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15jul2018
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[REVIEW] Hot Press: Queen & Adam Lambert, The BoomTown Rats e The Darkness no Marlay Park (Dublin, Irlanda – 08/07
Queen & Adam Lambert, The BoomTown Rats e The Darkness no Marlay Park Eles Ainda Arrasam. Um Dia de Rock em Rathfarnham. No Colo dos Deuses: Pat Carty
Queen, The Darkness e Boomtown Rats? De uma vez só? Você não vê isso sempre! Junte a isso esse tempo assustadoramente maravilhoso que temos tido e, certamente, nada poderia dar errado. E sabe de uma coisa? Nada deu.
[…]E agora, para o cerne da questão. Uma explosão de “Seven Seas Of Rhye” antes de “Tie Your Mother Down”, e eles já venceram. Os céticos podem reclamar sobre deixar um legado em paz e tudo mais, mas quando você vê Brian May, usando o que espera-se, seja seu casaco habitual – uma coisa comprida coberta de guitarras, e um Roger Taylor esplêndido e bastante bonito, você sabe que eles tomaram a decisão certa. A pura alegria no ar em Marlay Park seria suficiente para convencer qualquer um. “Play The Game” e “Fat Bottomed Girls”, incluindo um extenso solo de guitarra de May, soam espetaculares. Mas eu sei o que você está pensando, e Adam Lambert?
Lambert começa o show com uma espécie de avental de couro vermelho, durante ‘Girls’, ele mostra saltos plataforma que teriam dado vertigem em Edmund Hillary. Antes de entrarem em “Don’t Stop Me Now”, ele reaparece no palco com uma jaqueta de couro verde e uma calça xadrez cor-de-rosa, subindo do palco na cabeça do robô gigante da capa do “News Of The World”, sem perder a chance de fazer uma piada sobre isso também. Ele anda de bicicleta pelo palco, você adivinhou, durante “Bicycle Race”, e também não é uma bicicleta comum, é mais um cruzamento entre a magrela de Pee-Wee Herman e um triciclo infantil. Ele acaricia o microfone de uma maneira que faria Price corar. Sim, ele certamente é extravagante o suficiente para o trabalho, o tipo de sujeito que você poderia imaginar recebendo uma ligação de Liberace, tarde da noite, aconselhando-o a “pegar mais leve”, mas ele tem a voz? A resposta é um sim retumbante. Claro que ele não é Freddie, mas quem poderia ser? Sua voz faz tudo o que é pedido e muito mais. Ele é muito bom, realmente.
Há um agradavelmente áspero “I’m In Love With My Car” antes de um corajoso “Another One Bites The Dust” e, em seguida, uma chamada e resposta entre vocais e guitarra que introduz “I Want It All”. Vai ficando mais rápido, perto do final, com Roger Taylor botando pra quebrar no fundo. Na passarela, May dedica um solo acústico de “Love Of My Life” ao seu grande herói, Rory Gallagher. Lambert e Taylor então se juntam a ele para “Somebody To Love”, o que elimina quaisquer dúvidas sobre se Lambert merece seu novo emprego.
É um momento incrível, o campo cantando em uníssono, todos sorrindo e rindo juntos. Eles seguem com “Crazy Little Thing Called Love” para manter todos animados.
Nós então fazemos uma pausa para um solo de bateria, porque temos que fazer isso, eu suponho. O baterista do The Darkness, Rufus Tiger Taylor, junta-se ao pai – sim, de verdade – para adicionar um pouco de vocal e pandeiro a uma “Under Pressure” absolutamente monumental. O Hot Press está ficando um pouco emotivo. Freddie e Bowie se foram, os Deuses devem cair, mas a música é para sempre!
Eu me acalmo um pouco para “I Want To Break Free”, enquanto milhares cantam perfeitamente com um solo de guitarra, apenas para chorar novamente com “Who Wants To Live Forever”, toda gelo seco e lasers.
Taylor teve sua vez, então agora May se dá uma seção solo de guitarra incorporando pedaços de ‘”riends Will Be Friends” e “Brighton Rock”. É tudo um pouco Floydy para o meu gosto, com May terminando na mão do robô. Uma vez que isso está fora de seu sistema, eles passam por “The Show Must Go On” – novamente tiro meu chapéu para Lambert – e depois para “Radio Ga Ga” – a multidão fazendo as famosas palmas, é bastante inspirador. “Bohemian Rhapsody” é a única maneira que eles poderiam terminar seu set principal, May é perdoado por sua confusão anterior ao subir de baixo do palco em uma capa espacial para levar seu solo. É claro que as partes do meio são gravadas, mas ninguém se importa, é uma experiência de formigamento espinhal coletivo.
Antes do encore, o próprio Freddie aparece na tela para nos levar através do seu famoso exercício vocal “Day-O!”. A alegria que isso dá fala muito sobre o quanto o homem ainda significa para aqueles reunidos ali. Não um para ser facilmente superado, Lambert reaparece em uma roupa dourada completa com coroa para nos levar através de “We Will Rock You” e o encerramento “We Are The Champions”. Se Lambert não tivesse uma nota em sua cabeça, não importaria, pois durante ‘Champions’ não se consegue ouvi-lo. Essa pertence à multidão.
É uma daquelas noites em que o público sai do local rindo e perguntando a completos estranhos “Você acredita nisso? Não foi incrível?”
Incrível pra caramba.
Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Stefani Banhete
Fonte: Hot Press
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