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09jul2018
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[REVIEW] The Independent: Queen com Adam Lambert na Arena O2 em Londres: incrivelmente extravagante (04/07)
Queen + Adam Lambert na Arena O2 em Londres: incrivelmente extravagante Lambert é absolutamente respeitoso com Freddie Mercury, e prefere se divertir com seu papel ao invés de tentar imitar o falecido cantor
por Roisin O’Connor
Não é tarefa fácil encontrar um substituto para um dos maiores cantores de rock de todos os tempos, mas o Queen encontrou um dos melhores artistas possíveis em Adam Lambert.
Estranhamente, as coisas começam um pouco lentas na Arena O2 em Londres. Enquanto a receptividade na Arena O2 está entusiasmada enquanto Lambert atravessa o palco usando uma jaqueta de couro vermelha de Alexander McQueen (ele mesmo cortou as mangas) o público parece bastante indiferente pela poderosa interpretação de “Tear It Up” que abre o show com luzes vermelhas e brancas. Brian May parece completamente relaxado enquanto caminha com algo parecido como uma bata acolchoada.
Lambert tem uma voz incrivelmente impressionante e é incrivelmente extravagante, subindo ao palco na cabeça gigante do robô para cantar a versão mais teatral de “Killer Queen”. Ele é fantástico, quando ele termina a música, ele aponta para sua calça xadrez rosa e preta e grita “Esta não é a roupa mais gay que você já viu!” (depois ele aparece usando uma capa dourada e uma coroa), superando a si mesmo.
Qualquer um que visse este show pela primeira vez duvidaria se mesmo um cantor tão habilidoso quanto Lambert pudesse executar uma tarefa tão gigantesca quanto fazer justiça ao desempenho de Freddie Mercury, mas ele reconheceu isso tanto em público quanto em cada performance que ele fez, comentando em 2015: “Nunca haverá outro [Freddie Mercury] e eu não vou substituí-lo. Estou tentando manter a memória viva e lembrar as pessoas como ele era incrível, sem imitá-lo”.
Assim, ele evita as comparações de Mercury tanto no desempenho vocal quanto no palco, respeitando sua presença, já que o próprio Mercury, aparece em uma telão na parte de ópera de “Bohemian Rhapsody”. “Another One Bites The Dust” vem um pouco mais atrevida.
May executa uma versão comovente de “Love Of My Life”, que caracteriza um momento emocionante. A imagem de Mercury aparece na tela ao lado dele, se curvando alegremente com um aplauso e parecendo reconhecer seu companheiro de banda com uma onda de afeto.
Ele e Lambert abrem caminho após “Crazy Little Thing Called Love” para Roger Taylor embarcar em um solo grandioso, antes de Neil Fairclough se juntar à famosa introdução de “Under Pressure”. Há tantos momentos memoráveis neste show. Enquanto mudanças constantes, mudanças de roupa e movimentos de palco fazem parecer um pouco desarticulados ou desajeitados, não é realmente surpreendente ouvir tantos fãs emocionados saindo da arena dizendo ser um dos seus shows favoritos de todos os tempos.
Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Sandra Saez
Fonte: The Independent
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