Review by New Beats Magazine do Show Queen + Adam Lambert em Nova Iorque (NY, EUA) – 28/07

Confira a review do Show de Queen + Adam Lambert realizado em Nova Iorque (NY, EUA) em 28 de Julho, feita por David Chiu da New Beats Magazine:

Queen + Adam Lambert

Quando dois números musicais têm um tipo especial de química e vínculo juntos, só faz sentido manter o ímpeto. E é isto que Queen – apresentando Brian May e Roger Taylor – e Adam Lambert têm feito desde que eles juntaram suas forças alguns anos atrás. E agora eles estão fazendo isto novamente durante esta turnê de verão americano pela primeira vez desde 2014. Desta vez, os dois retornaram a Nova Iorque sexta-feira passada, fazendo uma parada no Barclays Center no Brooklyn (algo que eu, um nativo do Brooklyn, jamais imaginaria Queen tocando na minha terra).

Não há nada de novo para o Queen promover nesta turnê a não ser o fato de que este ano marca o aniversário de 40 anos do clássico álbum da banda “News Of The World”, mais conhecido por apresentar dois dos hinos da banda, “We Will Rock You” e “We Are The Champions”. De fato, o robô imortalizado pelo artista Frank Kelly Freas na arte do álbum, aparece como parte do elaborado palco em forma de guitarra em Barclays.

Abrindo com um abreviado trecho de “We Will Rock You”, Queen e Lambert se lançaram em duas horas diretas de grandes músicas. Claro que as normalmente já esperadas foram apresentadas nesta turnê assim como na anterior: “Another One Bites The Dust”, “Crazy Little Thing Called Love”, “Somebody To Love”, “Stone Cold Crazy”, “Fat Bottomed Girls”, “Radio Ga Ga” e “I Want It All”, “Killer Queen”, “Under Pressure”, e “Love of My Life”. Para isto, a banda trouxe de volta várias velhas histórias: a atrevida “Get Down, Make Love”, “I’m In Love With My Car” (cantada pelo compositor da música, Taylor), “Hammer To Fall”, “Bicycle Race”, “I Want To Break Free”, e a favorita do povo “Don’t Stop Me Now”. A única nova apresentada foi a de autoria de Lambert “Two Fux” cujo muito elegante e melodicamente som britânico soa como algo que Freddie Mercury poderia ter escrito.

Houve alguns momentos de surpresa e comoção no show. Por exemplo, a introdução de um vocal em multicamadas em “Bohemian Rhapsody” foi apresentada (“Is this the real life…”) ainda que por uma gravação e cantada juntamente por Lambert. Antes de apresentar “Under Pressure”, Taylor fez menção a David Bowie, seu companheiro original de dueto na canção e co-escritor. E Lambert homenageou a May e Taylor também, o que foi bem elegante; aos opositores que sempre dizem que ele não é Freddie Mercury, Lambert respondeu: “Não diga!” Dada a resposta a ele dos fãs, ele tem provado que os duvidosos estão errados. Mesmo sem Mercury (que fez breves pontas durante a mágica gravação em “Love Of My Life” e “Bohemian Rhapsody”), o som de Queen ainda confia consideravelmente na magnitude da inspiradora performance de guitarra de May e as batidas da bateria de Taylor, como evidente em suas mostras de solos. Enquanto isto, a incrível extensão vocal de Lambert revela uma combinação de superioridade, extravagância, alma, coragem, e pompa condizentes com as músicas – um destaque para “Who Wants To Live Forever”.

Julgando pela reação dos fãs no Barclays que foram cobertos com músicas à beça (havia uma galera lá em cima de pé curtindo), esta combinação de Queen e Lambert não perdeu seu sucesso. Se isto irá levar a algo a longo prazo ou a um novo álbum de estúdio, veremos. Mas por hora, é sobre legado e diversão, o que este show em particular numa sexta de verão à noite apresentou-se em ambos aspectos.

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Tabata Martins
Fonte: New Beats Magazine

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