Review by Billboard do Show Queen + Adam Lambert em Nova Iorque – 06/08

A “The Rhapsody Tour” de Queen e Adam Lambert: Os 12 Melhores Momentos

Embora Adam Lambert tenha ajudado o Queen a continuar sendo uma banda em turnê nos últimos oito anos, 2019 pode ser o ano de maior sucesso do grupo até o momento – mas não apenas por causa de “Bohemian Rhapsody”.

Quando o trio (Lambert e os membros originais da banda, Brian May e Roger Taylor) retornaram ao Madison Square Garden de Nova Iorque na noite de terça-feira (6 de Agosto, o primeiro de dois shows), eles tocaram por 135 minutos. No entanto, nunca houve um momento sequer de tédio, graças à uma maior produção, aos figurinos ainda mais elaborados e aos detalhes inspirados em Freddie Mercury, que fizeram a recente notoriedade do Queen ser quase palpável.

Se você teve a sorte de assistir ao último show de Queen e Adam Lambert – intitulado “The Rhapsody Tour” – ou não teve a oportunidade, abaixo fica um gostinho do espetáculo com alguns dos melhores momentos da turnê.

A épica coroa na introdução
Antes mesmo do grupo iniciar o show, uma imagem de uma coroa cobriu o palco enquanto a fumaça se espalhava em volta. Embora fosse legal de longe, uma análise mais detalhada revelou partes particulares da história da banda, incluindo a guitarra Red Special de May e uma cena icônica de Mercury se apresentando. E assim que Queen e Lambert começaram, a coroa tornou-se ainda mais hipnotizante, elevando-se lentamente até o topo do palco.

A declaração de Adam à Freddie
Apesar de estar se apresentando com o Queen por quase 10 anos, Lambert ainda fez questão de salientar que está ciente do seu papel – mas fez isso de um jeito que foi tanto relacionável quanto sincero. “Vou abordar o elefante rosa na sala: não sou Freddie. E não há como substituir o deus do rock chamado Freddie Mercury”, disse Lambert à plateia, o que desencadeou uma explosão de aplausos. “Eu sou o mesmo que todos vocês. Eu também sou um grande fã. Eu apenas estou aqui em cima cantando usando um traje gay. Então, senhoras e senhores, vocês podem me fazer uma pequena promessa esta noite? Que vamos juntos, celebrar Freddie e o Queen”.

Os vocais de Adam em “Somebody To Love”
Os versos que se construíam em “Somebody To Love” criaram uma das melhores amostras das habilidades vocais de Lambert, e foram particularmente comoventes com May e Taylor acompanhando-o em coro. E quando chegou a hora do maior momento no final da música, ele absolutamente arrasou na nota alta icônica de Mercury.

O final de “The Show Must Go On”
A voz de Lambert elevou-se em todas as músicas, mas os dramáticos versos finais de “The Show Must Go On” foram de arrepiar. Ele não apenas atingiu todas as notas (algumas das mais altas de todo o show), mas seu punho no alto e batidas na perna indicavam que ele estava literalmente sentindo cada verso. Com as harmonias soando no estilo gospel e riffs de guitarra ecoando, a performance poderia bem ter sido uma candidata ao bis.

Uma “Bicycle” mais radical
A produção de 2017 em “Bicycle Race” fazia Lambert cruzar o palco em um triciclo, mas a edição deste ano contou com uma motocicleta de luxo. Embora na verdade ele não pudesse dirigir desta vez, foi uma das muitas maneiras de se perceber que o show de Queen e Adam Lambert deste ano é maior e melhor. E além disso, a motocicleta girou em círculo enquanto Lambert se contorcia – um movimento bem ao estilo de Freddie Mercury.

O momento de glória de Brian
Entre seus solos de guitarra, May posicionou-se no final da passarela para um envolvimento mais íntimo com os fãs. “Eu gosto desses momentos, porque nós podemos ser heróis da guitarra lá atrás, mas eu posso ser um ser humano aqui”, ele disse. “Então podemos ser seres humanos juntos, tudo bem?” Em seguida, ele fez uma apresentação acústica de “Love Of My Life”, que desencadeou uma cantoria impressionante enquanto a arena se iluminava com um mar de luzes de celulares. Um holograma de Mercury apareceu nos versos finais, provocando um final emocionante – particularmente porque May não foi nem capaz de acabar a música. “Eu tentaria, mas ninguém pode seguir isso”, disse ele.

As harmonias de Adam e Roger em “Under Pressure”
Embora Taylor não tenha tido tanto tempo solo quanto May, ele certamente não ficou de fora. Na verdade, ele assumiu o papel de David Bowie em “Under Pressure”, cantando enquanto continuava tocando bateria à frente da passarela. E quando ele e Lambert cantaram juntos, foi um lembrete do quão perfeitamente Lambert se encaixa no grupo.

O segmento intergaláctico de Brian
Muitos fãs do Queen sabem que May também é um astrofísico quando não está detonando na guitarra. Seus mundos colidiram com a “The Rhapsody Tour”, enquanto ele fazia um longo solo de guitarra, elevado no alto com os telões projetando imagens meteóricas e interestelares, enquanto órbitas parecidas com planetas flutuavam acima de sua cabeça – um segmento que provavelmente foi tão legal para May quanto para os fãs.

O solo de guitarra em “Bohemian Rhapsody”
Vamos ser honestos, qualquer parte de “Bohemian Rhapsody” feita ao vivo é impressionante. Mas não havia nada na vida que se compare a ver Brian May erguer-se do chão para entregar talvez um dos solos de guitarra mais icônicos da história – em um terno e máscara biônicos fluorescentes. Isso que é solo.

Brincadeira póstuma de Freddie com a plateia
Uma das muitas homenagens a Mercury veio antes de Queen e Lambert voltarem para o bis, quando um vídeo da improvisação vocal de Mercury da performance do grupo em 1986 no Wembley Stadium começou. As filmagens do seu famoso segmento de chamada-e-resposta foram executadas com tanta perfeição que ele parecia estar na arena.

O look final de Adam
Todas as roupas de Lambert eram deslumbrantes, de um terno dourado brilhante a uma jaqueta de motoqueiro com joias e longas franjas de diamante. Sua roupa para o bis foi indiscutivelmente a melhor, como se fosse uma versão própria de Adam Lambert do icônico conjunto de coroa e manto de rei de Mercury. A roupa real foi especialmente impactante quando Lambert desfilou pelo palco durante a primeira música do bis, “We Will Rock You”.

As últimas reverências
Quando o famoso brasão do Queen preencheu o cenário do telão e os últimos confetes flutuaram até o chão, o grupo se dirigiu ao centro do palco para uma reverência coletiva. Embora seja evidente que Lambert se tornou uma parte importante do Queen, pós-Freddie – May, mais cedo, até chamou Lambert de “nosso novo irmão” – as despedidas finais prestaram tributo ao legado que Mercury deixou para trás. Depois que Lambert tomou sua vez para se despedir, May (vestindo uma camiseta com a imagem de Freddie) e Taylor se juntaram para as reverências finais da noite, recebendo aplausos estrondosos. O show deve continuar sem Freddie, mas Queen e Adam Lambert fizeram dele um espetáculo deslumbrante inesquecível.

Autoria do Post: Josy Loos
Fonte: Billboard

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