-
02ago2017
- ESCRITO POR:
- CATEGORIA:
- COMENTÁRIOS:
- 0
Review by The Oakland Press do Show Queen + Adam Lambert em Detroit (MI, EUA) – 20/07
Confira a review do Show de Queen + Adam Lambert realizado em Detroit (MI, EUA) em 20 de Julho, feita por Gary Graff da The Oakland Press:

Queen + Adam Lambert reinam soberanos no The Palace Adam Lambert seria o primeiro a admitir que jamais haverá outro Freddie Mercury — e, de fato ele fez isso na quinta-feira à noite, 20 de Julho no The Palace.
Mas, o vice-campeão do “American Idol” de 2009 se apresentando com os co-fundadores do Queen, Brian May e Roger Taylor, provou mais uma vez que ele é a melhor opção para este lugar.
Sendo a segunda apresentação no The Palace, Queen + Adam Lambert deram um glorioso espetáculo de duas horas de rock and roll, cujas únicas falhas foram a escolha de uma música ruim (a pesada “Get Down, Make Love”), e o atraso de 45 minutos para o início do show. Mas uma vez no palco, o trio e seus três músicos de apoio ficaram deslumbrados com o tipo de magia musical e visual que o legado do Queen garantia.
Crédito para Lambert por esse sucesso. O cantor de Indiana, tendo a credibilidade de May e Taylor, podendo incluir, inclusive, seu novo single, “Two Fux”, no setlist de quinta-feira, mostra uma compreensão sólida dos elementos-chave que fizeram do falecido Mercury tão icônico — uma piscada, um divertido e extrovertido sendo de teatralidade, e uma voz magnífica. Os últimos foram evidentes em cada música que Lambert cantava, mais particularmente nas interpretações excepcionais de “Don’t Stop Me Now”, “I Want It All”, “I Want To Break Free” e “Somebody To Love”, passeando entre o estilo de Mercury e o seu próprio estilo.
Lambert também tinha muito a mostrar ao The Palace lotado, com o cabelo tingido de vermelho brilhante e sete mudanças de roupa – mesmo com uma coroa autêntica para o bis – e acrobacias visuais, como cantar “Killer Queen”, sentado no topo de uma réplica gigante do robô da capa do álbum de 1977 do Queen “News Of The World” e pedalando ao redor do palco em um triciclo enfeitado com flores durante “Bicycle Race”. Lambert passou grande parte do set de 22 músicas rondando uma rampa que se estendia em direção ao centro do The Palace, até se aventurando na parte junto a plateia, para cumprimentar alguns fãs durante “Radio Ga Ga”.
O espírito de Mercury também foi canalizado, como o principal membro original do Queen, que apareceu em vídeos antigos no telão para o último verso de “Love Of My Life” cantado por May e no final de “Bohemian Rhapsody”, virtualmente trocando “linhas” com Lambert.
May e Taylor — que também mudaram de roupa algumas vezes durante o show — raramente foram ofuscados pelo jovem frontman. O veterano que celebrou 70 anos na quarta-feira, 19 de Julho, arrasou em músicas como “Stone Cold Crazy”, “Fat Bottomed Girls”, “I Want It All” e “Crazy Little Thing Called Love” e fez seu solo de guitarra no topo de uma plataforma elevada em um ambiente “atmosférico” e iluminado com laser, incluindo partes da sua música própria “Last Horizon” e “Brighton Rock” do Queen.
Enquanto isso, o duelo de bateria entre Taylor e Tyler Warren, foi uma breve diversão, e Taylor assumiu com sucesso as partes do falecido David Bowie com uma interpretação estimulante em “Under Pressure”.
A noite não poderia terminar de outra forma – com a filmagem antiga de “Bohemian Rhapsody” finalizando o set principal e um bis de “We Will Rock You” e “We Are The Champions”, com confetes cintilantes caindo por toda a arena. O peso pesado, ou seja, Mercury, pode ter partido, mas na quinta-feira, Queen + Adam Lambert ainda poderiam reivindicar o cinturão do campeonato – ou, se preferirem, a coroa.
Autoria do Post: Josy Loos
Fonte: The Oakland Press
Nenhum Comentário