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03set2019
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Review by Culture Guru’s Weblog do Show Queen + Adam Lambert em Toronto (Canadá) – 28/07
Gente muito importante no show do Queen Já escrevi sobre como o estresse dos ingressos que-se-esgotam-rápido de Queen + Adam Lambert me levou a investir (com certeza, vamos chamar assim) em ingressos VIP desta vez. Foi principalmente por causa de melhores lugares, mas Jean se perguntou o que mais estaria incluído.
Não tenho certeza, eu respondi. Algum tipo de entrada diferenciada. Talvez um chaveiro ou algo assim.
Recebemos um email alguns dias antes explicando como chegar na entrada VIP. Ainda havia uma fila lá, mas uma mais curta. Eles checaram nosso nome em uma lista, nos deram ingressos (tipo um papel envelhecido) e entregaram uma sacola com o logotipo do Queen com mais alguma coisa.
Esta alguma coisa acabou por ser este “roupão de boxe” de seda roxa com o brasão do Queen impresso frente e verso. O que poderia ser mais perfeito do Queen? Era ridículo, mas também fantástico. Quem precisa de uma camiseta, se você tem isso? (Isso também me permitiu evitar a enorme, enorme fila para comprar mercadorias!)
[Para ser inserido mais tarde: Uma foto minha usando o roupão. Não consigo tirar uma boa selfie disso e Jean não está por perto para tirar a foto agora.]Achamos nossos lugares com muitos rodeios (embora estivéssemos tentando seguir as instruções). Ficamos a 13 fileiras do palco. Por ser um show do Queen, não estava ruim o lugar, porque eles usam uma passarela que vai direto para a seção da pista. Quando eles estavam nela, nós estávamos muito próximos à eles.
Conversando com outros fãs, percebi que a popularidade desse show não se devia apenas ao filme, mas também ao fato de que este era um dos dois únicos shows canadenses dessa vez – eles não tocaram em Ottawa, Calgary, ou mesmo Montreal… Apenas em Toronto e Vancouver. Por isso, tivemos alguns viajantes se juntando aos novos fãs de “Bohemian Rhapsody” (que desta vez apresentou fãs mais jovens do que nos shows anteriores do QAL, embora todos pertençam a multi-geração).
Ao contrário do último, esse show começou pontualmente, com uma contagem regressiva pela última faixa sem título de “Made In Heaven”, que as pessoas aplaudiram ao longo de seus 22 minutos. Depois, um pouco de “Innuendo” (e refiro-me a música, não estou insinuando nada), e eles subiram ao palco. Ora estavam aqui. Ora estavam lá.
Não houve muita conversa durante esse show de 2 horas e meia. Eles geralmente deixavam a música falar por si própria. O filme “Bohemian Rhapsody” foi mencionado apenas uma vez, quando Brian perguntou se alguém havia assistido. Todas as músicas da trilha sonora [do filme] foram incluídas. Até “Doin’ Alright” (a música que a Smile [nome antigo do Queen, antes do Freddy Mercury entrar para a banda] apresenta [no filme]). Até o “Ay-Oh” – de Freddie, é claro. (Ei, eu acho que foi a primeira vez que eu fiz “Ay-oh” com Freddie no meio da plateia.) E incluindo a música honorária da trilha sonora, “I’m In Love Wwith My Car”. Para que todos possamos julgar por nós próprios se é “forte o suficiente”. (E é.)
Foi legal, porque significou ouvir muitas das faixas mais antigas que não são tocadas com tanta frequência, às quais adicionaram “Seven Seas Of Rhye” e “Lap Of The Gods”. Para encaixar tudo, muitas das músicas foram reduzidas ou colocadas em medley, o que também foi adequado.
Houveram algumas mudanças em relações a shows anteriores. Adam comentou novamente, mas superficialmente, o fato óbvio de que ele não era Freddie, e somente após ressaltar que ele tem sido o vocalista do Queen há 8 anos. Ele não comentou sobre a tentativa de encontrar alguém para amar, agora que se apaixonou (e desta vez ele sabe que é de verdade.) Ele não desceu do palco batendo nas mãos das pessoas durante “Radio Ga Ga”. (Isso foi decepcionante, considerando que eu estava mais perto? Não. Eu ainda não estava a uma distância de dar um tapa na mão dele.) O triciclo foi trocado por uma moto (em “Bicycle Race”). Faltou a sexy “Get Down, Make Love”.
Mas as omissões foram compensadas pelas adições, que não foram todas inspiradas no filme. Brian tocou a maravilhosa “’39” com imagens ao fundo dos astronautas da Apollo, em homenagem ao aniversário do pouso na lua. Eles tocaram a faixa desconhecida “Machines (or Back to Humans)” (do The Game, de 1989), provavelmente porque suas letras parecem muito contemporâneas.
E tudo o que você queria ainda estava lá.
Adam Lambert demonstrando que ele é um dos melhores cantores do mundo, mas particularmente em faixas como “Somebody To Love”, “Who Wants To Live Forever” e “I Want It All”.
Brian conseguiu, parcialmente, não entediar todo mundo durante um solo de guitarra, por causa dos efeitos espaciais muito legais.
Brian cantando “Love Of My Life”, acompanhado pela plateia, que também forneceu a iluminação. E Freddie se juntando no final, o que por algum motivo continua a me levar às lágrimas.
O trio na passarela, tocando “Under Pressure” (e algumas outras músicas).
Mudanças de figurino (e não apenas Adam).
Todos os maiores sucessos – “Another Bites The Dust” (com dança do Adam), “Crazy Little Thing Called Love”, “Bohemian Rhapsody”, “We Are The Champions”, “We Will Rock You”.
O magnífico show de laser durante “Who Wants To Live Forever”.
Confetes. Nós estávamos nos afogando neles!
O público foi fantástico, em pé durante todo o show (e não apenas na seção da pista), e cantando junto tão bem. No dia seguinte no Instagram, Brian May disse que Toronto foi a plateia mais barulhenta até agora! Brian e Adam fizeram comentários sobre como desligar os telefones, e houve momentos em que eu gostaria que as pessoas o fizessem, pois bloqueiam a visão. Por outro lado, a vontade é meio hipócrita da minha parte, pois tenho o luxo de estar aqui e não tirar uma única foto, seguro de que Jean estava tirando mais de mil delas (com uma câmera, e não um telefone, mas…).
Por estar tão perto, tive que me lembrar de, às vezes, olhar para o telão para ver quais eram os efeitos projetados. Muito legal, como sempre em “Radio Ga Ga”, a banda foi integrada ao que parecia cenas do passado. Mas, de maneira geral, muito mais visível foi o tema do progresso, e visando o futuro. O Queen, fundado em 1970 (mais ou menos), é uma das melhores bandas de 2019. Quem diria.
Autoria do Post: Josy Loos
Fonte: Culture Guru’s Weblog
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