Review by The Mercury do Show Queen + Adam Lambert em Sydney (Austrália) – 21/02

Queen e Adam Lambert agitam Sydney em uma apresentação repleta de clássicos

Por Kathy McCabe

Raios, luzes e globos de discoteca, dois artistas mestres e seu talentoso aprendiz armados com um bombardeio de algumas das maiores e mais amadas músicas já gravadas na história do rock.

Bem-vindo a Queen + Adam Lambert, o reinício que o mundo não fazia ideia de que precisava até acontecer.

O show de abertura em Sydney na Arena Qudos Bank em sua segunda turnê na Austrália em dois anos, foi apresentado a uma arena lotada que já tinha aceitado o conceito de Lambert calçando os calçados formidáveis do deus do rock Freddie Mercury.

E nos números iniciais, mesmo com a brilhante e comandante presença de Brian May e Roger Taylor, pareceu um show de tributo.

Mas Lambert tem considerável experiência em conquistar a plateia do Queen.

Emergindo de volta ao palco após uma troca de roupa no alto da cabeça de Frank, o robô inteligente que agraciou a capa do álbum “News Of The World”, para cantar “Killer Queen” em um terno roxo brilhante, Lambert se dirigiu ao que ele chamou de ”o elefante rosa no aposento”.

”Sei o que vocês estão pensando, ele não é o Freddie. Não, m*”, ele disse sob grandes vivas, reconhecendo que só haverá um Freddie Mercury, e exultando a plateia para celebrar o deus do rock.

Deste momento em diante, enquanto ele começava “Don’t Stop Me Now”, o show se elevou de um mero tributo para rock estelar, repleto não somente de músicas que permanecem potentes e indeléveis no catálogo de músicas contemporâneas, mas de um design de classe, luzes e musical supremo.

Enquanto Mercury nunca diminuiu o fator extravagância, Lambert é sem dúvida mais livre para demonstrar a sua em uma era na qual performances gay são não somente aceitas, mas poderosas músicas pop do topo das paradas.

Sua exagerada apresentação em “Bicycle Race” ressaltou o quão longe o mundo chegou semanas após a Austrália celebrar a legislação da igualdade matrimonial, e menos de duas semanas antes do aniversário de 40 anos do Mardi Gras em Sydney.

Lambert ampliou a sexualidade com a desenfreada luxúria do rock “Get Downm Make Love”, antes de ele, May e Taylor se estenderem a três excelentes colegas de banda, irem aos negócios e entregarem um sucesso nostálgico atrás do outro.

Em “I Want It All”, suas vozes se fecharam em uma química cativante que lembrou o quanto as harmonias vocais naturais estiveram sob o poder do Queen.

As habilidades de May e Taylor, tanto musicais quanto vocais, estão intactas, fazendo você acreditar nas propriedades do envelhecimento na vida em serviço do rock n’ roll.

”Tenho que dizer que eu nunca dei tudo isso por certo… Nunca pensei que estaria de volta aqui fazendo isso aos 85 anos… espero que eu esteja”, o venerado guitarrista de 70 anos brincou.

Ele atingiu uma linda e tocante nota cantando “Love Of My Life” em um dueto com a plateia cantando as partes de Freddie, enquanto eles iluminavam a arena com seus celulares. Então Mercury se juntou a ele em vídeo para cantar o último refrão. Foi elegante e com a dose certa de sentimentalismo.

Se esse momento causou arrepios, então a performance de Taylor e Lambert cantando “Under Pressure” pareceu convocar os fantasmas de Mercury e David Bowie na arena. Eles pareceram presentes assim.

Os coadjuvantes dessa encarnação de shows Queen + Adam Lambert são os surpreendentes designs de luzes. Um globo de discoteca gigante baixou durante “I Want To Break Free” e transformou toda a arena em um clube, enquanto os lasers que se estendiam pelo espaço cavernoso em “Who Wants To Live Forever” rivalizavam com qualquer produção de palco de shows na Austrália. E fogos de artifício de Ano Novo de vantagem.

Foi um setlist feito para emocionar tanto os fãs mais ardentes quanto os populistas – “Crazy Little Thing Called Love”, “Another One Bites The Dust”, “Fat Bottomed Girls”, “Somebody To Love”, “I Want To Break Free”, “Radio GaGa” e “Bohemian Rhapsody”.

Se a piada de May sobre continuar com a colaboração até os seus 85 anos é desejável ou não, que ele, Taylor, Lambert e o Queen de agora reinem por muito tempo.

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Bruna Martins
Agradecimentos: @_coma_berenices
Fontes: The Mercury, @OZzeeGal e @_coma_berenices

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One Comment

  1. Sou fã do Queen! Faz 40 anos! Minha banda favorita! E, o Queen ,está mais espetacular,com o Adam Lambert! Sua voz,ao vivo,as interpretações, o seu carisma,é fenomenal! E na minha opinião,a química do Queen com o Adam,é mais perfeita,mais vibrante e emocionante! Muitos críticos,e fãs ficam nesse apego,da lenda Freddie! Antes do Adam,não havia com quem comparar! Mas, agora,comparando os vídeos,dos dois cantando ao vivo,negar que o Adam é melhor vocalista,é por conta dessa história de lenda,de não dar o braço a torcer! Mesmo sendo fã, e admirar o Freddie,devemos reconhecer o talento do Adam!

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