Review by Star Tribune do Show Queen + Adam Lambert em St. Paul (MN, EUA) – 14/07

Confira a review do Show de Queen + Adam Lambert realizado em St. Paul (MI, EUA) em 14 de Julho, feita por Jon Bream do Star Tribune:

Queen encontra o novo rei como o vocalista Adam Lambert

A performance oferece a equilibrada combinação de rock: bombástica e burlesca, com Lambert no comando.

Sob o risco de soar sacrilégio, “Deus não salvou a Rainha”. Mas Adam salvou.

É Adam Lambert, o vice-campeão do “American Idol” de 2009. Em 2012, ele se juntou com os 2 membros restantes da banda britânica de rock Queen para vários shows, que quase desapareceu depois da morte de Freddie Mercury em 1991. Agora, eles reconstruíram a banda em um nível surpreendente, arrastando mais de 15.000 pessoas para uma Xcel Energy Center lotada na sexta-feira e enchendo arenas em todo o mundo.

Em 2005, o Queen tentou retornar com o cantor Paul Rodgers da Bad Company. As performances dele eram profissionais, mas os shows eram monótonos. A parceria teve uma curta duração.

Depois veio Lambert, a melhor coisa que aconteceu ao Queen desde o sucesso da música “Bohemian Rhapsody” usada na trilha sonora do filme “Quanto Mais Idiota Melhor” em 1992, lançando seu rock progressivo ambicioso para novas gerações.

Na sexta, Queen + Adam Lambert, ofereceram uma equilibrada combinação de rock bombástica e burlesca, que emocionou tanto os fãs jovens como mais velhos do Queen.

Mas o extremamente teatral Lambert fez o suficiente para adicionar a vibe certa para substituir Mercury. Ele usou sete figurinos diferentes, desde um terno fúcsia até couro preto com luvas vermelhas, óculos de sol e botas (personificando um George Michael mais dramático).

No início, Lambert constatou o problema em questão: “Alguns de vocês estão pensando: ‘Ele não é Freddie Mercury’. Eu sei. O homem é um deus. E haverá apenas um Freddie. Sou fã como vocês. Tenho a sorte de cantar essas músicas”.

O fantasma de Mercury não apareceu apenas na arena, mas ele também apareceu através de videotapes algumas vezes, cantando “Day Oh”, um pouco de “Bohemian Rhapsody” e o final de “Love Of My Life” – que o guitarrista do Queen, Brian May, cantou.

Até ali, a pompa e a superação do Queen, se perderam. De repente, Lambert convocou a paixão recém-descoberta em “Somebody To Love” e cantou “Crazy Little Thing Called Love” como Elvis [Presley]. O cantor encontrou seu melhor momento em “Who Wants To Live Forever”, o tipo de balada poderosa que lhe tornou uma sensação no “American Idol”.

O baterista Roger Taylor, 67, e o guitarrista May, que completa 70 anos na próxima semana, também tiveram seus momentos com seus instrumentos. May, PhD em Astrofísica nas horas vagas, até mesmo usou uma capa prateada. Sua montanha de cachos prateados contrastou com o vermelho flamejante de Lambert.

Queen + Adam Lambert abriram a noite prometendo com “We Will Rock You”. E eles cumpriram a promessa na maior parte do show, e terminaram com mérito ao som de “We Are The Champions”, com Lambert andando pelo palco com um figurino prateado usando uma coroa entre confetes dourados brilhantes.

Autoria do Post: Josy Loos
Fonte: Star Tribune

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