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30nov2017
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Review by Imperiumi do Show Queen + Adam Lambert em Helsinque (Finlândia) – 19/11
Queen + Adam Lambert na Hartwall Arena em Helsinque, 19/11/2017 O Queen é uma das poucas bandas ao vivo que pode ser considerada como uma instituição e não como uma banda de rock. A carreira de 50 anos foi cheia de uma variedade de apresentações e, embora a banda não tenha lançado novos materiais desde 2008 (Cosmos Rocks), o Queen ainda parece ter demanda suficiente. A turnê em andamento da banda está com ingressos esgotados e Helsinque não foi uma exceção, com mais de 12.500 ingressos vendidos para a Hartwall Arena desde há um bom tempo atrás.
Mesmo antes do início do show, a atenção foi atraída para o grande palco da banda. Este não seria apenas um show básico, mas um espetáculo de acordo com as promessas da banda. O show foi anunciado para iniciar às 19h45m, mas isso não aconteceu. Ainda 25 minutos depois, esperamos muito para que a banda entrasse no palco. E finalmente eles entraram. O show foi iniciado com um pequeno trecho da fantástica “We Will Rock You”. No entanto, funcionou como uma grande introdução, antes que a banda fosse atingida pelo enérgica “Hammer To Fall”, “Stone Cold Crazy” e “Tie Your Mother Down”.
Desde cedo ficou evidente quem são as maiores estrelas desse show. O maestro da banda, o guitarrista Brian May, poderia controlar o palco apenas com seu próprio carisma, mas quando combinado com a peça mágica do homem, o resultado beira a perfeição. May não é apenas um excelente guitarrista e intérprete, mas também um vocalista muito bom. “Love Of My Life”, foi uma das melhores performances do show. No final do vídeo, a saudação de Freddie Mercury foi um grande tributo à lenda.
O segundo personagem do show pode ser encontrado atrás do microfone. Embora muitos ainda tenham diversas opiniões sobre Adam Lambert, não se pode negar que o homem é um artista excepcional. Como o próprio Adam disse no palco várias vezes, ninguém pode substituir Mercury, mas Lambert é a escolha certa para o cargo. A aparência de Adam é uma mistura adequada de energia bruta, mas ainda tem um pouco de brilho nos olhos. Ao lembrar o show do Queen de dez anos atrás em Estocolmo, onde os vocais foram manipulados pelo “teimoso” Paul Rodgers, pode-se dizer que Lambert é atualmente a escolha certa para ser o vocalista do Queen.
O outro membro original da banda, o baterista Roger Taylor, ficou levemente sob as duas sombras acima mencionadas. De vez em quando, os bateristas saíram muito brilhantemente, e o intérprete de “A Kind Of Magic” e “I’m In Love With My Car” era muito bom de se ouvir. A música do Queen sempre se baseou em um magnífico canto polifônico e, agora, May e Taylor demonstraram suas habilidades.
De acordo com as expectativas, a banda apresentou um setlist cheio de sucessos. Com “I want It All”, “Who Wants To Live Forever”, “Bohemian Raphsody”, “We Will Rock You” e “We Are The Champions” tivemos uma audiência em êxtase. Além dos sucessos, no entanto, houveram algumas surpresas no set também. A música própria de Adam Lambert, “Whataya Want From Me” (escrita por Pink), foi, ao mesmo tempo, uma aposta confusa e surpreendente.
Em um show do Queen, a música é certamente a parte principal, porém as imagens foi uma das melhores que já vi. Acontecia alguma coisa no palco o tempo todo, sempre com efeitos especiais, e os próximos sempre melhores que os anteriores que já eram perfeitos. Talvez o melhor momento tenha sido experimentado durante o “Last Horizon” de Brian May, quando ele subiu às alturas sobre a “palma de robô” e todo o palco estava cheio de fumaça, luz vermelha, lasers e, no fundo, uma enorme cabeça de robô. Difícil de colocar em palavras, mas pelo menos eu tentei…
Para concluir, posso afirmar que o show do Queen de 2017 foi muito mais do que apenas um concerto. De algum modo, você pode chamar também como um musical ou uma peça de teatro, do que um simples concerto. Foi uma experiência, e certamente a audiência teve o dinheiro muito bem gasto. Foi um espetáculo como prometido pela banda e o show foi certamente uma das melhores coisas já vistas neste país. A banda quase nunca faz nenhuma música nova, e o número de turnês agora é limitado, mas, enquanto for possível, eu recomendo os shows do Queen para todos os amantes de música e de shows.
Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Raquel Manacero
Fonte: Imperiumi
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