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27jun2016
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[ENTREVISTA] Iliyana Dimitrova do Jornal 24 Chasa da Bulgária entrevista Adam Lambert em Londres – 23/04
Iliyana Dimitrova do Jornal 24 Chasa [24 Horas] de Sofia (Bulgária) entrevistou Adam Lambert ainda em Londres em 23 de Abril. Confira como foi a entrevista:
Adam Lambert: Não imita Freddie Mercury e não tenta substituí-lo Em 23 de Junho no estádio “Georgi Asparuhov” nós veremos pela primeira vez aqui o Queen + Adam Lambert com “Bohemian Rhapsody”, “Somebody To Love”, “I Want To Break Free”, “The Show Must Go On” – essas são algumas das músicas que ouviremos durante o show, parte do festival “Arena Music” em que a “Sofia Music Enterprises” comemora seu 25º aniversário.
Queen + Adam Lambert se juntaram no palco pela primeira vez em 2009 durante a final do “American Idol”. Cinco anos depois, eles tocaram para 12 milhões de espectadores em Londres. O nome de Adam Lambert foi o mais procurado no Google, foi pesquisado por mais de meio milhão de pessoas apenas 24 horas depois do show. Nós veremos o porquê daqui quatro dias em Sofia.
24 Chasa: No dia 23 de Junho em Sofia, junto com o Queen, nós teremos um show do Jeremy, grupo búlgaro de mais sucesso, que será o show de abertura. Você gosta da música deles?
Adam: Eu mal posso ver eles se apresentando para o público. Eu participei do time que escolheu a banda para o ato de abertura, e eu gostei deles.24 Chasa: Como você descreve o que sente sendo tão popular, com todo mundo querendo te tocar, falar com você e tirar uma foto?
Adam: Eu não acho que sou tão popular. A Bulgária gosta de mim?24 Chasa: Sim, nós te veremos em 23 de Junho.
Adam: Ótimo, então eu devia ir mais lá (risadas). Eu amo estar no palco, me preparar para isso. Muitos anos atrás quando eu era bem novo eu comecei a cantar na frente das pessoas e imediatamente percebi que era isso que eu queria fazer no futuro, é exatamente a minha coisa, o que eu preciso para ser feliz. A emoção da audiência era fascinante e desconhecida por mim naquela época e na primeira vez [que cantei na frente das pessoas] eu tive uma sensação familiar. Eu gostei muito.24 Chasa: Você tinha alguma outra opção além da música? Você pensou em algo para fazer se isso não tivesse dado certo, se não tivesse sido bem recebido?
Adam: Ah, eu não sei o que faria sem a música, isso é realmente minha vida. Não que eu não tenha adquirido alguns outros interesses associados a processos criativos, como moda por exemplo. Eu amo arte, criar coisas.24 Chasa: Você mencionou moda. Você tem um designer favorito?
Adam: Eu acho que não, eu amo muitos designers, mas tem alguns independentes que eu realmente amo. Skingraft, DSquared, Ashton Michael é incrível, Margiela também.24 Chasa: Você largou a faculdade para ir para Los Angeles e se envolver com a música. Se arriscando foi como você conseguiu chegar até onde está agora?
Adam: É um pouco estranho porque eu queria fazer musicais e as aulas na universidade aconteciam em salas de aulas, não era o que eu gostava. “Ok, tem alguns riscos se eu desistir e parar de estudar, mas a escola não é para todo mundo.” E eu continuo pensando isso hoje, a universidade não é para todo mundo. Há tantas coisas que você pode fazer com a sua vida. Algumas delas precisam de um diploma universitário e outras não. Pessoas criativas parecem aprender tanto fora das escolas. Há diferentes tipos de pessoas, eu aprendi isso com a vida.24 Chasa: O que você lembra do seu trabalho em cruzeiros? Você adquiriu alguma experiência com isso?
Adam: Esse foi o meu trabalho envolvendo música. Eu tinha 19 anos quando eu me mudei para a Califórnia. Lá eu conheci e trabalhei com pessoas de diferentes nacionalidades, a diversidade era realmente ótima. Isso abriu meus olhos e me deu uma diferente perspectiva das coisas.24 Chasa: Qual foi o desafio que enfrentou ao começar a cantar com o Queen e estar no lugar de Freddie Mercury?
