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29jun2017
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Review by Billboard do Show Queen + Adam Lambert em Los Angeles (CA, EUA) – 26/06
Confira a review do Show de Queen + Adam Lambert realizado em Los Angeles (CA, EUA) na segunda-feira (26), feita por Deborah Wilker da Billboard:
Adam Lambert continua provando que é o frontman ideal para o Queen em show em LA O experimento Queen + Adam Lambert – que começou cuidadosamente em 2012, três anos depois que a lendária banda do Reino Unido se juntou ao finalista do American Idol no palco durante o episódio final da temporada do programa, e esteve viajando pelo mundo por quase a metade da última década – agora mostra que foi ajustado até o ponto em que deveria ser realmente uma parceria permanente.
Isso não quer dizer que Lambert não merece sua própria carreira. Mas estar à frente do Queen provavelmente deveria ser o trabalho em tempo integral da estrela do pop: talvez não tenha havido uma fusão mais fortuita de dois atos estabelecidos desde que Mick Fleetwood tropeçou na dupla Buckingham Nicks na Sound City, 43 anos atrás – levando a uma mudança de composição que transformaria o Fleetwood Mac em uma das maiores bandas de todos os tempos.
A história não é apenas que o Queen, os prog-rockers dos anos 70 e 80 com um dos catálogos mais singulares do pop e do rock, parecem ter finalmente se estabelecido com Lambert; de uma forma que impulsiona a franquia para a frente, décadas após a trágica morte do líder Freddie Mercury em 1991. É que a sua nova turnê mundial, que começou no Arizona na semana passada e chegou ao Hollywood Bowl para shows lotados na segunda e terça-feira (26 e 27 de Junho), é um assalto ao estilo Vegas perfeitamente executado – um equilíbrio perfeito do Rock clássico e cafona, com os excessos dos anos 70. Está tudo lá; a abordagem bombástica, o melodrama, os solos de bateria, o brilho, as grandes músicas, um show louco de luzes, grandes acordes poderosos. Mesmo a capa do poder de Brian May.
Mas o mais importante é o tom. Nada disso é levado muito a sério – o que é crucial quando um grupo está substituindo um membro lendário. Se os promotores de concertos precisarem de um guia sobre como manter uma banda após o impensável acontecer, Queen + Adam Lambert é um bom estudo de caso.
“Estes dois cavalheiros são lendas do rock ‘n’ roll”, disse Lambert no palco, na noite de segunda-feira, enquanto apresentava os membros fundadores do Queen, o baterista Roger Taylor, de 67 anos, e o guitarrista May, que completará 70 anos no próximo mês. “Toda vez que eu subo no palco com eles, essa honra explode minha mente – poder cantar a música do Queen”.
Isso aconteceu depois de cinco músicas, depois que Lambert, 35 anos, haviam montado um crânio 3-D (modelado como a cabeça do robô na capa de ficção científica do álbum “News Of The World”), cantando uma gloriosa “Killer Queen”, usando um terno rosa brilhante e saltos altos. A canção foi uma vitrine para seus vocais treinados no teatro, uma das várias durante as quais ele colocou a sua marca nas coisas de uma maneira que foi fiel ao passado da banda, mas manteve tudo moderno.
“Eu sei o que alguns de vocês devem estar pensando – ele não é Freddie Mercury”, disse Lambert, reconhecendo o óbvio. “Eu sei gente, eu sei. Claro que não sou Freddie. Sou um fã, como vocês.”
A devoção de Lambert ao catálogo se mostra, não apenas em grandes números como “I Want It All”, “We Will Rock You” e “Radio Gaga”, mas também em frivolidades como “Bicycle Race”, durante a qual a espalhafatosa estrela de reality show entregou outra perfeita ópera leve e algumas piadas visuais fofas.
De sua parte, May continua sendo uma maravilha na guitarra, correndo ao redor do palco de vários níveis, infundindo o catálogo cheio de gêneros diferentes do grupo, com todos os floreios possíveis em seis cordas, e se desviando em pequenos improvisos crocantes como em “Fat Bottomed Girls”, durante o qual Lambert desapareceu para a primeira de cinco mudanças de figurino. May teve alguns momentos acústicos no centro do palco, especialmente com “Love Of My Life”. Ele pareceu ficar emocionado quando um vídeo de Mercury apareceu. A dupla terminou a música em uníssono e Taylor juntou-se a ele na bateria com Lambert, para continuar o segmento acústico com uma interpretação dinâmica do hit Billboard Hot 100-topper de 1980 “Crazy Little Thing Called Love”.
A multidão de todas as idades pareceu particularmente reverente durante “Under Pressure” (com o baixista Neil Fairclough) – a colaboração Queen & David Bowie que ressurgiu no Hot 100 após a morte de Bowie em 2016. E, claro, houve “Bohemian Rhapsody”, em toda sua estranha e espetacular glória, sincronizada com o videoclipe de 1975, que se espalhava em cinco telas gigantes.
Quando tudo terminou, Lambert e May se abraçaram, caminhando de braços dados em direção aos outros membros da banda (incluindo Spike Edney nos teclados e Tyler Warren na percussão) para os agradecimentos finais. O momento foi um dos muitos durante os quais os dois homens pareciam felizes e muito conectados no palco. Um guitarrista clássico e sua musa, seguindo em frente.
Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Stefani Banhete
Fonte: Billboard
Uau,belo texto!Assino embaixo,desde a primeira apresentação deles juntos no Britsh Awards,eu amei,e desde então sempre me arrepio quando os vejo nos shows e esta turnê está espetacular, está bastante colorido,a única coisa que não me agradou muito é durante a execução da música Killer Queen(fico com medo de que ele caia).E ele não pode se movimentar muito,e pra mim a música pede movimentos,no sofá era mais interessante!