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28jun2017
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Review by AZ Central do Show Queen + Adam Lambert em Phoenix (AZ, EUA) – 23/06
Confira a review do Show de Queen + Adam Lambert realizado em Phoenix no Arizona (EUA) na última sexta-feira (23), feita por Zachary Hansen da AZ Central:
Queen + Adam Lambert infunde estilo bombástico aos clássicos, presta homenagem a Freddie Mercury A última vez que as lendas do rock britânico Queen vieram ao Arizona, Paul Rodgers era o vocalista temporário da banda. Adam Lambert, famoso originalmente pelo “American Idol”, veio à cidade em 2012, depois de lançar seu segundo disco solo.
Muita coisa mudou desde então. Em 2012, Lambert começou a fazer turnês com o Queen, lotando estádios em todo o mundo. Eles continuaram viajando, sempre omitindo o Arizona, mas na noite de sexta-feira, tudo mudou. Na Arena do River Gila em Glendale, Lambert juntou-se ao baterista do Queen Roger Taylor e ao guitarrista Brian May em um set de duas horas para começar a turnê mundial Queen + Adam Lambert em 2017-2018.
Antes que a banda chegasse ao palco, as teatralidades já tinham começado. O robô gigante da capa de “News Of The World” de 1977 abriu um buraco na parede que mostrava o logotipo Queen + Adam Lambert. Em seguida, ele começou a levantar parte do palco do chão, revelando a banda, que imediatamente começou a tocar o rock de arena (e a música de luta esportiva), “We Will Rock You”.
Este foi o primeiro gosto que o público teve de Lambert assumindo o papel principal, que era o maior ponto de interrogação da noite. Como ele iria preencher os passos de um dos maiores cantores de rock que já existiu?
Um cantor tão vocalmente talentoso e distinto como Freddie Mercury, que morreu em 1991 como resultado da HIV/AIDS, nunca pode ser verdadeiramente substituído – sem mencionar sua presença de palco. O último líder do Queen, Paul Rodgers, nunca enfrentou verdadeiramente esse problema, já que seu estilo de canto era tão diferente do de Mercury.
No entanto, o estilo de canto de Lambert lembra muito mais o de Mercury, e é óbvio que Lambert está tentando imitar sua performance o máximo possível. Na primeira vez que ele falou com a plateia, e ele iria insistir em não ser Mercury a noite toda.
“Eu sei o que alguns estão pensando”, disse Lambert. “Bem, ele não é Freddie Mercury, e isso é verdade”.
Lambert se recuperou dando um discurso bem falado sobre o status de Mercury como a “melhor estrela do rock de todos os tempos”, e ele quase deixou assim. Quase.
A voz de Lambert e a presença de palco foram cativantes durante o resto da noite. Durante a infecciosa “Killer Queen”, Lambert ergueu-se do chão, andando na cabeça do robô “News Of The World”. Essa não seria a última aparição do robô – quase agiu como um mascote para a banda.
Lambert trouxe o bombástico a um nível completamente diferente na extraordinária e misteriosa “Bicycle Race”. Ele se chegou em uma bicicleta ornamentada (que era tecnicamente um triciclo), jogou rosas na plateia e finalizou pedalando ao longo do palco, enquanto usava esses sapatos de salto alto.
Lambert não roubou todos os holofotes, no entanto. A guitarra de May estava tão maravilhosa como sempre. Ele se desviou várias vezes dos solos gravados – o destaque foi “I Want It All”, com um solo energético no início e um solo longo e sinuoso no final para encerrar a música.
May também tomou o centro do palco várias vezes, incluindo uma vez que ele foi elevado pela mão do robô “News Of The World”, enquanto os lasers e as estrelas brilhavam ao seu redor. Ele tem um Ph.D. em astrofísica, então fazia sentido.
O momento principal, e talvez o destaque de toda a noite, foi May dedilhando e cantando a música romântica “Love Of My Life” sozinho no palco. Pode não parecer tão especial, mas ao meio da música, filmagens de Mercury aparecem na tela para terminar a música. É quase uma inversão completa do que acontece em “Mother Love”, a última música que Mercury gravou enquanto estava vivo. Mercury cantou o primeiro verso, mas ele morreu antes que pudesse gravar o segundo, então May teve que terminar para ele.
Taylor também pegou no microfone para cantar partes de “Under Pressure” de David Bowie, que foi outra situação triste, mas inevitável, da noite dada a morte de Bowie no ano passado.
O resto da noite foi praticamente como qualquer fã do Queen gostaria. Houve performances teatrais de “Fat Bottomed Girls” e “Bohemian Rhapsody” misturadas entre outros clássicos, como “Don’t Stop Me Now” e “Crazy Little Thing Called Love”.
A noite terminou com o mito “We Are The Champions”, e eles não poderiam ter escolhido uma faixa de encerramento mais adequada. Depois, Lambert juntou-se a May, Roger e a banda de apoio no palco para uma reverência cordial, e, como em uma peça fantástica, a ovação de pé da plateia sacudiu o prédio. Afinal, eles apenas viram uma das melhores bandas do rock tocar um show estelar.
Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Stefani Banhete
Fonte: AZ Central
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