Adam: A coisa boa é que eu não estou tentando ocupar o lugar de Freddie Mercury. No palco eu sou eu mesmo e apresento as músicas que ele cantava. Não imitando, não tentando substituí-lo. Sim, no começo eu estava muito preocupado. Eu disse a mim mesmo: “Oh Deus, será que os fãs vão gostar de mim, será que eu consigo lidar com isso tudo, a banda vai me aceitar?” Quando eu comecei com o Queen o mais difícil para mim foi descobrir exatamente o que eu tinha que fazer para construir meu próprio estilo de apresentar as músicas da banda. Se eu fosse imitar [Freddie] eu me sentiria um idiota, mas me afastar muito do original é meio inaceitável. Eu levei tempo para atingir o que eu faço agora no palco. Agora eu me sinto bem, eu sou grato que as coisas deram certo e as pessoas realmente gostam e se divertem nos shows.24 Chasa: Me diga um pouco mais de como esse projeto com o Queen começou?
Adam: Foi por causa do “American Idol”, eu os conheci lá. As coisas progrediram muito com pequenos passos. Eu cantei uma música com eles no palco, então novamente, e depois fizemos uma série de concertos na Europa Oriental e em Londres. Depois disso eu lancei mais um álbum solo, e em seguida nos apresentamos no iHeartRadio em Las Vegas e depois disso começamos a sair em turnê.24 Chasa: Você tem algum desejo especial para o futuro, que não é associado ao Queen, com qual outros cantores você gostaria de se apresentar?
Adam: Hum, eu escuto e gosto de tantos, tantas coisas diferentes e não consigo escolher algo como “esse é meu favorito, eu quero cantar com esse”, mas tem alguns artistas que seria uma honra para mim cantar junto no palco ou ter um projeto. Quando eu penso, eu acho que seria muito divertido se eu pudesse cantar com a Sia. Eu a amo, é uma pessoa incrível, doce e linda.24 Chasa: Você se sente diferente quando está nos palcos?
Adam: Não tenho certeza, no palco eu me sinto mais confiante do que normalmente. É desafiante, mas com o passar dos anos como eu me sinto nos palcos e fora dele gradativamente foi se igualando, é normal. A diferença agora é pequena.24 Chasa: O que você faz em seu tempo livre?
Adam: Se eu tiver duas semanas e estiver em Los Angeles eu definitivamente vou para um lugar onde eu possa respirar ar fresco. Eu amo montanhas, mas shoppings eu também gosto, e sair com meus amigos, até mesmo uma festa em casa. Coisas normais, eu não faço nada estranho ou diferente.24 Chasa: No começo da sua carreira, sua orientação sexual foi definitivamente um escândalo para algumas pessoas e para a imprensa.
Adam: Para algumas pessoas pode ser um escândalo, mas não para mim. (risadas)24 Chasa: Ok, mas você teve alguns problemas, como eles aceitaram?
Adam: Interessante, a maioria das pessoas que eu conhecia sabiam que eu era gay e não se importavam com isso de forma alguma. Para mim a mídia que transformou minha orientação sexual em um problema. Mas se passaram sete anos e as coisas mudaram um pouco, essas coisas não se tornam mais sensações ou causam tantas piadas negativas. Há uma mudança.24 Chasa: Talvez você seja parte dessa mudança?
Adam: Soa como palavras tão gentis. Não sei, mas eu sou uma dessas pessoas que querem que a orientação sexual não seja o que te define para as outras pessoas, não devia ter importância se você é gay ou não. E é como se estivéssemos chegando mais perto de alcançar isso. É importante que pessoas populares possam contribuir com isso porque eles têm a plataforma para fazer isso. É incrível ser capaz de atrair a atenção para um problema, de comentar e desafiar as pessoas a prestarem atenção e pensarem. Personalidades populares têm esse poder – de fazer coisas que eles acham que valem a pena e de canalizar a energia em uma direção positiva.
Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Gisele Duarte
Fontes: @katzolicious (1), 24 Chasa, @katzolicious (2)
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