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07set2018
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[REVIEW] Las Vegas Review-Journal: Em Las Vegas, Queen + Adam Lambert arrasam no Park Theater (Las Vegas – 01/09)
Confira a review publicada pelo Las Vegas Review-Journal do 1º Show Queen + Adam Lambert realizado em Las Vegas no dia 01/09:
Em Las Vegas, Queen + Adam Lambert arrasam no Park Theater Por Jason Bracelin
O encarnado quadril pélvico movia seu quadril como o ocupante original de “Heartbreak Hotel”, cujo movimento ele imitava através de um coquetel semelhante de desejo, luxúria e couro.
“Estou tão sozinho, eu poderia morrer”, Adam Lambert cantou sobre o clássico em questão de Elvis Presley, pegando uma palavra de uma sílaba e colocando 7 ou mais sílabas. Enquanto Brian May fazia uma nota igualmente alongada.
Esse número é a grande adição do setlist de Queen + Adam Lambert, quando a banda iniciou sua residência de 10 shows chamada “Crown Jewels” no Park Theater no MGM no domingo com um show de 2 horas e 22 músicas.
O show pode parecer um pouco familiar para quem viu o grupo se apresentar na sua turnê recente pelos EUA, o que levou 12 mil fãs para o T-Mobile Arena em Junho: Lambert pedalando pelo palco com seu triciclo rosa choque durante “Bicycle Race”. May apareceu em um elevador subindo pelo palco em frente ao telão que mostrava o braço gigante do robô que foi a capa do álbum “News Of The World”. Pareceu que ele estava tocando em cima da palma da mão do robô. Lambert cantando “Killer Queen” sentado em cima da cabeça do robô.
Depois de concluir a primeira parte do show, Lambert lembrou do grande, brilhante e dourado elefante na sala, como ele realmente faz em todos os shows.
“Eu sei o que alguns de vocês estão pensando essa noite”, ele começou, suas palavras como um revirar de olhos para qualquer pessimista. “Ele não é Freddie Mercury. Não.”
“Vocês amam o Freddie? Sentem saudade dele?” ele continuou com um coro de gritos. “Eu também. Eu sou apenas um fã aqui em cima com a roupa mais gay que já existiu”.
Sobre essa roupa – um terno vermelho brilhante com sapato de plataforma combinando e um cordão no pescoço – foi apenas uma das oito roupas usadas, pelo que contamos.
A verdadeira atração aqui, não era os pelos expostos do peito de Lambert – ok, talvez para alguns – nem a coleção de músicas radicalmente diferentes. Era que eles estavam tocando essas músicas em um teatro de 5 mil pessoas em vez das arenas e estádios que eles estão acostumado a se apresentarem.
Esse cenário mais próximo e pessoal serviu para dois propósitos.
Obviamente, aumentou o glamour operístico de um dos repertórios mais bombásticos do rock, por exemplo “Somebody To Love” e as harmonias irreprimidas de “Fat Bottom Girls” e a explosiva “Under Pressure”, que Lambert entregou com tanta força, seus lábios tremeram como se tivessem passando uma corrente elétrica por eles.
Segundo, esse palco mais íntimo encaixou bem principalmente nos momentos mais emocionais da noite, que foram vários, mas o principal a versão acústica de “Love Of My Live” feita por May, que cantou sozinho, sentado na beira da passarela que se estendia pelo palco.
“Essa é uma canção que costumávamos cantar há muitas luas atrás”, May disse ante de começar a canção. “Só eu e o jovem Freddie”. Ao final da música, Mercury se juntou a ele, fazendo um dueto com May pelo telão atrás dele.
Da mesma forma, a emoção continuou com as grandes e poderosas baladas. “Who Wants To Live Forever” e “The Show Must Go On”, essa ultima encapsulando o sentimento da noite.
“Eu vou cobrir a conta”, Lambert cantou no já referido número. “Eu vou exagerar”.
Checado.
“The Show Must Go On”, ele continuou. Promessa cumprida.
Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Gisele Duarte
Fonte: Las Vegas Review-Journal
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