[REVIEW] National Rock Review: Queen no Park Theater em Las Vegas, NV (01/09)

Confira a review publicada pelo National Rock Review do 1º Show Queen + Adam Lambert realizado em Las Vegas no dia 01/09:

Queen no Park Theater em Las Vegas, NV

Queen inicia sua residência “The Crown Jewels” em Las Vegas

As vezes é difícil saber o que esperar de residências em Las Vegas. Elas vão ser como um show comum ou vão incorporar muito da extravagância, brilho e carisma de Las Vegas. O Queen acerta o equilíbrio certo para sua residência “The Crown Jewels”. Há o brilho que você espera de um show em Vegas e de uma banda como Queen, mas não ultrapassa ou ofusca o show.

Às oito da noite o local escurece e o palco ilumina com Brian May começando a tocar uma versão de “We Will Rock You”. Daí as luzes mudam para iluminar o baterista Roger Taylor e finalmente Adam Lambert entra no palco. May e Lambert trabalham os dois lados do palco, deixando a plateia de pé já nas primeiras notas. Obviamente a música é entregue perfeitamente, como você esperaria. Os vocais de Lambert são impecáveis e dão arrepios às vezes. Ele é rápido ao apontar que não, ele não é o Freddie, porque só haverá um Freddie, mas ele é um fã e seu objetivo é apresentar essas músicas da melhor forma que ele é capaz, e ele faz isso.

Ao decorrer da noite você realmente consegue ver o carisma tanto de Lambert quanto da banda. Há imagens nos telões, múltiplas trocas de roupa, e plataformas que levantam do palco, lançando os membros às alturas bem acima da plateia. É claro, há tributo a Freddie Mercury, que é feito de uma maneira incrível. May se senta na frente do palco para uma performance acústica de “Love Of My Life”, uma música que ele “costumava cantar com o jovem Freddie”. Chegando ao fim da canção, o telão que está mostrando May se mistura com imagens de Freddie apresentando a música, enquanto seus vocais são tocados para o teatro. Esse é um tributo tocante e bem feito, que de modo algum soa inautêntico ou forjado.

Em um ponto da noite, a mulher ao meu lado comenta que ela gostou que eles não estivessem esperando o final da noite para tocar todos os hits. Isso seria impossível para uma banda como Queen, que aparentemente não tem nada além de hits. Após a abertura com uma versão alternativa de “We Will Rock You”, eles partem para “Tie Your Mother Down”, e “Somebody To Love”, que é onde os primeiros arrepios pelos vocais de Lambert são experimentados. Eles se deslocam pelo set e várias trocas de roupas para Lambert, que inclui “Fat Bottomed Girls”, “Another One Bites The Dust” e “I Want It All”.

Todo o set está mantendo a plateia de pé, mas após “Love Of My Life” é quando o momento realmente se constrói. Taylor e Lambert apresentam “Under Pressure”, uma canção escrita e gravada com David Bowie, conforme a plateia canta junto. Daí há um tributo a Elvis, com um cover de “Heartbreak Hotel” que é divertido e inesperado. Logo quando você pensa que os vocais de Lambert não podem ficar melhor, ele apresenta uma emocionante “Who Wants To Live Forever”.

Conforme a noite vai chegando ao fim, o set alcança a parte que o ouvinte casual do Queen está esperando; “Bohemian Rhapsody”, seguida por “We Will Rock You”, e “We Are The Champions”. Embora essas sejam algumas das músicas que você esperaria que encerrariam a noite, o que é inesperado é a energia e a intensidade com que são entregues após quase duas horas de apresentação. A música é perfeita, assim como os vocais. Não há uma nota errada em “Bohemian Rhapsody”, o que é impressionante pela velocidade dessa música nesse ponto da noite. A banda deixou o público maravilhado.

Após vinte e duas músicas, a noite de abertura da residência terminou. Como May comentou, essa é a única residência que eles já fizeram em qualquer lugar, e com certeza vale a pena assistir.

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Bruna Martins
Fonte: National Rock Review

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