Adam em artigo da Rolling Stone de Novembro

Adam sai em mais em artigo da Revista Rolling Stone nesta edição de Novembro. Confira a seguir.

Adam Lambert trabalha com Lady Gaga, Pink no seu CD de estréia

O novo álbum do cantor inspirado por Motley Crue, whiskey e David Bowie

Com talento vocal deslumbrante e sex appeal no mesmo nível, Adam Lambert é o primeiro Deus do Rock de verdade do American Idol. Apenas seis meses depois de ficar em segundo lugar, o cantor de 27 anos de idade está lançando seu debut “For Your Entertainment” que é um conjunto retro-dance-futurístico apresentando músicas escritas por Lady GaGa, Pink, Rivers Cuomo e o cantor do Muse Matt Bellamy. A vibração é uma mistura de velho e novo que tem capacidade para tornar-se um clássico do rock onde cabe perfeitamente essa pergunta: “Como podemos modernizar, como podemos dar-lhe um toque eletrônico? Lambert diz: “Eu quero que seja algo um pouco exageradamente sensual, e em outras vezes, quero fazer algo vulnerável e real.”

Quando você colocou a capa do seu álbum on line existiram muitas críticas por ele ser muito extrovertido e muito “gay”.
Mas era assim que eu era no “Idol”. Quando eu interpretei “Ring of Fire” fui muito extrovertido então não entendo porque a capa é uma surpresa. As pessoas se esqueceram de mim no meu estilo selvagem – com botas de plataforma e pedrinhas brilhosas ao redor dos meus olhos. E a capa do álbum ainda choca? Hunky Dory e Velvet Goldmine foram grandes inspirações, juntamente com as capas antigas do Poison e Motley Crue. É divertido – então se supõe que seja algo muito extrovertido.

Você acha que algumas pessoas se sentiram diferentes a seu respeito quando você revelou sua homossexualidade?
Gene Simmons disse alguma coisa a respeito, pois achava que eu iria arruinar minha carreira me revelando. Ele é desagradável, e um hipócrita porque a única coisa que ele fala a respeito, é sobre sua vida sexual. Ele foi um idiota e ele não é um dos melhores cantores. Eu acho que ele é um bom homem de negócios, isso eu posso dizer sobre ele.

Quais são suas músicas preferidas quando está se preparando para sair?
Supernature de Goldfrapp ficou tocando por pelo menos um ano. É eletrônico mas tem um quê de sentimento psicodélico-orgânico. Quando eu fiquei sabendo que eles estavam trabalhando com a Christina Aguilera eu meio que pensei: “Ah, ela me ganhou nessa”.

Alguma música que você não goste?
Eu realmente respeito o Bob Dylan mas eu não consigo gostar da sua voz. E eu não sou um grande fã de Kanye West ou de Rapp em geral, mas até que eles têm uns visuais legais.

Lady Gaga te escreveu uma música, como foi trabalhar com ela?
Mesmo que ela pareça ser super excêntrica e fora desse mundo, como pessoa ela é muito pé-no-chão, muito no estilo de New York. A música era uma demo dela de três ou quatro anos atrás. No final da sessão fomos tomar um drink, e gravamos mais depois de alguns whiskeys. A música nos captou enquanto estávamos nos divertindo, como numa festa.

Tem também uma música de Justin Hawkins do “The Darkness”.
A música deles “I Believe in a Thing Called a Love” é um exemplo desse rock & roll estilo glam. Eu disse ao produtor: “Eu quero me sentir como se estivesse dentro de uma cápsula do tempo indo para a era dos anos 70 e vamos decolar para o espaço.” É uma canção muito rock & roll mas ao redor disso há muita orelha ultrassônica.

Como você se vestiu para o Halloween deste ano?
Fui até uma loja de Hollywood Boulevard e comprei um traje e um par de presas assustadoras e lentes de contato brancas. Eu era um “glampire” – que é um vampiro com muito estilo.

Tradução: Monica Smitte

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