Review by The Financial Times do Show Queen + Adam Lambert em Londres – 12/12

Queen + Adam Lambert, O2 Arena, Londres – Sucesso em cima de sucesso

O cantor Lambert tem toneladas de carisma e uma gama vocal excepcional

São 26 anos desde que Freddie Mercury morreu, cinco a mais do que o tempo em que o Queen existiu com ele. Durante a maior parte desse tempo, os membros restantes da banda parecem estar tentando descobrir o que eles realmente eram sem o cantor que os definiu tão completamente. Houve projetos solo, álbuns de gravações de Mercury reutilizados e um momento com o ex-cantor ao Free, Paul Rodgers, que a maioria dos observadores julgou uma má escolha. Então, em 2012, eles se juntaram com Adam Lambert, que se apresentou com eles como competidor do American Idol em 2009. Lambert, é justo dizer, salvou o Queen de um destino pior do que as turnês de nostalgia: o de desaparecer.

O cantor de 35 anos, ainda mais extravagante do que Mercury, lembrou a todos que ele não é um substituto. Ele nunca imitou Mercury e às vezes – como em “I Want It All” – o seu fraseamento derivou para o rock clássico americano de uma maneira que Mercury nunca teria contemplado. E antes de “Don’t Stop Me Now”, ele olhou para os 20 mil fãs e declarou: “Muitos de vocês estão tendo esse monólogo interno… ‘Ele não é o Freddie!’. Em vez disso, ele aceitou: “Sou um fã como vocês. Exceto que eu estou aqui em cima no terno mais gay que vocês já viram.” Bem, exceto por isso e por um alcance vocal excepcional, toneladas de carisma e charme, e a sensação de que, mesmo que Brian May e Roger Taylor só tivessem sido capazes de estar presentes, ele ainda poderia ter levado o show.

May e Taylor, porém, estavam totalmente comprometidos. Talvez um pouco demais: o espetáculo caiu quando Lambert deixou o palco para que ambos tomassem o microfone, e os momentos de solo de guitarra e de bateria levaram 20 minutos que poderiam ter sido usados ​​melhor na mineração de um dos melhores catálogos do rock. Dito isto, a banda é deles, algo que Lambert teve o cuidado de reconhecer.

Ouvir tantos hits empilhados uns sobre os outros – “Another One Bites The Dust”, “I Want To Break Free”, “Fat Bottomed Girls”, “Somebody To Love”, “Crazy Little Thing Called Love” e tantos mais – foi como estar em uma sala com a jukebox mais espetacular do mundo, enquanto “Radio Ga Ga” foi um lembrete de quanto tempo durou o dom deles de escrever pop atemporal e até onde eles conseguiram evoluir.

Quase tudo foi uma alegria completa, mas os solos foram uma pena.

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Stefani Banhete
Fonte: Financial Times

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2 Comments

  1. Adoro os textos e todo o conteúdo; em toda a minha vida , nunca parei para seguir uma pessoa que nem estou fazendo agora. Mas estou curtindo, e agradeço a vcs essa possibilidade. Ele realmente é um ser especial.
    Bos festas e Feliz 2018!!!!!!!

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  2. Que bom Maria,que vc gosta do Adam,ele é realmente uma pessoa muito especial ?tudo nele lembra o Amor?! Além de ser super talentoso.E quanto a banda,nessa turnê tive a mesma impressão,o Queen sem Adam não será o mesmo,ele completa demais a banda?

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