[REVIEW] MetalTalk: Queen + Adam Lambert trazem uma certa magia para o Glasgow Green (06/07)

Queen + Adam Lambert trazem uma certa magia para o Glasgow Green

por Ian Sutherland

Queen é uma banda que entrou na tendência do momento com sucesso e ainda mantendo sua reputação de rock. As duas canções de abertura “Seven Seas Of Rhye” e o clássico “Tie Your Mother Down” ilustraram perfeitamente isso, um par de melodias de rock genuínas foram aceitas de braços abertos pelo público de diversas idades e origens musicais.

Eles claramente conseguiram aceitar Adam Lambert estando lá na frente, em vez de Freddie Mercury, mas para ter certeza, Lambert incluiu um discurso de “vamos celebrar Freddie juntos” no começo e logo continuou sendo ele mesmo. Ele é um artista fantástico, extravagante e pisa ao redor do palco com uma série de roupas chamativas, adicionando uma presença colorida que você não consegue deixar de sorrir.

Mais importante ainda, ele tem a habilidade vocal para fazer justiça para essa enorme variedade de músicas, algo que poucos conseguem. Se alguém está se perguntando porque ele conseguiu esse trabalho, só precisa ouvi-lo em “Who Wants To Live Forever”; é simplesmente de tirar o fôlego.

Seus colegas de banda, digamos, mais experientes, parecem estar se divertindo muito também. Brian May soa em boa forma em sua guitarra e tem um grande sorriso em seu rosto o tempo todo. Roger Taylor é o mesmo, gosta muito de tocar bateria, às vezes habilmente apoiado pelo segundo baterista Tyler Warren e aproveitando a chance de cantar “I’m In Love With My Car”.

O cantor original deles nunca esteve muito longe também, aparecendo em forma de vídeo em algumas ocasiões para participar da diversão. Hoje em dia são as músicas que são as verdadeiras estrelas.

Esse incrível catálogo tem canções que estão gravadas nas almas das pessoas e nas festas onde eu estava, a reação extática a “Don’t Stop Me Now”, “Bohemian Rhapsody”, “Somebody To Love” e muitas mais foi um espetáculo para ser visto. Foi uma pena que “Love Of My Life” tenha se perdido em um conjunto acústico muito silencioso e longo demais, que pode ser melhor para quando voltarem às arenas.

Ao final do emocionante refrão do set “We Are The Champions”, foi inegável que independentemente das circunstâncias e das cobranças, o Queen + Adam Lambert é uma combinação mágica e este foi um show triunfante. Esqueça qualquer preconceito, apenas vá em frente e veja por si mesmo que eles ainda são um tipo de magia.

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Sandra Saez
Fonte: MetaltTalk

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