Review by Illinous Entertainer do Show de Queen + Adam Lambert em Chicago (IL, EUA) – 13/07

Confira a review do Show de Queen + Adam Lambert realizado em Chicago (IL, EUA) em 13 de Julho, feita por Andy Argyrakis do Illinous Entertainer:

Queen e Adam Lambert no United Center

Por mera coincidência, a última visita do Queen + Adam Lambert para outro show esgotado no United Center caiu sem querer na mesma data do Live Aid há 32 anos atrás [ver nota]. É claro que “aquele jukebox mundial” tinha o falecido Freddie Mercury como o vocalista, o qual roubou completamente o show no Estádio Wembley e reforçou uma já lendária fundação de uma plateia internacional muito antes da existência da internet.

Muitos consideram aquele como o momento de maior desempenho de um ilustre roqueiro, e levando-se em conta que ninguém poderia segurar uma plateia na palma da mão como Mercury, não foi tão surpreendente quando ele ganhou aplausos mais fortes cada vez que aparecia no telão ao lado do palco. Não, não é a mesma banda daqueles dias, agora com o baixista John Deacon aposentado e apenas ainda da formação original, o guitarrista Brian May e o baterista Roger Taylor, conduzindo a mudança junto ao ex-participante do American Idol que virou um cantor e compositor, a uma substituição quase impossível, o que não significa que o trio não ressurja o melhor que seja humanamente possível.

Na verdade, Queen + Adam Lambert pegaram a essência de tudo o que tornou a banda tão fantástica e bombástica no passado, ressurgir em uma nova perspectiva. É certo que o extravagante e escandaloso Lambert ganhará comparações do homem que ele “herdou” o microfone (e ele foi claro mais uma vez quando teve mais mudanças de figurino do que a Cher e uma presença de palco que transpirou sua sexualidade desinibida), mas não se engane porque este fantástico entertainer extrovertido também tem uma voz rock and roll arrasadora.

E agora que ele está oficialmente na banda desde 2011, ele está se sentindo mais confortável com o material complexo, dando o seu próprio toque pessoal em todos os clássicos, ao invés de tentar apenas imitar Mercury. Na verdade, Lambert provou várias vezes um alcance dinâmico nos graves, como na monstruosa “Stone Cold Crazy”, na melancólica “Another One Bites The Dust”, na dançante “Crazy Little Thing Called Love” e na quase lírica “Who Wants To Live Forever”.

Além disso, para golear a marca de duas horas de show, Taylor também colocou sua voz na alegre e atrevida “I’m In Love With My Car”, e mais tarde, de forma bastante constante na música “Under Pressure” de David Bowie, dividou o dueto com Lambert. May também arrasou em cada nota ao cantar “Love Of My Life” com seu amigo “virtual” Freddie, para dar lugar posteriormente a “Radio Ga Ga” com um perfeito solo (disse ser a inspiração para o sobrenome de Lady Gaga).

No entanto, nada mais resumiu o grandioso sucesso do Queen, do que “Bohemian Rhapsody”, a qual iniciou com Lambert, seguido por um May vestindo uma capa saltando abaixo do palco, e finalmente, Mercury dominando o refrão sobre todos eles. Sem dúvidas, não era o Live Aid, mas para aqueles que esperaram a vida toda para ver alguém ainda do Queen, ou mesmo se reconectarem aos velhos tempos ouvindo todo o catálogo no show, poucos poderiam discordar depois do que viram em 13 de Julho de 2017, Queen + Adam Lambert foram os campeões no mesmo lugar onde “We Will Rock You” ajudou a lançar a legião vitoriosa desta arena.

NOTA: O Live Aid foi um concerto de rock realizado em 13 de julho de 1985, e tinha como objetivo arrecadar fundos em prol dos famintos da Etiópia. Os concertos foram realizados no Estádio Wembley em Londres (com uma plateia de aproximadamente 82.000 pessoas) e no Estádio John F. Kennedy na Filadélfia (aproximadamente 99.000 pessoas). Alguns artistas apresentaram-se também em Sydney, Moscou e Japão. Foi uma das maiores transmissões em larga escala por satélite e de televisão de todos os tempos; estima-se que 1,5 bilhão de espectadores, em mais de 100 países, tenham assistido a apresentação ao vivo. O Queen abriu seu show com “Bohemian Rapsody” sob intensa ovação, e os maneirismos do vocalista Freddie Mercury levaram toda a platéia no Wembley a bater palmas em uníssono durante “Radio Ga Ga” e a cantar junto, verso por verso, “We Will Rock You” e “We Are The Champions”. A apresentação da banda acabaria sendo eleita em uma enquete como o “Melhor Show Ao Vivo” já realizado (Wikipédia)

Autoria do Post: Josy Loos
Fonte: Illinous Entertainer

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One Comment

  1. Na minha opinião,como fã do Queen, e Freddie Mercury,há 40 anos,o Queen está melhor do que nunca! A voz do Adam ,tem mais potencial,é uma voz limpa,e ele canta,músicas do Queen,ao vivo,melhor que O Freddie,que sempre foi o meu cantor,vocalista,showman,compositor,número1! Mas,fico indignada,quando dizem que o Adam não é um cantor,ou showman,como o Freddie,que o Queen,de antes do Adam, era melhor,porque o Queen está tocando como nunca!A voz do Adam é limpa,melodiosa,sempre! E ele é mais ,humilde,simpático,com o público! E Queen,com o Adam,no palco,tem mais química!,Na minha opinião,o Freddie é insubstituível como um dos grandes compositores do Queen,e do rock.E eu sei,que,o Adam pode mostrar todo o seu talento por causa das músicas sensacionais, e atemporais do Queen,e do Freddie Mercury.Entãp,eu vejo ,no palco,Adam Lambert,com a sua voz,carisma,e como showman incrível,fazendo um dueto com o Freddie ,através das suas músicas.

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