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03fev2016
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the AU review: Review do Show em Melbourne (Austrália) – 26/01
Review: Adam Lambert + Melanie Martinez – Palais Theatre, Melbourne (26/01/16) Eu acho Adam Lambert tão incrivelmente sexy. Eu sei que essa é uma forma estranha de começar uma crítica, mas é a verdade. Então, o que fazer quando você passa as duas horas de show da “The Original High Tour” querendo arrancar as roupas do artista? Você segura seus ovários e reconhece que incrível cantor, e surpreendente, ótimo dançarino que ele é!
O show de abertura, Melanie Martinez, nos divertiu com músicas de seu álbum de estreia “Dollhouse”, incluindo o seu primeiro single “Pity Party”, a grudenta “Crybaby” e um cover, “Jeremiah”. De babydoll, meias brancas, passos de dança meio robóticos e um visual a la Katy Perry (com seus músicos com chapéu de urso), ela foi a artista perfeita para abrir para Lambert.
A energia da plateia foi eletrizante quando Lambert tomou o palco com a contagiante “Evil In The Night”, pausando no meio para liderar um coro de “Aussie Aussie Aussie Oi Oi Oi” pelo dia da Austrália.
Com músicas de seus três álbuns, “For Your Entertainment”, “Trespassing” e o mais recente, “The Original High”, Lambert cantou por duas horas direto com pausas mínimas. Onde muitos artistas sairiam do palco por um longo tempo, Lambert fez suas três trocas de roupa breves e rápidas, antes de voltar ao palco pronto para agitar novamente.
Lambert falou que a “The Original High Tour” nos levaria em uma viagem da escuridão a luz – ou melhor, para a boate também. Foram momentos distintos – o primeiro, ou “obscuro” com as músicas mais melancólicas como “Another Lonely Night”, “Ghost Town”, “Lucy” e uma junção de “Runnin’”, “Chokehold” e “Sleepwalker”, que trouxe a casa abaixo.
No segundo, o ato do meio, ou o lado mais suave de Lambert, em um terno completamente rosa, cantou uma versão mais suave de “Whataya Want From Me”, “After Hours” e um cover assustador de “Mad World” dos Tears For Fears – O qual deixou algumas pessoas na plateia às lágrimas – literalmente, ao que Lambert humildemente, mas atrevido, disse “Eu te fiz chorar? Eu vi você secando uma lágrima. Eu te deixei molhada? Foi! Esse é meu trabalho!”
Depois de uma épica, não amigável para epiléticos, festa de luzes psicodélica (sério, olha no YouTube!), Lambert subiu no palco em uma roupa multi colorida, para o terceiro ato, a balada, um ótimo jeito de finalizar o show. Com a batida de “Fever”, uma junção de “Trespassing” e “Another One Bites The Dust” do Queen e “Let’s Dance” – uma homenagem ao recém falecido David Bowie.
O quarto, o bis, finalizou com uma edição relaxante, reggae praiano de “If I Had You”, a qual teve uma apresentação (e, para observar, o único momento que Lambert não estava de pé!) da sua incrível banda de apoio. Destaque ao “outro Adam” na guitarra. Como Lambert disse, “Ele é foda nisso!”
Se passaram sete anos desde que Lambert agraciou nossas telas como vice-campeão da oitava temporada de American Idol, desde então o cantor e compositor, ganhador de múltiplos prêmios, percorreu um longo caminho! Enquanto muitos artistas dependem fortemente dos auditórios para fazer um show ultimamente, Lambert não precisa.
O show é despojado com um homem e uma mulher de dançarinos, telas de fundo e luzes incríveis, todo o poder e espetáculo vem da voz de Lambert e passos de dança contagiantes, também aprovo sua forma glam com esmalte preto, topete e enfeites, incluindo um anel de caveira brilhante na sua mão direita.
É preciso um músico talentoso para cantar, dançar e entreter por duas horas direto sem parar. É frequente dizer que não existem lendas na música nessa geração, artistas vem e vão tão rápido que às vezes é difícil acompanhar quem é a próxima “grande” coisa, mas julgando pela pura quantidade de talento que Lambert tem, é difícil ver um futuro na música no qual ele não seja parte dele.
Seu talento é imenso. Sua voz é poderosa e natural, mas suave e vulnerável. Seus modos flertador e sensual, eu lembro de uma hora que ele colocou a língua pra fora e segurou o microfone de forma sugestiva, porém não de forma vulgar ou ofensiva. Sua habilidade de fazer um show que colocaria o mais teimoso não dançarino de pé.
Se você só vai ver um show esse ano, faça com que seja de Lambert. Garanto que não ficará desapontado. Como alguém que já viu ele três vezes, confie em mim.
Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Aline Braga
Fonte: the AU review
Gente que orgulho desse ser humano! Só vejo elogios pra ele. Adam tinha que ser um mega astro pro resto do mundo, fora os Glamberts, do tipo que é Queen+Adam Lambert, sabe? De lotar estádios e esgotar ingressos em horas. Eu não entendo porque isso não acontece. Eu quero esse show.