Review by The Desert Sun do Show Queen + Adam Lambert em Los Angeles (CA, EUA) – 27/06

Confira a review do Show de Queen + Adam Lambert realizado em Los Angeles (CA, EUA) na terça-feira (27), feita por Bruce Fessier do The Desert Sun:

O cantor do deserto Spike Edney toca com Queen + Adam Lambert no Hollywood Bowl

A banda icônica Queen, com o líder Adam Lambert, estão retornando para o Reino Unido pela primeira vez desde 2015 e eles prometem mudanças.

Spike Edney esteve esperando pelo retorno de Queen + Adam Lambert à Califórnia por três anos.

Os “Rock and Roll Hall of Famers” haviam se juntado à Lambert para uma interpretação de “We Are the Champions” no “American Idol” em 2009 e Lambert revelou um alcance vocal notável e uma valentia ao assumir o lugar do falecido Freddie Mercury.

Eles cantaram três músicas juntos no MTV Europe Music Awards em Novembro de 2011, e fizeram uma turnê de uma semana na Europa oito meses depois. Em 2014, eles fizeram uma turnê na América do Norte, incluindo um show no The Forum, em Inglewood.

Desde então, Queen + Adam Lambert têm feito turnês pelo mundo. E, todo outono, Edney retorna para suas casas de temporada em Palm Springs e Joshua Tree, onde ele gerencia o estúdio Pink Satellite.

Mas Queen + Adam Lambert finalmente tocaram no Hollywood Bowl na última segunda e terça-feira, e continuarão a turnê nos EUA em San Jose.

Lambert mostrou que ainda possui as habilidades necessárias para ficar no lugar de Mercury. Sua versão de “Who Wants To Live Forever” foi não apenas comovente, mas também de tirar o fôlego, enquanto ele sem esforço alcançou notas que somente grandes vocalistas como Mercury ousaram alcançar. Não importa que a música tenha sido escrita em 1986 para o filme “Highlander” pelo guitarrista Brian May, que escreveu a frase do título em um táxi. Lambert fez com que a música se tornasse sua.

Mas foi uma das poucas vezes que Lambert tentou tomar posse de uma das músicas do Queen.

Depois de abrir [o show] com a quase essencial “We Will Rock You”, e passar pelo catálogo do Queen, voltando para 1974 com “Killer Queen” (sobre uma garota de classe alta que “com certeza vai te enlouquecer”), Lambert confirmou que ele é fã de Mercury, “Assim como vocês. Freddie Mercury é um deus!”

Ele também se referiu aos membros oficiais do Queen, May e o baterista Roger Taylor como “lendas do rock. ” Quando ele cantou uma música de sua autoria, “Two Fux”, ele a dedicou à Mercury.

Então, Lambert fez com que o show se tornasse mais uma homenagem que uma performance com uma soma ajustada de partes diferentes, como o Fleetwood Mac. Queen + Adam Lambert é a melhor banda de “substituição” que eu já vi – bem melhor que INXS com a estrela de Reality de TV J.D. Fortune. Mas o conjunto Queen, incluindo Edney, são uma entidade única.

A banda mostrou sua habilidade de superar a morte de Mercury em 1991 por causa de AIDS com duas músicas em particular: “I’m In Love With My Car”, cantada por Taylor, e “Love Of My Life”, cantada por May apenas com o acompanhamento acústico na guitarra. Taylor escreveu e gravou os vocais principais da primeira música, mas Mercury escreveu a segunda e May achou um jeito de cantá-la com seu timbre, o que se tornou um bom arranjo para um dueto com um vídeo de Mercury sem que se tornasse brega.

Depois disso, Lambert já havia demonstrado seu respeito pelo falecido e estava livre para ser ele mesmo. Ele cantou “Somebody To Love” como se estivesse revelando suas próprias necessidades. Ele conjurou seu Elvis interior para cantar a música inspirada nos anos 50, “Crazy Thing Called Love” e cantou um dueto divertido de “[Under] Pressure”, com Taylor cantando as partes de David Bowie. E então elevou-se em “Who Wants To Live Forever”.

Edney, que se juntou ao Queen em 1985 e apoiou a performance lendária de Mercury no Live Aid, seguiu com um solo de teclado cinematográfico, evocando sons mitológicos antes que a cabeça de May aparecesse no fundo, flutuando na escuridão. Quando o refletor se expandiu e revelou
May vestindo uma capa, o guitarrista passou por Edney e começou um solo quase sinfônico. De repente, a imagem de Mercury apareceu e o espetáculo incrivelmente abstrato chegou a um emocionante fim.

Edney não criou apenas a atmosfera. Quando chegou a hora de trazer o show ao clímax com a icônica “Bohemian Rhapsody”, Edney trouxe mudanças grandiosas para a guitarra de May com bonitos sons de piano. Então, enquanto imagens dos membros originais da banda flutuavam em cima do palco, ele se juntou ao refrão que inspirou Wayne e Garth e amigos a cantarem no primeiro karaokê no carro em “Quanto Mais Idiota Melhor.”

Para o bis final, Edney tocou novamente algumas partes de piano, trazendo um clímax à “We Are The Champions”, o que fez com que a plateia se levantasse para cantar e dançar.

Lambert, levemente barbado, usando uma coroa e em sua quinta troca de roupa, liderou o show como o Rei Lear.

Ele provou ser um bom líder. Mas é o conjunto que torna o Queen uma realeza do rock.

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Camila Palladino
Fonte: The Desert Sun

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