Manchester Evening News: Adam Lambert, Manchester Academy – 16/04

Análise: Adam Lambert em Manchester Academy

Katie Fitzpatrick saudou o retorno do vocalista do Queen e ex-vice-campeão do American Idol Adam Lambert ao Reino Unido para um show energético acompanhado de tequila.

Adam Lambert realmente merece ser mais famoso aqui no Reino Unido.

Eu era uma grande fã quando ele nos surpreendeu agradavelmente no American Idol, e terminei amargamente desapontada quando o boneco Ken do Glam Rock ficou em segundo lugar contra um adocicado cantor de soul.

Por causa do American Idol ele era famoso em seu território, os Estados Unidos, mas para muitos no Reino Unido sua primeira introdução a este fabuloso e brilhante cantor, foi nas celebrações da véspera de Ano Novo em 2014.

Lá estávamos nós, prontos para fazer um brinde a 2015, quando Adam deslizou em nossas telas como o vocalista do Queen, fazendo beicinho e vestido em couro, habilmente cantando todos os maiores sucessos na BBC. Quem precisava de Auld Lang Syne? [canção tradicional de Ano Novo].

E agora ele saiu em turnê solo com o seu terceiro álbum de estúdio “The Original High” – e na última noite fomos extremamente agraciados de tê-lo de volta para uma de apenas duas datas na Grã-Bretanha, depois de Londres.

Embora ele já tenha excursionado por aqui no papel de vocalista do Queen – foi sua primeira visita solo ao Reino Unido em cinco anos – e foi um absoluto prazer.

Abriu com o pop apaixonado “Evil In The Night” do “The Original High” antes de nos levar de volta ao seu hit glam rock de 2009 “For Your Entertainment”, em seguida, conquistando-nos com um clicar dos dedos e assobiando a misteriosa “Ghost Town”.

Ele é um roqueiro, sem dúvida, mas Adam prova que ele pode executar qualquer tipo de música – da lenta R&B “Rumors” e “Underground” ao funk e pop frenético das colaborações de Nile Rodgers e Lady Gaga, “Shady” e “Fever”, tudo apresentado com a potência dos vocais cristalinos de Adam.

Adam é tão envolvente que não tínhamos percebido que ele não conversou com a gente até ter passado um bom tempo do show, quando ele fez uma pequena “pregação” sobre como a vida nos obriga a ir de encontro aos nossos desejos.

E ele teve um grande momento com a gente, bebendo tequila e ensaiando um sotaque britânico ruim e admitiu não pertencer a Manchester. Mas nós não nos importamos nem um pouco.

Ele nos ganhou dançando junto com ele, com seus dançarinos e sua banda em um cover de “Let’s Dance” de David Bowie.

A festa estava em tão bom andamento que houve um ligeiro pânico após uma voz em seu ouvido alertar sobre ele terminar o show a tempo para o toque de recolher às 23h00 com um mix com “Trespassing” e “Another One Bites The Dust”. Ele fez. Mas eu desejava que ele pudesse ter continuado.

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Patricia Albuquerque
Fonte: Manchester Evening News

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