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25mar2016
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Oakland Press: Adam Lambert está tomando um caminho mais pessoal em sua música
Adam Lambert está tomando um caminho mais pessoal em sua música Ele certamente não é o único, mas Adam Lambert é uma prova positiva que existe vida depois do “American Idol”.
Mesmo se você não for um campeão.
O cantor nascido em Indiana perdeu para Kris Allen na oitava temporada do “Idol” em 2009. Desde então ele lançou três alguns Top 5 e um single Top 10 com “Whataya Want From Me”. Ele também já apareceu no “Project Runway”, “Majors & Minors”, “Pretty Litle Liars” e participou de cinco episódios em “Glee”.
E desde 2012, ele tem sido vocalista de uma “presunçosa” banda chamada Queen, cujo baterista Roger Taylor, chamou Lambert de “sensacional… Um cantor extraordinário e um talento real.”
Então sim, Lambert fez sua marca além do show que o fez famoso – e é feliz em jogar na cara de todo e qualquer cético.
“Realmente aconteceu comigo de ter que provar que eu tinha o direito de estar aqui, o que é bom. Eu gosto de um desafio”, Lambert, 34 anos disse por telefone de Huntington (NY), no começo da parte americana da sua The Original High Tour. “É muito fácil as pessoas diminuírem alguém que vem de uma competição de talentos da tv, e eu entendo porque as pessoas fazem isso.”
“No final do dia as pessoas têm que entender que todo mundo que vai e faz uma audição e participa do ‘Idol’, todos temos sonhos. Nós todos queremos conseguir aquilo. Estar em uma competição de talentos da tv não diminui esse caminho, e isso não diminui a validade do sonho que você teve em primeiro lugar. Isso não te faz menos artista do que outra pessoa.”
“Eu apenas encontrei um caminho muito diferente, e foi o que eu escolhi seguir.”
Ainda, Lambert reconhece uma carga criativa mais avançada para o seu último álbum, “The Original High”, que foi lançado em Junho do ano passado. Mais do que seus antecessores “For Your Entertainment” e “Trespassing”, Lambert e seus colaboradores trabalharam em diferentes humores e texturas, bem como assuntos mais pesados e pessoais.
“Eu acho que ele representa minha personalidade muito bem, e as coisas que eu penso e sinto”, Lambert explica. “Mas espero que seja mais do que apenas eu, eu acho que na verdade o álbum representa as pessoas. Eu acho que representa o que as pessoas estão passando agora.” E Lambert entende plenamente que ele não é o primeiro artista que os fãs esperam que abordará a carga emocional da convulsão social, terrorismo e instabilidade política.
“É fácil ser um artista que lança músicas que ajudam as pessoas a escaparem”, Lambert explica. “Eu acho que isso é importante, e eu já fiz várias músicas desse tipo, mas com esse álbum e particularmente com “Ghost Town”, eu queria realmente comentar sobre onde nós estamos agora.”
“Tem muitas coisas assustadoras acontecendo no mundo agora. Tem um desencantamento meio estranho que está acontecendo com a tecnologia, sentimos que estamos nos comunicando uns com os outros, mas na verdade estamos desconectados. É fácil nos dias de hoje acabarmos nos sentindo sozinhos e meio sem rumo.”
“Agora, eu não sou uma pessoa depressiva. Eu tenho uma vida boa. Eu sou muito feliz, mas acho que é importante escrever músicas sobre coisas reais e coisas que não são tão fáceis de falar.”
Lambert disse que as músicas de “The Original High” compõem o set do show ao lado de seus outros materiais, dando ao show mais fluxo e peso emocional. “Foi dado muito mais atenção ao setlist e como ele está, como se parece, e qual emoção ele passa”, ele diz. E ele tem prazer em ver como fazer parte do Queen expandiu sua audiência desde sua última turnê completa como um artista solo.
“A coisa interessante sobre estar em uma turnê com eles é que eu vi uma amostra de diferentes idades, raças e gêneros”, diz Lambert, que estará se apresentando com o Queen na Europa nesse verão, mas há duvidas se essa versão da banda vai lançar qualquer material novo (apesar do guitarrista Brian May tocar em “Lucy”, uma faixa de “The Original High”). “Foi um público muito amplo e meio que similar ao que eu vejo nos meus shows. Eu vejo crianças, vejo os pais de seus pais. Mas eu acho que lá há pessoas que nunca consideraram me ver antes.”
A TV acena para Lambert novamente, também. Depois de retornar ao “Idol” como convidado especial na semana passada, no próximo mês ele estará filmando seu papel do condenado entregador Eddie na versão da Fox do “The Rocky Horror Picture Show,” que será lançado no outono [americano]. Lambert se junta ao elenco que inclui Laverne Cox, Victoria Justice, Ryan McCartan, Reeve Carney e Staz Nair, além do original Dr Frank-N-Furter, Tim Curry, dessa vez no papel do narrador.
“Eu amo esse filme, eu absolutamente amo”, Lambert disse. “É como um favorito cult. Eu apenas acho que é tão incrivelmente bobo e exagerado. É uma saída para o almoço. Eu acho que eles juntaram um bom elenco para trazer isto para essa era, e eu estou ansioso para ver como ele vai ficar.”
Quanto ao “Idol”, que está no meio de sua temporada de despedida, Lambert sente que sua plataforma de lançamento está se encerrando graciosamente.
“É o fim de uma era”, ele diz. “‘Idol’ sempre fará parte da história pelo o que ele é, pelo o que ele fez e pelo o que ele representa para as pessoas. Ele surgiu em um tempo que eu acho que nós, como uma nação, precisávamos nos juntar e acreditar em algo esperançoso e dar aos desconhecidos uma chance e celebrar a música e a diversidade da música em nosso país.
“Eu acho que eles fizeram um ótimo trabalho, e está na hora de fazer as malas”.
Adam Lambert e Alex Newell se apresentarão sexta, 25 de Março, (as portas abrem às 19 horas) no The Fillmore em Detroit.
Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Gisele Duarte
Fontes: Adam Lambert TV e Oakland Press
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