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14dez2017
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Review by Evening Standard do Show Queen + Adam Lambert em Londres – 12/12
Queen & Adam Lambert: Novo frontman tem o “Fator” Freddie Como substituir o melhor cantor de rock de todos os tempos? Essa foi a questão enfrentada por Brian May e Roger Taylor, quando Freddie Mercury morreu em 1991.
Depois de experimentar com Paul Rodgers, eles descobriram a fórmula vencedora com o americano Adam Lambert. É uma união improvável: dois velhos roqueiros aliando-se ao vice-campeão do American Idol de 2009. No entanto, funciona muito bem. Além de compartilhar um alcance de várias oitavas com Freddie, Lambert, de 35 anos, entende a teatralidade e a extravagância do coração do Queen.
Vestido com um smoking rosa e saltos altos ele interpretou “Killer Queen” sentado sobre um crânio, e depois cantou “Bicycle Race” enquanto pedalava uma bicicleta por todo o palco em forma de guitarra.
Lambert fazia questão de salientar que ele não é Freddie – mas ele tem o “fator” Freddie. Sua voz de foguete causava uma maravilhosa incredulidade o tempo todo. A operática “Who Wants To Live Forever” teve tantas notas altas que é de se admirar que ele não tenha ficado enjoado com a altitude.
O Queen, é claro, sempre foi mais do que apenas um frontman surpreendente, e May e Taylor tiveram sua chance para brilhar. Com vários solos, May liderou um sing-along acústico de “Love Of My Life”, com o holograma de Mercury aparecendo no telão. Taylor cantou “It’s A Kind Of Magic” – afinal, ele a escreveu – e como era esperado, fez seu solo de bateria.
“Fat Bottomed Girls” continua sendo uma das canções mais bregas já escritas, logo depois de “Radio Ga Ga”. Mas “Somebody To Love” foi triunfante e “Bohemian Rhapsody” foi imponente não só pelo fato de ter sido interpretada em cima de uma plataforma de 40 pés.
Não é possível substituir o insubstituível. Mas – mamma mia, mamma mia – com Lambert o Queen encontrou um plano B poderoso.
Autoria do Post: Josy Loos
Fonte: Evening Standard
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