Alguns trechos da entrevista de Adam Lambert na Revista Client

Conforme já publicamos anteriormente, Adam é capa da Revista Client de Londres da edição 19, de Setembro. Enquanto não temos acesso a entrevista completa, na qual Adam fala sobre sua carreira; do American Idol a assumir os vocais do Queen mundo afora; e também, sobre seu novo material a ser lançado, no qual afirma que “seus fãs vão se surpreender com sua nova música solo”; e as mudanças que ele tem visto na indústria, como um artista LGBTQ, confira alguns trechos:

Sobre a comunidade LGBTQ na indústria da música:
“Obviamente ainda temos um longo caminho pela frente, mas houve melhoras. 10 anos atrás, não havia muitos artistas pop gays; de muitas maneiras, as pessoas não estavam preparadas e eu recebi críticas quando não as estava esperando – Eu só estava sendo eu mesmo e, é claro, às vezes você faz algo para provar um ponto. Mas agora, há tantos artistas pop que têm orgulho de sua sexualidade e só o nosso número já melhorou o cenário.”

Sobre ser convidado para cantar com o Queen:
“Eu fiquei muito chocado, mas tremendamente animado. Mas, a princípio, me senti um pouco intimidado. O que os fãs esperavam de mim? Como eu posso substituir o icônico Freddie Mercury? Eu nunca quis imitá-lo, mas ao mesmo tempo, eu não queria mudar as músicas. Mas eu me senti muito confortável com Brian May e Roger Taylor, desde o começo, então conforme o tempo passou, se tornou uma segunda natureza para mim. Foi uma honra ser convidado para carregar a tocha de Freddie e continuar o fenômeno ao cantar músicas atemporais, com os homens que foram parte da melhor banda de rock de todos os tempos.”

“Nós realmente somos como uma família a essa altura. Nós passamos tanto tempo juntos, que nos conhecemos muito bem e gostamos desse tempo juntos.”

Sobre a nova era do ego, mídias sociais e reality tv:
“É um mundo difícil lá fora, mas é importante que você se mantenha fiel a quem você é, do contrário, não há razão para fazer isso. As redes sociais podem ser sua melhor amiga ou pior inimiga, mas você só precisa fazer o que você puder. Eu aprendi a não ler as respostas e o ódio. Reality TV não é de todo mal – de certa forma, eu vim de um Reality Show, mas era baseado em talento. Eu pessoalmente acho os outros gêneros de reality shows uma perda de tempo – glorificam a mediocridade e o mundano. A questão é fazer o que funciona para você; entender quem você é e o que realmente funciona para você, e não se perder no barulho!”

Sobre seu novo material a ser lançado
“Eu estou esperando para lançar músicas novas, mas eu queria levar o tempo necessário para ter certeza de que é exatamente como eu quero, e também, que tudo foi arranjado da melhor maneira possível… É diferente de tudo o que eu já fiz – Eu não me senti preso a um gênero e explorei muito mais, então eu acho que as pessoas vão se surpreender! Estou em um momento onde eu sinto que
realmente sei quem eu sou e quais são meus valores e eu acho que isso vai se refletir na música.”

“Eu tenho que selecionar as músicas. Estou quase lá agora e estou animado – estou tão orgulhoso que mal posso esperar para compartilhá-lo.”

“Embora trabalhar com a banda tenha mudado minha vida, isso não significa que minhas músicas novas soam como o Queen. Mas há um toque de rock, há instrumentos de verdade. Eu percebi que o Queen nunca ficou preso em um gênero – eles exploraram vários gêneros musicais, então isso me deu a liberdade de fazer o mesmo.”

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Stefani Banhete
Fontes: Music News, Female First, Gay Star News e Idolator

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