutou com a ideia e tentou vários projetos solo, após a morte de Freddie Mercury e a subsequente aposentadoria do baixista John Deacon.
Ele tentou “fugir” por um longo tempo, mas decidiu que era inútil.
“Por que eu deveria lutar exatamente contra o que trabalhei tanto para construir por todos esses anos?” Explicou May. “Por que eu não posso me orgulhar disso?”
Realmente, por que não?
Após uma apresentação espetacular na noite de sexta-feira em Auckland, mais de 40.000 fãs concordaram com os sentimentos de May.
Embora alguns tenham sentimentos contraditórios sobre a era pós-Mercury, Queen e Adam Lambert trouxeram a magia para o Mt Smart em uma noite de verão perfeita.
Foi grande, bombástico e fantástico. Eles balançaram, rolaram e reinaram.
A grande maioria do público não teria visto a formação original, que fez turnê pela Nova Zelândia apenas uma vez, em 1985.
Mas se você fechasse os olhos por um momento na sexta-feira, não era tão difícil imaginar o Queen em toda sua pompa, em Knebworth, Budapeste, Wembley ou Rio.
Os riffs característicos de May foram mais emocionantes do que nunca, Roger Taylor não perdeu nada de seu poder ou toque e Lambert estava fazendo um trabalho notável em respeitar o legado de Mercury, além de mostrar seu próprio domínio do extenso catálogo do Queen.
Mercury nunca poderia ser substituído, com sua presença de palco única e alcance vocal lendário, e Lambert deixou claro desde o início que não estava tentando.
“Vamos falar do elefante rosa no estádio”, disse Lambert, após uma eletrizante versão de “Killer Queen”. “Sou um fã como vocês. Só haverá um Freddie Mercury … o deus do rock.”
Ele pediu à multidão que “desse a ele uma chance”, antes de iniciar “Don’t Stop Me Now”, um dos destaques enquanto eles habilmente construíam um crescendo.
O Queen sempre foi conhecido por seus fortes valores de produção, musicalidade impecável, senso de diversão e teatralidade. Esses valores fundamentais não mudaram, com o uso brilhante de recursos visuais e de iluminação e uma performance com ritmo perfeito.
Foi um começo poderoso, com a silhueta de May bem acima do palco, enquanto ele fazia uma introdução prolongada de “Now I’m Here”. Lambert então entrou em ação, saltando pelo palco com seus saltos plataforma, enquanto Taylor atacava a bateria. O Queen estava de volta, e que entrada fizeram, diante de um espetacular cenário barroco.
Isso deu o tom para uma noite de fantasia e diversão, com May no ápice, coroado por um dos solos mais notáveis que você já viu.
Lambert mostrou sua propensão à interação com o público durante “Somebody To Love”, enquanto que a sequência de “Bicycle Race” / “Fat Bottomed Girls”, com o cantor emergindo do palco em uma Harley branca, foi brilhante.
May ficou um pouco melancólico durante “Love Of My Life” – “estou a 18 mil quilômetros de casa e todas essas luzes lindas me fizeram sentir como se estivesse em casa”, enquanto o público cantava e balançava seus telefones no ar.
Eles estavam tocando para várias gerações diferentes, misturando alguns lados B e favoritos cult, com os hinos.
Houve também uma versão de “Doing All Right” – “Vocês podem ter ouvido isso em um filme” provocou Taylor, e o baterista deixou David Bowie orgulhoso, durante “Under Pressure”.
O Queen tem um grande número de hits, mas conseguiu passar pela maioria, de “Keep Yourself Alive”, até “The Show Must Go On”.
Depois de quase duas horas e meia, eles fizeram seu agradecimento final, depois de sua marca registrada, “We Are The Champions”.
Acompanhado pelas notas de “God Save the Queen”, Lambert agarrou sua coroa e recuou rapidamente, permitindo que May e Taylor mergulhassem nos aplausos.
Quando eles saíram, May, vestindo uma camiseta preta da Nova Zelândia com um desenho koru, parou para uma última reverência, parecendo emocionado e exausto ao mesmo tempo.
“Foi um show incrível”, disse um homem radiante na próxima fila. “Esse foi o primeiro show que eu trouxe meus meninos. Você tem que ficar feliz com isso.”
Enquanto a multidão saia, cantarolando suas músicas favoritas, ninguém discordava.
Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Stefani Banhete
Fonte: NZ Herald
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