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09jul2017
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Review by Gig City do Show Queen + Adam Lambert em Edmonton (AB, Canadá) – 04/07
Confira a review do Show de Queen + Adam Lambert realizado em Edmonton (AB, Canadá) em 04 de Julho, feita por Mike Ross do Gig City:
Adam Lambert dá nova vida ao Queen Queen nunca vai substituir Freddie Mercury. Ele era único. Mas e o resto dos caras da banda? O que eles fazem quando querem manter a banda, depois que o seu vocalista morreu? A vida não é justa.
E então, em seu desejo de dar a essas grandes músicas o público que eles merecem (e também manter o estilo de vida ao qual eles se acostumaram), os dois membros do Queen, Brian May e Roger Taylor recrutaram com sabedoria, o único cantor do mundo que poderia chegar mais perto de ocupar o lugar de Freddie. Adam Lambert é um cantor extremamente talentoso, e sabe quão esplendoroso um popstar pode ser. Ele fez cerca de sete mudanças de figurino no Rogers Place, na noite de terça-feira. Depois de cantar “Killer Queen”, enquanto vestia o que chamou de “o terno mais gay que você já viu” e enquanto estava sentado em cima de uma cabeça de robô gigante (em homenagem ao 40º aniversário do “News Of The World”), ele disse: “Eu só queria dar a vocês uma pequena cabeça”.
Na verdade, era uma grande cabeça. As meninas na platéia riram histericamente de cada piada gay que ele contou. O que há com isso?
Lembre-se de que Lambert iniciou sua carreira musical quando entrou no American Idol em 2009 e ficou em segundo lugar. Ele foi roubado – não consigo lembrar o nome do vencedor daquele ano.
O público no show do Queen + Adam Lambert foi uma mistura peculiar de fãs do Queen Hardcore e jovens entusiastas do American Idol. Uma série de jovens casais homossexuais foram vistos, e é claro que há uma geração totalmente nova sendo apresentada à música do Queen, graças a Adam Lambert. Ele deu-lhes uma nova vida.
O cantor de 35 anos se sente mais confortável em seus cinco anos com a banda. Ele arrasou várias outras músicas, particularmente “Somebody To Love”, onde ele atingiu uma nota alta crucial e fez com que parecesse fácil. Ele mesmo se aproximou um pouco mais para jogar na nossa cara. “Caramba!” foi a reação geral aqui. Vocalmente, ele continuaria a se elevar durante toda a noite. Ele mesmo fez uma de suas próprias músicas, “Two Fux”. As letras foram exibidas nas telas de vídeo: “If you think that what I do and how I live’s too much, I don’t really really give two fux. If you think that what I say and what I give ain’t love, I don’t really give two fux”.
Brian May, enquanto isso, em um determinado ponto achou o foco em um solo de guitarra interminável que foi o epítome da auto-satisfação. Não era ciência do foguete – e essa piada é engraçada se você sabe que ele tem um doutorado em astrofísica. Ele é um cara tão simpático. Ser britânico e bem educado ajuda. Ele também se redimiu em vários solos memoráveis do Queen e em momentos emocionantes com o fantasma de Freddie Mercury na tela de vídeo.
Freddie tocou em Edmonton apenas uma vez, em 1977. Para eles, este foi um grande show de nostalgia.
O baterista Taylor conseguiu o seu tempo, também, em uma batalha de bateria, e nos vocais principais em “I’m In Love With My Car” – que parecia tão puro e perfeito que chamaria de “sincronização de lábios”, se eu não confiasse em sua integridade. Os adeptos do Queen lembram da penúltima música clássica de rock de todos os tempos: “Bohemian Rhapsody”, sem necessidade de dizer que foi um momento culminante do show de Edmonton. E, apesar desse aviso de “sem sintetizadores”, a banda toca repetidamente essa música na versão estúdio – até o ponto em que seria impossível fazê-la ao vivo sem um coro de Freddie Mercury. Então, com total clareza, eles apenas tocaram a gravação no show – e eles fizeram isso novamente com Lambert, apoiado por maciços vocais na noite de terça-feira. A multidão logo se juntou. “Mamma mia, mama mia, let me go!” Eles simplesmente não criam mais músicas como esta.
Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Jhú Souza
Fonte: Gig City
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