Journal Sentinel de Milwaukee (WI/EUA) entrevista Adam Lambert – Parte 2

Parte 1

Adam Lambert fala sobre seu novo álbum e trabalhar com o Queen antes do show em Milwaukee

No momento em que a minha entrevista no Journal Sentinel com Adam Lambert foi postada no sábado à noite, antes de seu show no Riverside Theater nesta terça-feira, os dedicados Glamberts da estrela pop não perderam tempo em compartilhar a história, e partilhar alguns feedbacks sinceros.

Não me lembro de um momento em que tantos fãs compartilharam um dos meus Q&A antes. Enquanto escrevo isto, a entrevista é atualmente a segunda história mais popular no site do Journal Sentinel de Milwaukee.

Então, aqui estão mais alguns detalhes da minha entrevista com Lambert, onde ele falou sobre o desenvolvimento de seu mais recente álbum “The Original High”, as músicas do álbum que ele mais se orgulha, e suas experiências em turnê com o Queen. Lambert também me disse que ele está honrando David Bowie, ao fazer um cover de “Let’s Dance” nesta turnê, então isso deve ser um presente nesta terça-feira.

Você também pode ler mais sobre a próxima aparição de Lambert em Milwaukee aqui, onde eu escolhi o show como o melhor da semana.

Eu vi você duas vezes em 2010, mas então você lançou “Trespassing” (em 2012) e não houve shows. Por que você demorou tanto tempo para sair em turnê nos Estados Unidos?
Adam: Uh, para ser honesto com você, eu precisava de um hit. [Risos] É assim que funciona. Estou muito grato por “Ghost Town” (single do ano passado), realmente ter se conectado com as pessoas e este álbum também e agora estou em turnê com ele. Um hit faz tudo isso acontecer. Você quer que sua música se conecte com as pessoas, e quando ela se conecta com as pessoas, você tem uma razão para sair e compartilhá-la ao vivo. O que é ótimo sobre essa turnê é que eu vou cantar um monte de músicas de “Trespassing”, e dessa maneira é um golpe duplo. Se você for um fã do álbum, você vai ouvir um monte de favoritos nesta turnê.

Trabalhando neste último álbum, me fale sobre o que você estava tentando realizar e o maior desafio que você estava tentando superar.
Adam: Foi ótimo, eu gostei do processo. Eu deixei minha antiga gravadora porque parecia não estar funcionando. E antes de assinar com outra gravadora, eu fiz um acordo com Max Martin e Shellback que são uma equipe de produção incrível e eles falaram, “Venha para a Suécia por dois meses e comece a trabalhar na música.” E isso era tudo o que eu tinha para fazer quando estava lá; não havia outras distrações além de estar no estúdio e criar. E isso foi ótimo para mim, era exatamente isso o que eu precisava. Foi uma experiência puramente criativa para mim como um artista, explorar as músicas que eu queria cantar, os sons que eu queria usar, e depois voltei para LA para finalizar tudo. Foi o processo mais relaxado e focado que eu tive em um álbum até agora. E eu sinto que por causa dessa base sólida do processo, eles me ajudaram a montar algo que é o mais coeso que eu fiz até agora. Eu amo as ideias no álbum, eu amo o que estou cantando. De certa forma eu chego a refletir sobre onde eu acho que estamos como uma sociedade, como nos comunicamos uns com os outros, como nós amamos uns aos outros, como não amamos uns aos outros. É sobre minhas experiências pessoais, mas é também sobre nós. Ele tem o poder de dizer que você pode ser isso, você pode ser aquilo, mas todos nós experimentamos este sentimento.

Existe uma música de que você mais se orgulha?
Adam: Lançar “Ghost Town” foi realmente emocionante. Estou orgulhoso com o que ela diz e como ela diz isso. Está pintando um quadro muito interessante de algo que eu não ouvi colocado em palavras antes. E “Rumors” é outra canção que eu sentia que estava se dirigindo diretamente a forma como todos nós fazemos fofocas, e da maneira que histórias sobre pessoas são perpetuadas quando na metade do tempo elas não estão realmente baseadas em qualquer tipo de verdade, e todos nós acreditamos na última coisa que ouvimos, e o jogo de telefone é assustador.

Tenho de lhe perguntar sobre o Queen e a experiência de trabalhar com eles. Como isso influenciou ou moldou você?
Adam: Tem sido uma coisa louca. Nós temos falado da minha própria música, eu criando novas músicas e música moderna e olhando para frente e explorando um território desconhecido, enquanto que com o Queen, eu tenho este presente incrível de poder cantar canções que têm sido uma parte da vida das pessoas por mais de trinta anos. Eu estou na frente de uma plateia, e porque estas canções são tão nostálgicas, uma vez que o público está a bordo e diz: “OK, eu vou aceitar o fato de que esse garoto Adam vai cantar e não Freddie”, o que sejamos honestos, é um obstáculo muito difícil de superar, porque Freddie Mercury foi inacreditável e eu não posso mesmo realmente competir com ele, eu só estou lá em cima tentando cantar. Então, quando eu consigo trazer o público a bordo e dizer: “Eu sei, eu sei, eu sinto falta de Freddie também. Vamos todos cantar essas canções incríveis juntos.” E o público canta comigo e tem sido ótimo. É um grande prazer. Há uma sensação de alegria que vem do público, que você pode sentir na sala cada vez que fazemos um show, e é este incrível poder de conexão. E eu sou muito grato por ter essa oportunidade e a honra de estar à frente da banda e ter essa experiência com eles.

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Stefani Banhete
Fonte: Journal Sentinel

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One Comment

  1. Adorei a matéria, excelente!!!

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